sexta-feira, 7 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25615: S(C)em Comentários (39): E as "cunhas" (o factor C) eram como as bruxas: "yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay"

Cortesia de Freepik (2024)
1. Excerto do poste P19108 (*):


O nosso camarada C. Martins (ex-alf mil art, cmdt, 23º Pel Art, Gadamael Gadamael, 1973/74), e que é médico de família, hoje reformado, na sua terra (razão por que nunca quis dar a cara)..., citava há tempos o seu avô que, na inauguração da escola local, em pleno Estado Novo, ouviu da boca de um manda-chuva esta rotunda "verdade sociológica":

 "O escritório, para o rico; a enxada, para o pobre"... 

No fundo, é uma variante do ditado alentejano: 

"A rica teve um menino, a pobre pariu um moço"...

Não nascemos nem sequer morremos iguais, embora sejamos todos feitos - com a sua licença, caro leitor -, da mesma "merda"... E, ao longo da vida, há outros fatores que nos continuam a diferenciar, e que explicam por que é que o "ascensor social" não pára, para toda a gente,  em todos os "andares" ...

No caso da tropa, da arma e da especialidade, e da mobilização para o Ultramar (eufemismo para "guerra", "guerra colonial"...), o berço, o estatuto socieconómico dos pais, as habilitações literárias, os testes psicoténicos, o mérito, a instrução militar e o famoso factor C [a "cunha") e, já agora, a "sorte" e os "santinhos" ou os "bons irãs" ... ajudam a explicar muita coisa...

Didático, com graça, com ironia, mas naturalmente de forma redutora, o C. Martins queria dizer que o "pobre" ia para atirador de infantaria ("tropa-macaca"), o "remediado" ia para cavalaria, o "remediado com estudos" para a artilharia... e os "ricos" e os gajos com cunhas, esses, desenrascavam-se muito melhor: tinham especialidades que os livravam de ir para o Ultramar ("ir para fora"...) ou ficavam no "ar condicionado" de Bissau, Luanda ou Lourenço Marques... (Bom, falamos do Exército, e do serviço militar obrigatório, não queremos "guerras" com a Academia Militar, a Reserva Naval, a FAP, as tropas especiais, etc.)

O retrato pode ser grosseiro, mas, na época da guerra do ultramar / guerra colonial, não andaria muito longe da "verdade sociológica" do avô beirão do dr. C. Martins... Na sociedade portuguesa, tradicionalmenmte clientelar,  ser "filho de algo" sempre foi, historicamente, importante, se não mesmo decisivo. 

O mérito é uma noção recente, capitalista, burguesa, coisa de há menos de 100 anos... E a "cunha" (o factor C) era como as bruxas: que as havia, havia, e toda a gente "mexia (ou procurava mexer) os seus pauzinhos"... (**)
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 17 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19108: 'Então, e depois? Os filhos dos ricos também vão pra fora!'... Todos éramos iguais, mas uns mais do que outros... Crónicas de uma mobilização anunciada (1): Valdemar Queiroz (ex-fur mil at art, CART 2479 /CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70)


(**) Último poste da série > 29 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25579: S(C)em Comentários (38): Gandembel, em que é que foi diferente dos 3 G (Guileje, Guidaje, Gadamael ?) (Alberto Branquinho, ex-alf mil, CART 1689 / BART 1913, Fá, Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69))

Guiné 61/74 - P25614: Notas de leitura (1698): Factos passados na Costa da Guiné em meados do século XIX (e referidos no Boletim Official do Governo Geral de Cabo Verde, anos 1855 a 1857) (6) (Mário Beja Santos)


1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá, Finete e Bambadinca, 1968/70), com data de 5 de Abril de 2024:

Queridos amigos,
Ainda que de forma ténue, chega uma organização administrativa para a Guiné das Praças e Presídios, aparece igualmente uma administração judicial, Honório Pereira Barreto continua a ser a figura tutelar, é um Governador altamente respeitado, intervém na hora própria, procura cortar cerce as sublevações, algumas delas geradas por atos de vingança, insurreições de régulos, estabelece acordos, corresponde-se regularmente com o Governador Geral, António Arrobas, este trata Barreto com uma enorme deferência; peço a atenção do leitor para duas prosas raras, a carta do cirurgião Francisco Frederico Hopffer, a intervenção de D. Pedro V aquando um ataque a Cacheu, mandando castigar quem foi timorato ou praticou mão-baixa. Moral da história, a Guiné já aboliu a escravatura, toda a população é liberta, os interesses pela agricultura vão entrar na rampa de lançamento.

