1. A Suécia (então parceiro comercial de Portugal desde o ano de 1960, no âmbito da EFTA - Associação Europeia do Comércio Livre) e a Guiné-Bissau nunca tiveram, até ao final da década de 1960, praticamente quaisquer ligações (históricas, comerciais, ou outras).
Tor Sellström, do Instituto Nórdico de Estudos Africanos, é autor de um livro, de 290 páginas, sobre "A Suécia e as lutas de libertação nacional em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau" (publicado em 2008, em versão portuguesa). (Vd. ficha técnica a seguir.)
Nessa publicação conta-nos como é que de repente certas organizações suecas de solidariedade com a luta dos povos da África Austral e o governo sueco começaram a interessar-se pelo que se estava a passar naquele pequeno país de África Ocidental, que era/é a Guiné-Bissau, um território então sob administração portuguesa, com um escasso meio milhão de habitantes, e com um pequeno partido nacionalista, o PAIGC; a lutar pela sua independência.
E não apenas a interessar-se: a partir de 1969, a Suécia a dar uma "ajuda humanitária", substancial, que se prolongou muito para além da independência, até meados dos anos 90.
Passados estes anos todos, julgamos que ainda tem algum interesse, para os nossos leitores, saber um pouco mais desta história e dos seus meandros
Vamos continuar a seguir esta narrativa, reproduzindo, com a devida vénia, mais um excerto do livro de Tor Sellström. Já chamámos, logo no início, a atenção para alguns factos e dados que merecem a nossa contestação ou reparo crítico, nomeaadamente quando o autor fala do trajeto do PAIGC e do seu líder histórico, não citando fontes independentes e socorrendo-se no essencial da propaganda do PAIGC (ou de fontes que lhe estavam próximas)...
Já apontámos, nos postes anteriores, para alguns exemplos desse enviesamento político-ideológico: (1) a greve dos trabalhadores portuários do Pijiguiti e o papel do PAIGC; (ii) a batalha do Como: (iii) o controlo de 2/3 do território e de 400 mil. habitantes por parte do PAIGC; (iv) as escolas, as clínicas e as lojas do povo nas "áreas libertadas"; (v) o assassassinato de Amílcar Cabral. etc. .
O texto (na parte que nos interessa, a ajuda sueca ao PAIGC, pp. 138-172) tem demasiadas notas de pé de página, que podem ser úteis do ponto de vista documental mas sáo extremamente fastidiosas para a generalidade dos nossos leitores. (Vamos mantê-las, para não truncar a narrativa; podem ser lidas na diagonal)
Os negritos são nossos: ajudam a destacar alguns dos pontos importantes do texto. O "bold" a vermelho são passagens controversas, são uma chamada de atenção para o leitor, devendo merecer um comentário crítico (ou o recurso a leituras suplementares).
Corrigimos os excertos seguindo o Acordo Ortográfico em vigor.
Para já aqui ficam os nossos agradecimentos ao autor e ao editor, Nordiska Afrikainstitutekl (em inglês, The Nordic Africa Institute).
Ficha técnica:
Tor Sellström - A Suécia e as lutas de libertação nacional em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Nordiska Afrikainstitutekl, Uppsala, 2008, 290 pp. Tradução: Júlio Monteiros. Revisão: António Lourenço e Dulce Åberg. Impresso na Suécia por Bulls Graphic, Halmstad 2008ISBN 978–91–7106–612–1.
Disponível em https://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:275247/FULLTEXT01.pdf
(Também disponível na biblioteca Nordiska Afrikainstitutekl (ou Instituto Nórdico de Estudos Africanos) aqui, em "open acess" .)
