O " alfero Cabral"... o mais "paisano" e "heterodoxo" dos comandantes que passaram pelo TO da Guiné...
... Até o Spínola um dia desabafou, no regresso à sua visita ao destacamento de Missirá: "- Porra, que não é só o alferes!... Estão todos apanhados!"
Lisboa > Belém > 10 de Junho > Sempre bendito entre as mulheres... Mas em Fá Mandinga e Missirá, em 1969/71, ainda não havia camaradas do sexo feminino, em terra, no mar ou no ar! (,tirando meia-dúzia de enfermeiras-paraquedistas que tinham o estatuto transcendente de "anjos do céu" que vinham resgatar mortos e moribundos).
Fotos: © Jorge Cabral (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Prefácio: “Cabral só há um, o de Missirá, e mais nenhum” (»)
por Luís Graça
Este bem podia ser o subtítulo, saudavelmente provocador, deste livro, se fosse imediatamente percetível, para o leitor de hoje, a referência ao antropónimo Cabral e ao topónimo Missirá…
Missirá ficava na “portuguesíssima província” da Guiné, “muito longe do Vietname”, hoje República da Guiné-Bissau, país independente, de língua oficial portuguesa. E Cabral não era o Amílcar, o senhor engenheiro e líder de um movimento nacionalista que combatia os “tugas”, mas o “alfero Cabral”, um personagem literário criado como um “alter ego” por Jorge Cabral…
Tal como muitos jovens da sua geração, o autor foi chamado para a tropa, ainda antes de acabar o seu curso de direito, e fez o caminho do calvário de muitos outros portugueses, milicianos ou do recrutamento geral (sem esquecer os militares do quadro), acabando mobilizado para a então “guerra do ultramar”. (Estamos a falar do tempo em que o serviço militar era obrigatório e havia, desde 1961, uma guerra em três frentes, a milhares de quilómetros de casa.)
Alferes miliciano, “atirador de artilharia”, nascido numa família de militares, sob uma frondosa árvore genealógica que já dera à Pátria “muitos Cabrais e que tais”, não desertou como outros “meninos das Avenidas Novas”: foi comandar o Pelotão de Caçadores Nativos, nº 63, dividindo a sua comissão entre Fá Mandinga e Missirá, entre 1969 e 1971, no Leste da Guiné, Sector L1, Bambadinca.
No regresso à Pátria, foi advogado e docente universitário. E continuou a ser do “contra” mas… “sempre discreto”. Um dia, em dezembro de 2005, apresentou-se à Tabanca Grande, à “tertúlia” criada à volta do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, nestes termos singelos:
“Através do blogue, recordo. E sinto. Vejo os rostos dos camaradas, oiço os sorrisos das crianças, e até, calcula, consigo admirar de novo os belos seios das bajudas. Peço permissão para pertencer à Tertúlia,, oferecendo o ‘pícaro’ de alguns episódios que vivi.”
Foi o início da série “Estórias cabralianas”, seguramente uma das mais populares que tivemos o privilégio de publicar, e que foi muito bem acolhida pela crítica literária de então… Cite-se, por exemplo, Torcato Mendonça: “Só tu, meu caro Jorge, me embacias os óculos com o cloreto de sódio que me saíram dos olhos e molharam os ditos”…
E, de facto, ninguém melhor do que o “alfero Cabral” para nos fazer (sor)rir, ao descrever, em traço grosso, numa frase, numa linha, num parágrafo, numa legenda, uma situação-limite, uma fantasmagórica personagem de carne e osso, um hilariante ambiente de caserna, um garboso chefe militar da “tropa-macaca”, um episódio grotesco mas sempre humaníssimo da nossa (co) vivência na guerra, enfim, uma cena rocambolesca, pícara, brejeira, relativamente à nossa passagem pela Guiné “em defesa da soberania portuguesa”.
Eu, que fui seu contemporâneo e camarada de armas, passei depois a ser fã das suas “short stories”, as “estórias cabralianas”, para mais sabendo que ninguém podia invejar o lugar de comandante deste tipo de destacamentos, isolados, na “linha de fronteira da guerra”, na terra de ninguém, guarnecido por pelotões de caçadores nativos, mais uns tantos “milícias” locais, com a família às costas, os cães e os tarecos, e mais meia dúzia de graduados e especialistas de origem metropolitano, à beira do abismo, esquecidos e abandonados...