Um abraço do
Mário


Factos passados na Costa da Guiné em meados do século XIX
(e referidos no Boletim Oficial do Governo Geral de Cabo Verde, anos 1855 a 1857) (6)


Mário Beja Santos

Com discrição, vai-se introduzindo na colónia uma certa organização administrativa, a despeito da penúria de meios. É o caso da portaria n.º 123-A publicada no n.º 74, ano 1855, de 6 de agosto, temos um Regulamento da Organização Administrativa para a Guiné Portuguesa. Em síntese, o Distrito da Guiné fica dividido em dois concelhos e os concelhos em praças e presídios. A Praça de Bissau, o Presídio de Geba, Bolama e mais pontos dependentes de Bissau, formam o concelho de Bissau. A Praça de Cacheu, os Presídios de Farim, Ziguinchor, o Ponto Alvarenga e os mais dependentes de Cacheu e Presídios anexos, formam o concelho de Cacheu. O Distrito é administrado por um governador residente em Bissau, que será a capital, haverá Comissões Municipais compostas pelo administrador e por vogais.

Compete ao governador fazer tratados de paz e comércio com os gentios, bem como declarar-lhes a guerra nos casos em que o exija a segurança da Guiné Portuguesa ou a dignidade nacional ofendida; regular todos os anos os donativos, presentes, pensões que devem fazer e pagar aos chefes das tribos, ou aldeias, com as quais o Distrito estiver em relações. Haverá um Conselho de Administração, a presidir pelo Governador, um oficial de 1.ª linha mais graduado, tesoureiro, juiz Forâneo e um secretário do Governo. O mesmo regulamento da organização administrativa refere uma Administração Paroquial, prevendo em cada uma das Praças de S. José de Bissau e de Cacheu a existência de um Regedor de Paróquia. Mais refere a Administração dos Grumetes, prevendo em cada Praça ou Presídio a existência de um juiz dos Grumetes.

Estamos em 1856, o n.º 83 do Boletim, com data de 16 de fevereiro, refere que o senhor Comendador Honório Pereira Barreto, Tenente-Coronel de 2.ª linha e Governador da Guiné ofereceu gratuitamente todo o emadeiramento para a construção de um edifício para a residência do Governador da Guiné. Também os negociantes da Guiné Portuguesa, à frente dos quais se acha o seu ilustrado Governador Honório Pereira Barreto, responderam ao convite o Exmo. Governador Geral da Província fazendo donativo de 2:500$000 reis em arroz para socorro dos habitantes de Cabo Verde. Estamos no ano da libertação de escravos e de uma sucessão de fomes e epidemias, mormente em Cabo Verde. Aparecem referências aos Curadores dos Escravos e Presos Pobres.

No n.º 199, do mesmo ano 1856, 31 de outubro, um conjunto de personalidades dirige-se ao Governador Geral agradecendo-lhe a organização administrativa que deu a Bissau, “senão que também a concepção de serem arrematados os direitos das Alfândegas, único meio de obstar a que a Fazenda Pública seja delapidada com manifesto prejuízo dos negociantes de boa fé; os quais, em razão dos enormes direitos, ultimamente legislados, se veriam na dura alternativa de prevaricar ou abandonar o comércio”.

Um dos documentos mais impressionantes que pude ler consta do Boletim Oficial n.º 2, 1857, com data de 23 de março. Escreve o Dr. Francisco Frederico Hopffer, cirurgião de 2.ª classe:
“Com quanto o meu estado de saúde seja valetudinário (com falta de saúde, ou estar enfermiço) sofrendo eu de palpitações do coração e do sistema nervoso de um modo atroz, tudo resultado do meu destacamento de vinte meses na Guiné, de onde há apenas catorze dias regressei, todavia não posso continuar a gozar a licença que me foi concedida, vendo a minha pátria em perigo, pela epidemia colérica que lhe bate à porta. Estou fraco e exausto de forças físicas, mas sobeja-me a vontade de servir aos meus conterrâneos. O tempo das epidemias é o campo de glória para o facultativo, e bem dura nos custa essa glória.
Doente e alquebrado, assentado no hospital, ministrarei os cuidados da minha profissão aos que deles carecem. Se não puder, pela úlcera que ainda tenho nos pés, ir ver os doentes, andando, vê-los-ei numa cadeirinha. Finalmente, quero morrer no meu posto de honra, onde gloriosamente já sucumbiram dois colegas.”