Resumo dos excertos anteriores (*):
Com base numa decisão parlamentar aprovada por uma larga maioria, a Suécia tornou-se em 1969 o primeiro país ocidental a dar ajuda oficial aos movimentos nacionalistas das colónias portugueses (MPLA, PAIGC, FRELIMO). O PAIGC vai-se tornar o principal beneficiário dessa ajuda (humanitária, não-militar). Muito também por mérito de Amílcar Cabral e da sua habilidade diplomática. Até então, e sobretudo na primeira metade da década de sessenta, o debate na Suécia sobre a África Austral tinha quase exclusivamente sido centrado na situação na África do Sul, onde vigorava o apartheid.
O êxito da campanha contra a participação da empresa sueca ASEA no projecto de Cahora Bassa em Moçambique, por volta de 1968–69, na altura em que decorria a guerra do Vietname, levou a que os principais grupos de pressão (“Grupos de África”, oriundos de cidade como Arvika, Gotemburgo, Lund, Estocolmo e Uppsala) se ocupassem quase em exclusivo da luta armada nas colónias portuguesas, com destaque para a Guiné-Bissau(Parte I).
Em 3 páginas (pp. 141-143), o autor faz um resumo da "luta de libertação na Guiné-Bissau", usando unilatereal e acriticameente informaçáo propagandística do PAIGC, alguma particularmente grosseira como a pretensão deste de controlar 400 mil habitantes... (Parte II).
Nas páguinas 144-147, fala-se dos primeiros contactos com o PAIGC e das primeiras visitas ao território (Parte III).
Excerto do índice (pág. 4)
O PAIGC da Guiné-Bissau: Desbravar terreno | Pág. |
As colónias portuguesas no centro das atenções | 138 |
A luta de libertação na Guiné-Bissau | 141 |
Primeiros contactos | 144 |
Caminho para o apoio oficial ao PAIGC | 147 |
Uma rutura decisiva | 152 |
Necessidades civis e respostas suecas | 154 |
Definição de ajuda humanitária | 157 |
Amílcar Cabral e a ajuda sueca | 161 |
A independência e para além dela | 168 |
Uma ruptura decisiva (pp. 152-154)
A missão de apuramento de factos de Curt Ström em maio de
1969 moldou de uma forma geral a futura ajuda sueca ao PAIGC. A caminho da
Guiné-Conacri, Ström começou por visitar o Senegal, onde viviam na altura mais de
50.000 refugiados da Guiné-Bissau (70).
Constatou que os refugiados eram bem recebidos pelas
autoridades senegalesas. Além disso o Alto Comissariado das Nações Unidas para
os Refugiados financiara a construção de trinta escolas para crianças
refugiadas (71). Foi este o pano de fundo que serviu a Ström para concluir que
”não há razão para a ASDI apoiar as atividades de ajuda em prol dos refugiados
no Senegal” (72).
A Suécia não dispunha de representação oficial na Guiné-Conacri (73) e a ajuda que dava ao desenvolvimento não cobria esta antiga colónia francesa. As primeiras conversações de Ström com as autoridades em Conacri realizaram-se num contexto ”não isento de fricções” (74).
Ao mesmo tempo que confirmavam que a ajuda ao PAIGC seria bem-vinda, ndeixavam bem claro que a Guiné-Conacri esperava, como compensação, algum apoio.
No seu relatório, o representante da ASDI concluiu que ”as contribuições a favor do PAIGC que não satisfaçam algumas das muitas necessidades enumeradas pelo governo da Guiné não parecem muito aconselháveis” (75).
O governo sueco acabou por concordar com este ponto de vista, dando um apoio limitado ao sector da educação da República da Guiné.
De acordo com Stig Lövgren, que viria a ser responsável pelo
programa de concursos públicos da ASDI para aprovisionamento de bens para o
PAIGC, ”tivemos de criar um compromisso especial com a Guiné-Conacri, que
permitisse pôr as coisas a funcionar.
[...] O preço que a Suécia teve de pagar foi o fornecimento de uma tipografia totalmente equipada, a ser usada no sector da educação” (76).
