Guiné > Região de Tombali > Guileje > Pel Caç Nat 51 > c. jan 69/jan 70 > Foto nº 13 do álbum do Armindo Batata > Um dos guineenses do Pelotão cozendo a bianda em fogão a petróleo. Detalhe: cunhete, em madeira, de granadas de morteirete 60 mm, m/968 (FBP), c/ Acessórios... A servir de móvel, improvisado (*).?
Foto: © Armindo Batata / AD - Acção para o Desenvolvimento (2007). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Para Bom Observador, Meia Palavra Basta... A nova série, ao servir de passatempo para o verão que aí vem...E começamos com esta curiosa foto do Armindo Batata: em Guileje, tal como noutros "resorts" turístico-militares do nosso tempo, improvisava-se, desenrascava-se, sobrevivia-se... Tudo se aproveitava, nada se deitava fora. Nomeadamente caixotes e cunhetes de munições, em madeira... Havia falta de mobiliário: cadeiras, bancos, mesas, secretárias, cacifos, estrados, etc.
Vendo a foto, pergunta-se: qual era a proveniência das granadas de morteirete 60 mm ?... Onde se fabricavam ?
Era uma das nossas melhores armas no mato, em resposta a uma emboscada do IN: versátil, fácil de transportar, fácil de usar, eficiente, segura (contrariamente ao dilagrama), e terrivelmente eficaz, com um bom apontador... Nm precisava de prato: a ponta da bota, o joelho, o chão (desde que fosse duro)... bastavam para apoiar o cano!... E depois, era só metê-las, às "ameixas", no sítio certo...
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Nota do editor:
(*) Vd. poste de 5 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25604: História do Pel Caç Nat 51 (1966/74) - Parte I: Guileje, ao tempo da CART 2410 (jan 69/jan 70) (Armindo Batata)
1 comentário:
A pergunta é: onde se fabricavam estas granadas ? Portugal tinha na época uma indústria de guerra, nem tudo era importado...
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