domingo, 3 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P24912: Notas de leitura (1642): Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (1931-1939) - Parte III: A lenda de Ohbapuma (ilha de Orango, arquipélago dos Bijagós)


Nota de LG: 

Lapso de registo ou transcrição: Mancane deve "Mancanha", e Nolu deve ser "Nalu"...  Unnhocomo é "Unhocomo" (a ilha mais ocidental do arquipélago dos Bijagós)... "Campune" é rapariga antes do casamento, bajuda (termo já grafado nalgum dos nossos dicionáros)."Cabarro"/rapaz" ainda não está grafado com este significado.
 
Armando de Landerset Simões terá nascido em Moçambique, Caconda, em 1909. Além de funcionário da administração colonial, tem livros publicados como Simões Landerset, nomeadamente  "Babel negra: etnografia, arte e cultura dos indígenas da Guiné" (Porto, Oficinas Gráficas de O Comércio do Porto
1935) (prefácio de Norton de Matos).

A ilha de Orango, a mais afastada, do arquipélago dos Bijagós (2,6 mil km2 e  34,2 mil hab.) tem, segundo a "Wikipedia, uma área aproximada de 272,5 km e 1.250 Hab (2009).

A ilha conjuntamente com as ilhas de Meneque, Orangozinho, Canogo e Imbone, bem como os ilhéus de Adonga, Canuopa e Anhetibe fazem parte do Parque Nacional de Orango.  "No parque existe uma colónia de hipopótamos e de acordo com as crenças religiosas da população local, o hipopótamo é um animal sagrado, pelo que não pode ser morto ou ferido. Outros animais que se podem encontrar são as tartarugas marinhas e manatins africanos."
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1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Gostava de ir Orango, se tivesse saúde. Daqui a 50 anos o mar voltará a reclamar aquela nesga de terra.