As conversações de Ström com o PAIGC foram bastante simples. No seu relatório, descreveu Amílcar Cabral, secretário geral do PAIGC, como ”um jovem agrónomo bastante jovial, elegante, intelectual e um conversador desenvolto e muito animado. Nada de apelos patéticos nem declarações solenes. As suas intervenções eram objectivas, claras e concisas” (77).
Ström ficou
também impressionado com o ambiente no quartel-general do PAIGC em Conacri:
”O trabalho era, tanto quanto nos era possível avaliar, marcado pela determinação e pela eficiência” (78).
O representante da ASDI não
entrou nas zonas libertadas da Guiné-Bissau, e uma visita planeada ao hospital
do PAIGC em Boké no norte da República da Guiné teve de ser cancelada, seguindo
instruções do governo do país nfitrião. Teve, contudo, oportunidade de avaliar
a situação de duas escolas do PAIGC em Conacri, onde constatou a falta de
condições materiais, mas um espírito e ambiente geral ”digno de louvor” (79).
As conversações sobre uma possível ajuda futura da Suécia ao PAIGC foram conduzidas diretamente por Cabral que, de acordo com o relatório escrito por Ström, sublinhava que precisava de quase tudo e que ”era mais fácil dizer à Suécia aquilo de que não precisava” (80).
Dessa lista faziam parte, de forma assinalável, armas, material militar bem como bolsas de estudo (81), que o PAIGC podia obter de outras fontes (82). Fazendo referência ao pedido discutido com a ASDI aquando da visita de Cabral à Suécia em Novembro de 1968, as partes acabaram por chegar a acordo quanto a uma proposta nas áreas da saúde. educação e bens de primeira necessidade ”dentro e fora das zonas de combate” (83).
O apoio pretendido era constituído por remessas de bens e equipamento, a serem enviadas para o PAIGC em Conacri (84). O PAIGC tinha, de acordo com informações fornecidas por Cabral, a capacidade de armazenamento necessária na capital da Guiné, sendo depois a ajuda material transportada para a Guiné-Bissau pelo departamento de logística do PAIGC, que integrava cerca de 150 pessoas e que dispunha de alguns camiões, doados pela OUA e pela União Soviética (85).
Antes de Ström regressar à Suécia, recebeu do PAIGC listas pormenorizadas dos artigos a fornecer. Quanto a bens de primeira necessidade, figuravam da lista alimentos como leite em pó e conservas de carne e de peixe, além de bens de consumo, como têxteis, cobertores, utensílios domésticos e ferramentas agrícolas.
A mercadoria destinava-se aaos ”armazéns do povo”, criados pelo PAIGC nas zonas libertadas. Ficou desde o início patente que a maior parte dos artigos a fornecer pela proposta ajuda humanitária sueca se destinava às atividades civis do movimento de libertação no território da Guiné-Bissau.
Apesar dos problemas encontrados junto das autoridades de Conacri, no relatório de Ström ao director geral da ASDI recomendava-se, em junho de 1969 que, no seguimento de uma declaração de esclarecimento feita pelo parlamento sueco, fosse atribuído ao PAIGC um milhão de coroas suecas para aquisição de vários artigos nas áreas indicadas, durante o ano fiscal de 1969–70 (86).
Com o apoio do Comité Consultivo para a Ajuda Humanitária (87), Michanek enviou em julho de 1969, uma recomendação ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Nilsson, que lhe pôs o seu selo de aprovação.
A primeira remessa no âmbito do programa global oficial sueco de ajuda a um movimento de libertação africano saiu de Roterdão, na Holanda, com destino ao PAIGC, a 29 de setembro de 1969 (88). Amílcar Cabral estava nessa altura a realizar mais uma visita à Suécia, desta feita com o objetivo de marcar presença no congresso do Partido Social-Democrata (89).
Dez meses após a sua primeira visita à Suécia, pôde constatar no terreno os frutos dos seus esforços diplomáticos (90).