Intrinsecamente do “contra” e “antimilitarista” (ou não tivesse sido ele também um “menino da Luz”), o criador das “estórias cabralianas” não tem qualquer propósito panfletário de denunciar a “guerra colonial”, pôr em causa a gloriosa tradição da “honra & glória” dos nossos africanistas, ou sequer de “ofender a instituição militar”, tão apenas o de manifestar a saudável loucura, própria dos seres humanos que são “condenados” ou “postos à prova” em situações-limite, face à morte, o sofrimento, as privações, o absurdo, o “non-sense”, a irrisão de uma guerra de fim de império... E aquela guerra, naquele espaço e tempo, tinha tudo isso.
Mas as “estórias cabralianas” são, também, um hino à idiossincrasia (lusitana e africana), à plasticidade comportamental dos nossos soldados, à enorme capacidade de resistência, de resiliência, de imaginação e de adaptação da nossa gente...
O Jorge Cabral que, quanto estudante universitário leu o Ionesco e conhecia o teatro do absurdo, não coloca o seu “alter ego” na situação, confortável, do marionetista... Ele faz parte, de alma e coração, da peça, dos adereços, do cenário, do texto e do contexto…
Devo dizer que Jorge Cabral foi o mais “paisano” dos militares que eu conheci na Guiné. Em Fá Mandinga e depois em Missirá, e sempre que ia a Bambadinca, não se limitava a ser um heterodoxo “tuga”, representante da tropa, oficial miliciano, ator e crítico ao mesmo tempo. Era também homem grande, pai, patrão, régulo, chefe de tabanca, conselheiro, psicólogo, ‘amigo do turra’, poeta, socioantropólogo, feiticeiro, ‘cherno’ (catequista), ‘mauro’ (padre), ‘médico (com a difícil especialidade de ‘obstetra e ginecologista’, “consertador de catotas”), sexólogo, advogado e não sei que mais.
À força de ser propalada e levada pelo vento, de bolanha em bolanha, a histórica e temível frase “Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum” terá tido um efeito “contrassubversivo” e até “perturbador” nas “hostes do PAIGC”… Ao reivindicar ser ele "o único e legítimo Cabral", punha em xeque, o outro, o de Conacri, o "usurpador", que defendia os seus pergaminhos de Kalashnikov na mão…
Chegou por certo aos ouvidos do temível Corca Só, o chefe da 'barraca' de Madina / Belel, a sul do Morés, a tal ponto que no tempo do "alfero Cabral” não mais voltou a meter-se com a malta de Missirá…
Em Missirá, um destacamento mais exposto às morteiradas, canhoadas e roquetadas do IN (abreviatura de inimigo) do que Fá Mandinga, contava-se que o "alfero Cabral”, mais do que temido, passara a ser "respeitado" (e quiçá "venerado") pelos “camaradas do PAIGC”, desde o famoso dia em que foi atrás deles, na bolanha, a apaziguá-los e a tranquilizá-los: “Vocês não fujam, não tenham medo!!!... Sou o Cabral!!!”...
Eis, pois, um verdadeiro Lawrence das terras do Cuor, na Guiné!... Alguns dos seus amigos e companheiros de Bambadinca (aonde ele ia com frequência matar a sede) chegaram a recear que ele ficasse completamente ‘cafrealizado’ ou ‘apanhado do clima’.
O “alfero Cabral” nunca acentua o lado do “bestiário da guerra” que há no Homo Sapiens Sapiens, mas sim o da sua humaníssima, frágil, quase tocante, condição de primata, de primus inter pares na ordem zoológica do mundo... O único animal que, afinal, consegue esta dupla proeza: (i) ser capaz de rir-se de si próprio; e (ii) e mostrar, pelo outro, compaixão (no seu sentido etimológico cum + passio: sofrimento comum, comunidade de sentimentos, partilha da dor… e prazer).