Outra curiosidade, no Boletim n.º 207, ano de 1858, 20 de janeiro, vem do Ministério da Marinha e Ultramar a seguinte informação. Houvera correspondência do ministro dos Estados Unidos na Corte de Lisboa, pedindo que, por motivos relacionados com certas indagações científicas, se obtenham porções de cabelo das diversas raças do homem assim como de todas as espécies animais de que se possam conseguir. Por esta circular, o Governador Geral apela a que se satisfaça o pedido. Os assuntos da escravatura continuam na ordem do dia. No Boletim n.º 208, de 7 de fevereiro, fazem-se referências à atividade da Junta Protetora dos Escravos Libertos, autoriza-se o Governador Honório Pereira Barreto a passar cartas de alforria aos indivíduos que haja ou venha de futuro a haver na Guiné Portuguesa.

E Honório Pereira Barreto continua a ser a figura central da Guiné. No Boletim nº12, 1857, de 31 de agosto, aparecem cópias de duas convenções celebradas pelo Governador Barreto e pessoas notáveis de Cacheu com os gentios de Cacanda e Nagas, segue-se o louvor real. Nesse mesmo Boletim, o rei pede ao Governador Geral o maior escrúpulo na escolha do oficial a quem nomear como Governador de Cacheu, para não se repetirem situações como a que se passara em 8 de julho quando a praça de Cacheu fora atacada pelos gentios de Cacanda, quem repeliu valentemente o ataque foi o administrador do concelho, o governador militar recursara-se determinantemente a dar as proveniências e ordens mais convenientes, o dito Governador ia ser enviado para Conselho de Guerra, tratava-se do 2º tenente Dias. E vem prosa inédita:
“Sua Majestade manda recomendar ao mesmo Governador Geral os melhoramentos convenientes da fortificação de Cacheu, para que não possa facilmente ser surpreendida por qualquer porção de gentios. E vendo-se finalmente o abuso cometido pelo Governador de Cacheu, de guardar o dinheiro que recebia para a compra da lenha, mandando-a cortar pelos soldados sem a pagar; quer o mesmo Augusto senhor que se providencie o abono de lenha e outros semelhantes, por modo que não se repitam tão criminosos abusos. Sua Majestade espera que o Governador da Guiné, que louvavelmente acudiu com toda a prontidão a Cacheu, transportando-se de Bissau onde estava, procurará estabelecer uma polícia severa que evite as desordens que deram ocasião ao ataque de Cacheu.”


No Boletim n.º 5, de 15 de abril relata-se a grande homenagem ao Governador Geral, António Maria Barreiros Arrobas, era Governador há quinze anos e muitíssimo estimado. Nesse mesmo Boletim há o louvor de Arrobas a Honório Pereira Barreto por ter em curto lapso de tempo enviado para Cabo Verde remessas de socorros. Recorde-se que do Boletim n.º 23, de 1858, 24 de março, Barreto pedira a exoneração de Governador. E aqui findam as referências ao ano de 1858 quanto à Guiné Portuguesa.


Edição em língua portuguesa da editora norte-americana Legare Street Press, 2023
Postal ilustrado antigo do rio Geba, não se conhece editora
Entrada de Bissau, do lado sul, cerca de 1914
Este mapa da Guiné Portuguesa consta do trabalho de Georges Courrent, um comerciante estabelecido na Guiné Portuguesa que enviou um trabalho para a revista La Dépêche Coloniale, edição de 15 de abril de 1914
Nunca tinha visto esta imagem de Bissau, vem também na mesma reportagem que se referiu para a ilustração anterior

(continua)

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Notas do editor

Post anterior de 31 DE MAIO DE 2024 > Guiné 61/74 - P25589: Notas de leitura (1696): Factos passados na Costa da Guiné em meados do século XIX (e referidos no Boletim Official do Governo Geral de Cabo Verde, anos 1855 a 1856) (5) (Mário Beja Santos)

Último post da série de 3 DE JUNHO DE 2024 > Guiné 61/74 - P25599: Notas de leitura (1697): "Quando os Cravos Vermelhos Cruzaram o Geba", por Tony Tcheka (nome literário de António Soares Lopes Júnior); Editorial Novembro, 2022 (3) (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P25613: Humor de caserna (63): Em 1971, por uns bons 250 contos (equivalente, a preços de hoje, a mais 75 mil euros), um 1º cabo miliciano arranjava um subsituto para ir para o ultramar


Rui A. Ferreira, o valoroso e 
e "bem amado" comandante
 da CCAÇ 18 (Aldeia Formosa,
jan 71 / set 72)

 1. Sabemos que era assim: quem tinha  cunhas, dinheiro, património, intimidade com o poder (económico, financeiro,  político, militar, religioso...) e outros privilégios, como ser "filho de algo" (dentro da elite do regime) podia, com relativa facilidade, fazer a tropa cá, na "metrópole", a capital do Império,  e evitar o incómodo, a maçada, a chatice, de ser mobilizado para o "ultramar" (ou "ir para fora", como dizia o Zé Povinho).