______________
70. Curt Ström: ”Reserapport” (”Relato de viagem”), ASDI, Estocolmo, 13 de junho de 1969 (SDA).
71. Ibid. Quinze das escolas foram construídas com contribuições da Noruega.
72. Ibid. Durante a sua visita ao Senegal, Ström encontrou-se com Benjamin Pinto-Bull, o líder da organização de libertação rival da Guiné, a FLING. Pinto-Bull afirmava que a sua organização tinha ”um apoio mais forte junto do povo da Guiné-Bissau do que o PAIGC”, mas Ström nunca ficou disso convencido nem muito impressionado com o líder da FLING.
73. Durante as suas reuniões em Conacri, Ström descobriu que o governo da República da Guiné e o PAIGC tinham ”fortes suspeitas” sobre o cônsul sueco no local. Amílcar Cabral afirmou que não queria que o cônsul tivesse qualquer participação numa eventual futura ajuda sueca (ibid)
74. Ibid.
75. Ibid.
76. Entrevista com Stig Lövgren, p. 314. O governo sueco não
recebeu pedidos semelhantes na África Austral, onde havia representações
diplomáticas e onde os países anfitriões recebiam importantes ajudas suecas
para o desenvolvimento.
77. Curt Ström: ”Reserapport” (”Relatório de viagem”), ASDI,
Estocolmo, 13 de Junho de 1969 (SDA).
78. Ibid.
79. Ibid.
80. Ibid.
81. O PAIGC havia, mais tarde, de abrir exceções a esta posição geral quanto às bolsas. Utilizando fundos da ASDI, o irmão mais novo de Amílcar Cabral, Fernando Cabral, iniciou estudos de medicina, na área da cirurgia torácica, em Estocolmo, em finais de 1972 (Carta de Onésimo Silveira a Marianne Rappe, Uppsala, 21 de Outubro de 1972) (SDA).
82. No seu relato, Ström declara que os doadores mais importantes do PAIGC eram a Organização de Unidade Africana, a União Soviética, a República Democrática Alemã e a Checoslováquia.
A ajuda da República Popular
da China terminara cerca de cinco anos antes, facto que mereceu o seguinte
comentário de Cabral: ”É verdade que precisamos de ajuda, mas não precisamos de
Senhores” (Curt Ström: ”Reserapport”/”Relato de viagem”, ASDI, Estocolmo, 13 de junho de 1969) (SDA).
83. Ibid.
84. Havia muito poucas ligações entre a Suécia e a República
da Guiné. No início, a ASDI teve dificuldade em encontrar uma companhia de
navegação que fizesse viagens regulares para esse país mas acabou por utilizar
os serviços de uma empresa dinamarquesa, que fazia ligações regulares com
alguns portos da África Ocidental, entre os quais Conacri (Entrevista com Stig
Lövgren, p. 314).
85. Curt Ström: ”Reserapport” (”Relatório de viagem”), ASDI,
Estocolmo, 13 de Junho de 1969 (SDA).
86. Curt Ström: ”Reserapport” (”Relatório de viagem”), ASDI, Estocolmo, 13 de Junho de 1969 (SDA).
87. CCAH: ”Protokoll” (”Actas”), Estocolmo, 5 de junho de 1969 (SDA). Nesta ocasião, Curt Ström fez uma exposição oral das conclusões a que chegou durante as visitas ao Senegal e à República da Guiné.
88. ASDI: ”Fortsatt svenskt stöd till Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde” (”Continuação do apoio sueco ao PAIGC”), Estocolmo, 19 de novembro de 1970 (SDA). Como se verá nas tabelas em anexo, as contas da ASDI não reflectem quaisquer pagamentos ao PAIGC durante o ano fiscal de 1969–70. As entregas feitas em 1969–70 foram debitadas pela primeira vez em 1970–71.