O seu sentido de humor é muito próprio: nu, de tanga (uma toalha à volta cintura), e de G3 às costas, é uma figura impagável, que nos acompanha, de princípio ao fim, fazendo destas “short stories” pérolas literárias, que só podiam ser fruto de um espírito aberto, fraterno, pacifista, sadio, maroto, provocador, lúcido, irreverente, desconcertante, descomplexado.
A par da imensa tragédia que provocou (com perdas e danos, materiais e simbólicos, irreparáveis), a guerra da Guiné foi também palco (hilariante) de muitas peças do Teatro do Absurdo (envolvendo as NT, o IN, os nossos oficiais superiores, o “Caco Baldé”, os nossos camaradas, a população local)...
Por outro lado, Jorge Cabral é um dos poucos que tem o engenho e a arte de nos conseguir falar (e comover), com um subtil toque de humor, de maneira descomplexada, das nossas relações com as mulheres locais, sem nunca cair na “ordinarice de caserna”…
Veja-se, por exemplo, essa fabulosa estória, da primeira vez que veio passar férias à Metrópole, em janeiro de 1970, a compra, num grande armazém de Lisboa, de trinta e oito sutiães de todos os tamanhos e cores, e que ele levou consigo, na bagagem, de regresso a Fá Mandinga, para oferecer às suas queridas bajudas. Mas não se pense, malevolamente, que ele tinha um harém: simplesmente organizou “a festa do corpinho, para a alegria das bajudas, que envergaram o seu primeiro sutiã”…
À laia de conclusão e incentivo para a leitura, acrescentarei este excerto de uma mensagem que em tempos lhe dirigi e que não perdeu nem acuidade nem atualidade:
“Só tu, meu querido Jorge, consegues pôr a malta e o resto a tropa a fazer... o pino!...Tu és a subversão total, o iconoclasta, o bombista-suicida, o terrorista intelectual, o humorista-mor e outras figuras que tais, que em muito contribuíram para o fim do nosso longo, vasto e glorioso Império... O teu humor é(era) subversivo, corrosivo, demolidor... Depois de te ler, um homem, um ‘tuga’, já não é mais o mesmo... Tu devias ir a tribunal militar, porque tu tiras a ‘tusa’... a qualquer combatente... Depois de te ler, quem é o combatente (até mesmo o de Alá!) que se sentirá com ‘tomates’ para ir combater na guerra, nas próximas ‘guerras santas’ que se avizinham?!”...
Luís Graça, editor do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (**)
O livro está à venda na Livraria Leituria (Rua José Estêvão, 45 A, Pascoal de Melo / Jardim Constantino, Lisboa).Preço de capa: 10 €
Compra "on-line" em www.leituria.com: envio correio: 10,00 €, mais 0,90 € de expedição, podendo ser pago por multibanco, transferência, PayPal, etc.
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 30 de outubro de 2020 > Guiné 61/74 - P21495: Agenda cultural (760): lançamento original, "on line", a partir do Jardim Constantino, ontem 5ª feira, do livro do Jorge Cabral, "Estórias Cabralianas" , 1º volume. Disponível na Livraria Leituria.
14 comentários:
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Obrigado, camarada Morais da Silva, já corrigi... Gosto em vê-lo por aqui, nas nossas caixas de comentários, que são as traseiras do blogue...LG
Quando vi que este livro era da autoria do Cabral, de quem muito li e tenho ouvido ouvi falar resolvi logo adquiri-lo. A juntar a outras razões, ele fala de Missirá, onde fui muitas vezes e onde passei/vivi também passei uns meses. Pelas datas ele deve ter estado lá depois do Beja Santos . Estou mais que curioso para ler o livro. Já quando li o primeiro livro do Beja Santos e descobri que ele tinha praticamente rendido a CC 1439 na "responsabilidade" sobre Missirá ( embora com uns meses de interregno,) logo que o comecei a ler o livro e vi referências dele à saudosa tabanca de Missirá ( sim, apesar de tudo muito saudosa, que não me faltam motivos para isso!) não pude deixar de ficar emocionado e mais ainda por ele falar do Zagalo, cujo contacto eu havia perdido e de quem nunca mais tinha sabido nada. O Zagalo, apesar das nossas profundas diferenças, era um amigo . E "perder" amigos é ainda hoje traumático para mim. Este foi de facto o começo da busca pelo Zagalo que, graças a dezenas de telefonemas daqui para muitas instituições de saúde em todo o Portugal, especialmente dos hospitais em Lisboa, o vim a descobrir na "Casa do Artista, onde ele estava internado depois dum forte AVC e onde junto com o Beja Santos ainda tivémos ocasião de o ir ver.