Lemos e tomámos boa nota de mais uma revelação destes casos, de que se pouca fala (contrariamente aos dos faltosos, refratários e desertores): consta de um depoimento  de um  ex-fur mil, do pelotão de reconhecimento, da CCS/BCAÇ 3852 (Aldeia Formosa, 1971/73), publicado no livro do nosso saudoso Rui Alexandrino Ferreira (1943-2022) , "Quebo: Nos Confins da Guiné" (Coimbra, 2014, pp. 252/253). 

Na altura era dinheiro: 250 contos dava para comprar uns  quatro automóveis Fiat 127, o carrinho da classe média baixa...Ou um bom andar mobilado na Reboleira, Queluz ou Paço de Arcos do J. Pimenta, pois, pois!

Mas temos que reconhecer que era bem mais caro do que os 10 contos que muito boa gente gente deu, nesse tempo,  ao "passador" para poder chegar a Paris, a salto...

Mas o furriel que conta esta história (e que se formou mais tarde em direito),  não aceitou as "pressões" nem os "argumentos" da sua querida mãe, viúva há dois anos, e que temia pela sorte do filho. No seu depoimento,  de 2008, ele é sincero, dizendo (e honra lhe seja feita!):  

"Confesso que andei indeciso, mas sempre com a sensação de que se pagasse a alguém para ir por mim, me arrependeria toda a vida. (...) Hoje conhecendo-me melhor, tenho a certeza de que não me perdoaria". (...) (páqg. 252).

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Nota do editor:


Vd. também os postes da série:

22 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19127: 'Então, e depois? Os filhos dos ricos também vão pra fora!'... Todos éramos iguais, mas uns mais do que outros... Crónicas de uma mobilização anunciada (8) :A minha cunha era tão frágil., que não rachava um pau de Gamão ou Abrótea (José Colaço)

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25612: Os 50 anos do 25 de Abril (26): A exposição, na Gare Marítima de Alcântara, sobre os antecendentes e a origem (com enfoque na guerrra colonial) e os protagonistas do 25 de Abril de 1974... Para ver até 26 de junho - Parte I: Os bodes expiatórios do regime

 


Lisboa > Administração do Porto de Lisboa >  Gare Marítima de Alcàntara  (um belo edifício da arquitetura estado-novista, inaugurado em 1943, da autoria do arquiteto Pardal Monteiro, decorado com painéis a fresco de Almada Negreiros) > Fachada do edifício com os cartazes da Exposição "MFA 25A - O Movimento das Forças Armadas e o 25 de Abril". Horário: de quarta feira a domingo, das 14h00 às 20h00, de 14 de abril a 26 de junho de 2024.


1. Já aqui demos o devido destaque à exposição 'O MFA e o 25 de Abril', que  é uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril, de curadoria partilhada com a Associação 25 de Abril e em parceria com o Porto de Lisboa (*).

"Esta exposição pretende ilustrar o papel do Movimento das Forças Armadas (MFA) no derrube da ditadura e na construção da Democracia, através do recurso a materiais iconográficos, audiovisuais e sonoros. Será dinamizada através de visitas guiadas, conferências, debates e espetáculos, e complementada por um dossiê multimédia." (Fonte: Comissão Comemorativa 50 anosdo 25 de Abril).


Só há dias, em 26 de maio último, um domingo à tarde,  consegui lá dar um salto. Fiz bastantes fotos (cerca de 150). A exposição está bem orgsnizada por blocos temáticos, mas é muito extensa. Hora e meia foi o tempo que eu gastei. Julgo que para o grande público tem excesso de informação e cronologias (fitas do tempo) muito detalhadas. (Tem um erro fctual imperdoável: dar Madina do Boé como local onde o PAIGC proclamou a independência unilateral da Guiné-Bissau, em 24 de setembro de 1973.)

Os blocos temáticos são os seguintes: 

0. Memorial aos presos políticos; 1. A queda dos impérios colonais; 2. A guerra colonial; 3. Os militares, os bodes expiatórios do regime; 4.A conspiração; 5. O dia 25 de Abril; e 6. O legado do MFA.

O curador desta exposição, da parte da A25A, é o comandante, capitão-de-mar-e-guerra ref, Pedro Lauret, um dos "históricos" do nosso blogue: recorde-se que ele foi combatente no TO da Guiné, na qualidade de imediato da LFG Orion, de 1971 a 1973; tem 36 referências no nosso blogue; e foi um dos participantes do I Encontro Nacional da Tabanca Grande, na Ameira, Montemor-o-Novo, em 14 de outubro de 2006.