Num relatório exaustivo, datado de maio de 1970, Cabral acusava, contudo, receção e registava a distribuição de ajuda sueca durante o ano fiscal de 1969–70 (PAIGC: ”Sur l’aide humanitaire de la Suède à notre parti: Rapport bref et proposition d’aide” (”Informações sobre a ajuda humanitária da Suécia ao nosso partido: Breve relatório e proposta de ajuda”), Conacri, 19 de maio de 1970) (SDA).
89. O Congresso elegeu Olof Palme como líder do partido e primeiro ministro. Menos de um mês antes, a ASEA retirara-se do controverso projecto de Cahora Bassa em Moçambique.
O Partido Social-Democrata no poder tinha agora a possibilidade de assumir verdadeiros compromissos com a causa da libertação de África, tanto junto do líder convidado da FRELIMO. Marcelino dos Santos, quanto do secretário geral do PAIGC, Amílcar Cabral.
Para Palme, tratava-se
de algo de enorme significado. Deu início ao seu mandato como primeiro ministro
sueco, sem grandescomplicações económicas relativas à África Austral, pois
dispunha de uma declaração do parlamento a favor da ajuda oficial directa aos
movimentos de libertação em África, e dispondo já dos primeiros exemplos
concretos dessa ajuda.
Com este pano de fundo não surpreende que, enquanto
indivíduo, se tenha identificado muito com a ajuda dada pela Suécia aos
movimentos de libertação em África.
90. Cabral voltou a Estocolmo em junho de 1970 para discutir
o pedido do PAIGC no sentido de a ajuda sueca se prolongar para 1970–71 (SIDA:
”Fortsatt svenskt stöd till Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde”/ASDI:
”Continuação do apoio sueca para o PAIGC”, Estocolmo, 19 de Novembro de 1970)
(SDA).
[ Seleção / adaptação / revisão / fixação de texto / itálicos / bold, para efeitos de publicação deste poste no blogue: L.G ]
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 28 de julho de 2023 > Guiné 61/74 - P24510 Antologia (93): "A Suécia e as lutas de libertação nacional em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau", por Tor Sellström (2008). Excertos: o caso da ajuda ao PAIGC – Parte IV
2 comentários:
Gostava de saber mnais sobre as relações do PAIGC com a China... A China terã mesmo fechado a torneira em 1964 ?
Durante a minha comissão em no sector L1, 1969/71, ainda me lembro de ver invõlucros de granadas (canhão s/r ? LGFog ?...), pintados de cor amarela e com caracterers chineses... É possível que o Amílcar, hábil diplomata, na questão do difrendo sino-soviético, tenha optado pelos russos, por razões de convenicència: estavam bem implantados na Guiné-Conacri e eram, com a RDA e a Checoslováquia, além da OUA, o grande fornecedor de material de guerra ao PAIGC... Por poutro lado, eram mais fáceis (e rãpidas) as comunicações e os transportes,,, Por outro lado ainda, a "revolução cultural chinesa", que vai de 1966 a 1976, isoulou tam,bém a China, que esteve mergulhada num lomgo período de guerra civil...
Terá razão de ser a afirmção do autor do livro ?
(...) A ajuda da República Popular da China terminara cerca de cinco anos antes, facto que mereceu o seguinte comentário de Cabral: ”É verdade que precisamos de ajuda, mas não precisamos de Senhores” (...)
Para uma organização como o PAIGC que teria uns escassos milhares de homens (5 a 6 mil) em armas ns vases mais recuadasa, e nas "barracas"junto às fronteiras e no interior território guineense, "um departamentio de logístcia com 150 indivíduos" não seria prpopaganda a mais, para impressionar os suecos ?
Não estamos a contae com os desgraçados dos carregadfores civis que alombavam com o material à cabeça e às costas, fazendo durante vários dias extensos percursos, de sul pra norte, ao sol e à chuva, e que por certo seriam "voluntários à força"...
Os camiões (russos) só eram usadaos no interior da Guiné-Conacri e nas proximidades da fronteira... (Na época das chuvas, o território era intransitável.)
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