Mas, se estes motivos não fossem suficientes, depois de ler o prefácio do Luís Graça não há mesmo desculpa para não ler este livro. Vou "chatear" o Rui Chamusco para ele me comprar e enviar o livro, que ainda é a maneira mais fácil de o receber aqui.
Obrigado ao Cabral, ao Beja Santos e ao Luís Graça ( e outros haverá que talvez aparecem ainda) por tornarem possível reviver intensos momentos como os que foram os que passei em terras de Bambadinca, Finete e Missirá.
João , Nova Iorque
O nosso blogue tem sido uma "boa parideira"...Pusemos uma geração de homens duros de barba rija a escrever sobre os seus verdes anos e as suas aventuras e desventuras na já longínqua guerra da Guiné, 1961/74...
Já perdi a conta ao número de livros (de memórias, de ensaio, de ficção, de poesia, de historiografia...) que se publicaram, inspirados pelo nosso mágico, sagrado, secular, protetor... poilão!... Mas são dezenas e dezenas!... Um dia vou contar, um a um, os vinte e tal postes que já publicámos para identificar os postes com referências dos nossos grã-tabanqueiros!...
O Jorge Cabral é um dos nossos, e da primeira hora!... Merece ser lido, relido, acarinhado, apaparicado, comentado!... Ele merece, no mínimo, um "Olá, alfero Cabral, corpo de bó?!"...
E, se puderem, comprem o livro: são 10 aéreos, caramba!...E esperemos o 2º volume...
Para o João Crisóstomo: o Jorge Cabral é um camarada do meu tempo, chegou umas semanas mais tarde e ainda lá ficou, depois de mim, em no setor L1, Bambadinca, eu cheguei ao To DA Guiné em finais de maio de 1969 e regressei em março de 1971... O "alfero Cabral" foi comandante do Pel Caç Nat 63, em rendição individual, tendo divido a sua comissão emeter Fá Mandinga e Missirá... (Foi em Fá Mandinga, no seu tempo, que se começou a formar a 1º Companhia de Comandos Africanos, do cap comando graduado João Bacar Jaló, tendo como instrutor o cap inf Barbosa Henriques, infelizmente já falecido... mas também o nosso grã-tabanqueiro, cor inf e prof da Academia Militar, Morais da Silva.
É espantoso como o "alfero Cabral" e o "comando" Barbosa Henriques ficaram amigos para a vida... E eu diria que estavam nos antípodas... A camaradagem, caldeada na guerra, não tem barreiras, muito menos políticas, ideológicas, étnicas, religiosas, sociais, culturais ou outras...
Absolutamente deliciosa e 'tocante' a evocação que o "alfero Cabral" (que será sempr a segunda pele do Jorge Cabral) faz do 'comando' Barbosa Henriques, cabo-verdiano de origem, por ocasião da sua morte, e que ambos conhecemos e com quem convivemos, em Fá Mandinga e em Bambadinca, mas ele mais do que eu, ao ponto de se tornar seu amigo do peito...O "alfero Cabral", um antimilitarista apanhaddo pela guerra!...LG
_________________
19 DE FEVEREIRO DE 2007
Guiné 63/74 - P1536: In Memoriam... Barbosa Henriques (1938-2007), o ex-instrutor da 1ª Companhia de Comandos Africanos (Luís Graça / Jorge Cabral)
(...) O Meu Amigo, Barbosa Henriques
por Jorge Cabral
Confesso que, quando em Janeiro de 1970 me informaram que os Comandos Africanos vinham completar a instrução em Fá [, destacamento à guarda do Pel Caç Nat 63], não fiquei nada satisfeito. Ali me encontrava desde Julho de 1969, com os meus soldados e famílias, vivendo uma pacífica rotina, só de quando em quando interrompida, com a chamada para alguma operação para os lados de Xime ou de Mansambo.