É uma exposição a não perder, sobre os antecedentes (próximos e afastados). a origem e os protagonistas do 25 de Abril: 

"Os oficiais do MFA tinham capacidade de comando, coragem, determinação e conhecimento operacional para que, no dia 25 de Abril, às três da manhã, de cerca de 30 unidades diferentes, de Norte a Sul do Pais, em simultàneo, saíssem  forças rumo aos seus objetivos, numa operação - Operação Viragem Histórica -  extraordinariamente bem concebida, planeada, conduzida e executada" (Fonte: excerto da folha de sala).

Faltam menos de 3 semanas para encerrar (**). Hoje reproduzimos alguns dos painéis do Bloco 3 (Os militares, os bodes expiatórios do regime) bem como do Bloco 2 (A guerra colonial), e nomeadamente imagens do armamento, das NT e do IN,  que está exposto em vitrinas.


Bloco 3 - Os militares, os bodes expiatórios do regime








Bloco 2 - A Guerra Colonial: armamento do IN e das NT









 Imagens colhidas e editadas por LG (2024), com a devida vénia...

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 29  de abril de DE 2024 > Guiné 61/74 - P25457: Os 50 anos do 25 de Abril (15): Exposição na Gare Marítima de Alcântara, Porto de Lisboa, até 26 de junho próximo, de 4ª feira a domingo, entre as 14h00 e as 20h00: "O Movimento das Forças Armadas e o 25 de Abril": curador, Pedro Lauret, Capitão-de-Mar-e-Guerra Ref


(**) Último poste da série > 3 de junho de  2024 > Guiné 61/74 - P25598: Os 50 anos do 25 de Abril (25): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 8º (e penúltimo) episódio da série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)

Guiné 61/74 - P25611: A minha ida à guerra (João Moreira, ex-Fur Mil At Cav MA da CCAV 2721, Olossato e Nhacra, 1970/72) (46): HISTÓRIA DA COMPANHIA DE CAVALARIA 2721: População recuperada ao PAIGC



"A MINHA IDA À GUERRA"

João Moreira


POPULAÇÃO RECUPERADA AO PAIGC

Em Janeiro de 1971, no programa de rádio da Emissora Oficial da Guiné, deram a informação que as nossas Forças Armadas tinham capturado/recuperado mais ou menos 1200 pessoas que estavam debaixo do controle do PAIGC.

Como a minha CCAV 2721 trouxe muita população nos golpes de mão e emboscadas que fez, tive a curiosidade de fazer a contabilidade.
Verificada a história da CCAV 2721 contei 143 (cento e quarenta e três) elementos da população, entre homens, mulheres, jovens e crianças.
Além destes também recuperamos 3 guerrilheiros.
Todos juntos perfazem 146 elementos, ou seja, 12 por cento do total.

Para uma companhia de "periquitos", recuperar 146 elementos em apenas 8 meses é "MANGA DE RONCO".

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Nota do editor

Último post da série de 30 DE MAIO DE 2024 > Guiné 61/74 - P25585: A minha ida à guerra (João Moreira, ex-Fur Mil At Cav MA da CCAV 2721, Olossato e Nhacra, 1970/72) (45): HISTÓRIA DA COMPANHIA DE CAVALARIA 2721: Há indivíduos com sorte, mesmo na guerra

Guiné 61/74 - P25610: Para Bom Observador, Meia Palavra Basta (2): o que há em comum na estátua de Nicolau Lobato, herói nacional timorense, inaugurada em 2014, e a estátua aos combatentes do ultramar da freguesia de Atalaia, inaugurada um ano antes ?

 



Timor-Leste > Dili > Aeroporto Internacional > Estátua de Nicolau Lobato (1946-1978), 1º ministro (de 28 de novembro a 7 de dezembro de 1975) e 2º presidente da República Democrática de Timor Leste (1977/78).  Ao tempo da admimistração portuguesa, o o Nicolau Lobato foi seminarista, e depois, como serviço militar obrigatório,  fur mil, vagomestre, do exército português, CCAÇ 15 (Caicoli, 1966/68).(*)


Fonte: Wikimedia Commons (com a devida vénia...).

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024)



Lourinhã >  Atalaia> 16 de junho de 2013 > Inauguração do monumento aos combatentes da 
freguesia de Atalaia > Vista parcial do monumento  (**)

Foto (e legenda): © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados [Edição:  Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Mais um desafio, no âmbito da série  "Para Bom Observador, Meia Palavra Basta" (***)...  

Qual é a relação entre as duas imagens, a estátua, em bronze,  de Nicolau Lobato, herói nacional de Timor-Leste, inaugurada em 2014, e a estátua, também em bronze, inaugurada em 13 de junho de 2013, na Atalaia, Lourinhã, de homenagem aos combatentes daquela freguesia que passaram, durante a guerra do ultramar / guerra colonial, por 5 diferentes teatros de operações (Angola, Guiné, Índia, Moçambique e Timor) ?

Vários camaradas nossos, naturais do concelho da Lourinhã, fizeram a sua comissão de serviço militar em Timor, ao tempo da guerra do ultramar / guerra colonial. 

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 4 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25602: Viagem a Timor: maio/julho de 2016 (Rui Chamusco, ASTIL) - VI (e última) Parte: Regresso a Lisboa, via Singapura e Londres... E que Deus seja louvado!

Guiné 61/74 - P25609: Elementos para a História do Pel Caç Nat 51 (1966/74) - Parte II: Cacine, Catió, Cufar, Bedanda (c. 1970) (Armindo Batata)


Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70 > Fotoº 53 > O pessoal do Pel Caç Nat 51 e 67 em trânsito por Cacine, tendo chegado de LDM vindo de Gadamael. A "avenida das palmeiras" que ia desembocar ao cais fluvial: "A ponte cais ao fundo e a messe (ou bar?) de sargentos à direita. A messe, bar e alojamentos dos oficiais era do lado opsto, donde tirei a fotografia. O acesso à ponte cais era uma agradável avenida ladeada de palmeiras."



Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70  > Fotoº s/n > O ex-alf mil Armindo Batata, cmdt  Pel Caç Nat 51,  em trânsito para Catió e Cufar,  tendo chegado de LDM vindo de Gadamael Porto: aqui junto a uma AML Daimler da escolta.


Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70  > Fotoº s/n > O ex-alf mil Armindo Batata, cmdt  Pel Caç Nat 51,  em trânsito para Catió e Cufar,  tendo chegado de LDM vindo de Gadamael Porto: aqui junto a uma AML Daimler da escolta, com a LDM à esquerda. Ao fundo, o Cantanhez, na margem direita do rio Cacine. (Frente a Cacine fica  hoje o porto fluvial e a aldeia piscatória de 
Cananima  que não existia nesse tempo,)


Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70  > Fotoº nº 52 > O porto fluvial na margem esquerda do rio Cacine: "praia a jusante da ponte cais onde desembarcámos das LDM, durante a noite, vindos de Gadamael Porto".


Guiné > Região de Tombali > Cacine > c. dez 1969/jan 70  > Fotoº nº 50 > O NRP Alvor LFP, Lancha de Fiscalização Pequn) que escoltou o comboio fluvial com os Pel Caç Nat 51 e 67 até Catió.



Guiné > Região de Tombali > Catió > s/d (c. dez 1969/jan 70)  > Fotoº 72 > O pessoal do Pel Caç Nat 51 e 67 em trânsito pro Catió, a caminho de Cufar


Guiné > Região de Tombali > Cufar  (?) > s/d (c. 1970)  > Foto nº 78 >  Pel Caç Nat 51


Guiné > Região de Tombali > Cufar  (?) > s/d (c. 1970)  > Foto nº 59 >  Pel Caç Nat 51


Guiné > Região de Tombali > Cufar  (?) > s/d (c. 1970)  > Foto nº 79 >  Pel Caç Nat 51


Guiné > Região de Tombali > Cufar  (?) > s/d (c. 1970)  > Foto nº 61 >  Pel Caç Nat 51


Guiné > Região de Tombali > Cufar  (?) > s/d (c. 1970)  > Foto nº 81 >  Pel Caç Nat 51


Guiné > Região de Tombali > Cufar  (?) > s/d (c. 1970)  > Foto nº 58 >  Pel Caç Nat 51: o alf mil Armindo Batata, à esquerd, de óculos


Guiné > Região de Tombali > Cufar > Pel Caç Nat 51 >  s/d (c.1970)  > Fotoº 69 > A pista de Cufar


Guiné > Região de Tombali > s/l > Pel Caç Nat 51 >  s/d (c.1970)  > Foto nº 80

Vista aérea (detalhe) > O José Vermelho (nosso grão-tabanqueiro nº 471, fur mil, CCAÇ 3520 - Cacine, CCAÇ 6 - Bedanda, CIM - Bolama, 1972/74) diz que esta parece-lhe ser uma vista aérea de Bedanda:

(i) na parte inferior da foto, a edificação mais comprida era o refeitório das praças;