Em Fevereiro, e após a Engenharia ter preparado as instalações, chegaram os Comandos Africanos, e conheci o Capitão Barbosa Henriques. Talvez porque os contrários se atraem, logo entre nós se estabeleceu uma relação cordial que veio dar lugar a uma verdadeira amizade.
Comandante do Destacamento, dependendo apenas de Bambadinca, não alterei em nada a minha forma de estar, continuando a andar semi-vestido, e a passar longo tempo na Tabanca, mas não hesitei em oferecer toda a colaboração, tendo até ajudado na instrução e servido de cripto.
Como Comando-Instrutor, o Capitão Barbosa Henriques era duro, severo, espartano, quase um centurião. Teve porém sensibilidade para me compreender, apreciando e mesmo alinhando, nalgumas loucuras, daquele estranho alferes. Sei que, estando em Bolama, ainda falava do Cabral, e da declaração de Amor à D. Rosa, que eu diante dele recitei no Café das Libanesas, em Bafatá (...).
Nos anos de 72 e 73, em Lisboa, convivemos, frequentando o Parque Mayer, suas Revistas e Coristas. Calculem que até me quis convencer a meter o chico, para ser seu adjunto no Forte das Raposeiras, pois ambos pertencíamos à Arma de Artilharia.
Creio que a última vez que o vi, foi em meados dos anos 80, quando almoçámos no Quartel onde estava colocado. Tinha boa memória, e recordou aquela vez que me havia pedido para fazer tiro de metralhadora a roçar a cabeça dos instruendos, e eu disparei tão alto que matei oito vacas na Tabanca de Biana.
- Bons tempos Cabral, consigo ia ficando maluco - disse-me então.
- E eu ia ficando Comando - retorqui ao meu único amigo Capitão.
Fora de Lisboa, não pude comparecer no funeral, mas a sua morte entristeceu-me, e é com saudade que lembro o Capitão Barbosa Henriques, meu Amigo. (...)
facebook...ando
Paulo Abrantes Santiago [, cmdt do Pel Caç Nat 53] [comentando o vídeo de apresentação do livro, pelo autor]
Que posso dizer? Ri-me e brotaram-me umas lágrimas.
Quem esteve num Pel Caç Nat compreende, e se tens saudades de Missirá, eu tenho-as do Reordenamento de Contabane (Sinchã Sambel) onde vivi os últimos meses de comissão,e também saudades daqueles que comandei.
Um grande abraço,e tenho pressa em ler o livro.
28 out 2020
https://www.facebook.com/jorge.a.cabral
Facebook...ando:
Marina Melo [ex-aluna do prof Jorge Cabral]
29 de outubro às 21:52
·
O melhor professor do mundo!
Obrigada Professor Jorge Almeida Cabral pela diferença e, desculpe discordar, enorme competência!
Que bom foi ouvi-lo e vê-lo.
Um enorme privilégio aprender consigo, não só, direito mas principalmente ser Pessoa.
Bem haja, alma mor.
Lerei pela aurora e ao serão.
https://www.facebook.com/jorge.a.cabral
Facebook...ando:
Andreia Filipa
29 de outubro às 23:01
Parabéns Professor Jorge Almeida Cabral pela sua obra, pelos ensinamentos e pelas memórias do ISSSL {Instituto de Serviço Social de Lisboa].
Obgda por fazer parte das Vidas destas "Almas Peregrinas".
Finalmente o livro, grande abraço Jorge, vou já encomendar. Henrique Matos
Henrique, bom dia!...Sê bem vindo!... Há que séculos!...Luís
Textos excepcionais sobre a nossa guerra, e sobretudo, os mil anexos do sentir com sexo,ternura e infindáveis encantamentos, um documento notável, de leitura mais do que obrigatória para vinte ou trinta gerações, que nos seguem. Parabéns, meu caro Jorge Cabral.
Abraço,
António Graça de Abreu
Obrigado Luís, só agora vi o teu comentário. Pouco interventivo é verdade, mas seguindo sempre o Blog. Aquele abraço, Henrique Matos
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