(ii) o meio, estão duas árvores paralelas, mais altas, que faziam um género de "portal de entrada" para esta parte das instalações;

(iii) junto dessas duas árvores, está outra edificação comprida, onde eram os quartos, a messe e bar de oficiais e messe de sargentos;

(iv) a edificação pequena que está junta, era o bar de sargentos;

(v) os furrieis, cabos e soldados metropolitanos, dormiam nos abrigos;

(vi) para cima e um pouco à esquerda das mesmas árvores há dois edificios: o de telhado mais escuro era a enfermaria e o outro era a secretaria;

(vii) a picada que se vê sair para a direita levava ao destacamento (pelotão) e ao "porto" junto ao rio.



O João Martins (ex-alf mil art .PCT, Bedanda, 1968/1969), diz que também que lhe parece ser Berdanda a  foto nº 80: "Reconheço a localização dos obuses, a casa habitada pelo capitão de que tenho uma fotografia nas minhas memórias, com muitos cartuchos do canhão s/r  IN, a residência do chefe do posto, os abrigos em V que não vi em mais lado nenhum na Guiné". 


Fotos (e legendas): © Armindo Batata (2012). Todos os direitos reservados. [Edição e egendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação de algumas das melhores das mais de 8 dezenas de fotos do álbum do Armindo Batata, ex- alf mil at art, cmdt  Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/1970).


Estas fotos (numeradas de 1 a 81) não tinham legendas, mas estavam distribuídas por 4 grupos: (i) Guileje (jan 69/jan70), (ii) Cacine (dez 69 / jan 70); (iii) Cufar (jan / dez 70) e (iv) Outros locais (como Catió, Bendanda...).

Guileje e Cufar foram, pois, as duas localidades onde o fotógrafo passou mais tempo.

2. Legendagem posterior do Armindo Batata, com data de 12 de outubro de 2012, 22:50 (**):

(...) Os Pel Caç Nat 51 e 67, este de comando do alf mil Esteves, passaram por Cacine em dezembro 1969/janeiro 1970, em trânsito para Cufar [Fotos s/n, e nºs 50, 52, 53] . 


O Pel Caç Nat 67 tinha guarnecido o destacamento do Mejo até à evacuação desta posição em janeiro de 1969.

O deslocamento de Guileje para Cufar teve um primeiro troço em coluna de Guileje para Gadamael Porto. Prosseguiu em LDM para Cacine onde aguardámos a formação de um comboio fluvial. Chegámos a Cacine já a noite tinha caído. Desembarcámos na praia  a jusante da ponte cais, com 1 ou 2 AML Daimler  a fazerem a segurança e iluminados por viaturas.

Os militares nativos "espalharam-se" com as famílias e haveres pelas tabancas de acordo com as respectivas etnias. Nessa noite dormi num quarto com aspeto de quarto, que até tinha mesa de cabeceira e, paredes meias, uma casa de banho que, para meu grande espanto, tinha um autoclismo, daqueles de puxar uma corrente; que maravilha tecnológica!.

Ficámos uns dias, não me lembro quantos, mas deu para eu ir a Cameconde, numa das colunas que se efectuavam diariamente (?). Tenho de Cameconde a imagem de uma fortaleza em betão, daquelas fortalezas dos livros da escola, a que só faltavam as ameias. Quem por lá andou me corrija por favor esta imagem, se for caso disso.

Deu também para umas passeatas no rio Cacine. Mas só na praia-mar, quando era um rio azul digno de um qualquer cartaz turístico daqueles locais chamados de sonho. Depois vinha a baixa-mar e o cartaz turístico ficava cinzento. E naquele tempo era quase sempre baixa-mar.

Num fim de tarde, as marés a isso obrigaram, embarcámos nas LDM e ficámos fundeados a meio do rio Cacine em companhia do NRP Alvor, que nos iria comboiar até Catió. O 2º tenente RN, comandante do NRP Alvor , convidou-nos, a mim e ao alferes Esteves, para bordo e entre umas (muitas) cervejas e não menos ostras, passámos a noite. A hospitalidade habitual da Marinha.

As embarcações suspenderam o ferro com o nascer do sol (exigências da maré) e lá seguimos para Catió. No último troço da viagem, já o rio era mais estreito, portanto já não era o Cacine, fomos acompanhados por T6 no ar e fuzileiros em zebros a vasculharem o rio, já que tinha havido, recentemente, um qualquer "conflito" entre uma embarcação e uma mina. Nada se passou, e o fogo de reconhecimento para as margens, a partir das LDM, não teve resposta.

Não houve incidente algum portanto, mas a viagem foi um bocado complicada, em termos logísticos. Um pelotão de nativos integra as famílias dos militares, os seus haveres e animais domésticos. Família, haveres e animais domésticos que afinal eram o triplo ou quádruplo do inicialmente inventariado. Nos animais domésticos estão incluídos os porcos dos não islamizados, que terão que viajar separados dos islamizados. E a aguardente de cana. E o ... e a mulher do ... e o "alferes desculpa mas não pode ser". Em coluna auto lá se arranjaram, mas em LDM não foi fácil. Valeu a paciência dos furrieis, um deles de nome Neves e do 2º sargento (que era de Bissau).

Catió tinha uma estação de correios com telefone para a metrópole, um restaurante daqueles em que se come e no fim se pede a conta e se paga. E pessoas brancas sem serem militares. Um espanto! 
[Foto nº 72].

O plano inicial era os dois pelotões, o 51 e o 67,  deslocarem-se por estrada de Catió para Cufar. Esse percurso já não era utilizado há bastante tempo (meses?) e foi considerado de risco muito elevado. Não me lembro dos argumentos avançados, mas acabámos por ir para Cufar por rio (LDM com desembarque em Impugueda no rio Cumbijã ou sintex/zebro com desembarque em Cantone, não tenho a certeza, pode ser que alguém de mais fresca memória se lembre). (...)


 

Guiné > Mapa geral da província ( 1961) > Escala 1/500 mil > Posição relativa das guarnições fronteiriças, de Quebo a Cameconde, a guarnição militar portuguesa mais a sul, na península de Quitafine, e na estrada fronteiriça Quebo-Cacine... 


Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013)

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Notas do editor:

(*) Poste anterior da série > 5 de junho 2024 >  Guiné 61/74 - P25604: Elementos para a História do Pel Caç Nat 51 (1966/74) - Parte I: Guileje, ao tempo da CART 2410 (jan 69/jan 70) (Armindo Batata)

(**) Vd. poste de 8 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10634: Álbum fotográfico de Armindo Batata, ex-comandante do Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (10): "Outros locais": Catió, Bedanda, Cufar...

Guiné 61/74 - P25608: Parabéns a você (2279): Belarmino Sardinha, ex-1.º Cabo Radiotelegrafista do STM (Mansoa, Bolama, Aldeia Formosa e Bissau (1972/74)

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Nota do editor

Último post da série de 5 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25603: Parabéns a você (2278): João Moreira, ex-Fur Mil Inf da CCAV 2721 (Olossato e Nhacra, 1970/72)

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25607: Convívios (1001): Rescaldo do XXXI Encontro da Rapaziada, e familiares, da CART 11/CART 2479, levado a efeito no passado dia 1 de Junho na Tornada, Caldas da Rainha (Valdemar Queiroz, ex-Fur Mil Art)

1. Mensagem do nosso camarada Valdemar Queiroz, ex-Fur Mil Art da CART 2479 / CART 11 (Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70) com data de 3 de Junho de 2024 com o rescaldo do convívio da malta da CART 2479/CART 11:

Boa tarde, Luís,

No passado dia 01 de Junho realizou-se na Tornada (Caldas da Rainha) o 31.º Encontro da rapaziada e familiares da CART 11 (ex-CART 2479). 

Eu por razões de saúde e com muita pena não fui. É uma chatice.

Não apareceu muita gente, por já haver poucos, alguns terem falecido, doenças ou dificuldades financeiras para deslocações. Mas, por informação do Abílio Duarte, foi um dia bem passado em que não faltaram conversas do que se passou na Guiné há 55 anos. À última hora faltou o Macias que sempre haveria alguma conversa sobre caça no Alentejo.

Para o ano vai ser na zona do Porto, provavelmente aparecerá mais gente.

Abraço, saúde da boa para todos e que se vão repetindo estes Encontros.
Valdemar Queiroz


A Ementa apresenta os emblemas usados pela Companhia antes CART 2479 e depois CART 11 em intervenção com soldados fulas.
Na foto vemos em primeiro plano uma garrafa de bioxene do bom, os mesmos e o ex-condutor Costa, e em frente junto à parede o ex-condutor e ex-alf mil Martins e esposa 
Na foto vemos os ex-fur mil Pinto, Silva, Duarte, Pais, Canatário e Cunha em pé

 
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Nota do editor

Útimo post da série de 28 DE MAIO DE 2024 > Guiné 61/74 - P25574: Convívios (1000): Grande Encontro de Rapazes de Mampatá na Quinta Senhora da Graça, Santa Marta de Penaguião (António Carvalho, ex-Fru Mil Enf.º)