Guiné > Zona leste > Sector L1 > Bambadinca > Missirá > Pel Caç Nat 52 > 1968 > "Quando cheguei a Missirá era este o balneário existente. As sanitas começaram a ser montadas em Outubro. Formava-se bicha à entrada para tomar banho, a água era imunda e muitas vezes cheirava a petróleo (usavam-se bidões de gasóleo para ir buscar o líquido fundamental à fonte de Cancumba). Este balneário pré-histórico foi substituido em Novembro por um conjunto de 4 bidões que mais tarde, quando chegou um sistema de 6, oferecido pela engenharia de Brá, foi oferecido à população civil, para seu uso exclusivo.
Foto e legenda: © Beja Santos (2007). (Com a devida vénia ao Luís Casanova, que foi o fotógrafo, e que era furriel miliciano no Pel Caç Nat 52). Direitos reservados.
45ª Parte da série Operação Macaréu à Vista, da autoria de Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) (1). Texto enviado a 19 de Abril de 2007. Subtítulos do editor do blogue.
Caro Luís, aqui vai o episódio 45. Neste episódio descrevo a visita do inquiridor a Missirá, na sequência do meu recurso, falo em minha defesa das deploráveis condições que encontrei, por exemplo, na higiene. Faço minhas aqui as palavras do mail anterior: tens aí em teu poder o velho balneário podre e até Ieró Djaló a brincar com as crianças. (O balneário que eu encontrei nem sequer existia na Pedreira dos Húngaros!).
Fico triste de vires como o Sócrates a Pombal, entrada por saída. Confio que estejas mesmo a falar verdade, que vais aceitar a minha hospitalidade em breve. Há muita beleza natural nesta região de floresta. Para a semana, a despeito do feriado e da excitação do nosso encontro, há novo episódio. Imagina tu que estou a reler deslumbrado o Aquilino Ribeiro que li na Guiné. Mais não fosse, eu devia estar a pagar pelo regresso a esta obras primas.
Aceita um abraço do teu amigo e admirador, Mário.
A visita do Grande Inquiridor
por Beja Santos
Para nosso desespero, a época das chuvas chegou pujante, em majestade. São águas que desabam dos céus e que se infiltram pelas goteiras do mundo, desde as botas de lona até às munições nos abrigos. Trazem mosquitos, líquenes nas costas e nas regiões húmidas do corpo, vermes que se instalam nos dedos dos pés, desfazem os tijolos de adobe, inundam as picadas desorientando a nossa vigilância quanto aos perigos das minas, e quando se afastam substituídas pelo sol ardente deixam a farda com a espessura da serapilheira apodrecida e do cartão encarquilhado.
Missirá ficava no cu de Judas, a 16 Km da sede do Batalhão
À pressa, investimos todo o dinheiro da cantina em géneros enlatados, desde a barrica de pé de porco, passando pelos hortícolas em conserva, até aos cafés e massas, isto para já não falar nos tacos de arroz para a população, o problema nº1 do calvário dos abastecimentos. Para quem não sabe, Missirá dista 16 Km de Bambadinca, atravessa-se um rio caprichoso que quando vasa deixa lama até aos nossos mamilos, uma bolanha de Finete que fica intransitável ou quase, como numa expedição do tipo das minas do Rei Salomão, trazemos a comida, as munições, os artigos de higiene, tudo o que justifica a nossa existência naquele esporão em que se afunda o mato mais ermo, tudo à cabeça, nas mãos, em padiola, às costas, em tudo quanto é bolso das nossas fardas.
Estamos em meados de Maio, nunca se viu tanta azáfama em Mato de Cão, muito provavelmente algo está a mudar nos contigentes que se deslocam para todo o Leste, é um rodopio de tropa que chega e tropa que parte, djilas que trazem panos e levam coconote e mancarra, momentos há em que os canhões das LDG perscrutam a mata para acautelar os equipamentos valiosos que levam no bojo.
A qualquer hora do dia e da noite, ouvimos o latejar destas embarcações, nós deitados ou de pé na orla dos palmeirais de Chicri, procurando avistar ou ouvir qualquer sinal da presença do inimigo. Nada entendo do terror que eles pretendem instalar em Mato de Cão: não aparecem, não há sinais de emboscada, no outro dia desesperaram com uma espera e mina anticarro, ainda ensaiaram destruir um pontão, sabe-se lá se convictos que está para ser reactivado o percurso entre Porto Gole-Enxalé-Missirá. Que andam perto, andam. De manhã cedo, ao entardecer, ouvem-se tiros isolados e Cibo Indjai sentencia:
- Cá andam eles à caça da gazela ou do porco do mato. - Além disso, usam itinerários novos, que são os velhos caminhos de quem não suspeitávamos há muito, e vêm-se abastecer aos Nhabijões e a Mero. Iremos assustá-los brutalmente na noite escura de 27 de Maio.
O longo braço do poder: apresenta-se o Senhor Coronel Inquiridor
A mensagem intrigante da vinda de uma ilustre patente acaba de chegar: "Esteja nesse amanhã para receber inquiridor justiça militar". Parto para Mato de Cão não sem primeiro dar indicações sobre as últimas obras essenciais ao Casanova e ao Pires, recordando-lhes a questão dos arrumos, mesmo na área da tabanca civil.
O Casanova está a deprimir e eu não dou por isso. É ele quem presentemente acompanha as emboscadas nocturnas (uma nova exigência de Bafatá), conto com o Pires sobretudo para a intendência e o acompanhamento das obras em Finete. É uma depressão insidiosa, o Casanova está ensimesmado, monossilábico e agreste. A tempestade irá eclodir em Agosto. Regresso ao amanhecer a Missirá, trago toda a chuvada no corpo, misturada de orvalho, lama abundante, mas venho preparado para essa justiça militar cujo fim desconheço.
A entidade de Bissau anuncia-se depois das 10h da manhã pelo zumbido do helicóptero que começa a fazer helicóides e pousa mansinho no amplo terreiro em frente à porta de armas, ainda mais amplo depois da desbastação dos cajueiros que pertenciam ao régulo Malã Soncó. Estou banhado e de farda lavada, com a agravante de ter dormido duas horas de sono ferrado.
O ilustre visitante traz galões de Coronel, é alto, esconde a calvície puxando todos o cabelo disponível na testa, tem aperto de mão enérgico, anuncia-me que vem a mando de Sua Excelência o Comandante Militar ouvir-me no recurso pela minha punição. Exige um espaço reservado para me ouvir, mas como eu sou acusado de não cuidar da higiene e limpeza, nem mesmo das regras de segurança, exige começar a visita do interior do aquartelamento para as fileiras de arame farpado. Percorre demoradamente as tarefas da população civil e vê as mulheres e as crianças a preparar o chabéu, vê o esmagar dos caroços transformados em óleo de palma, o preparar do bajiquiti (couves), do jacatu (beringela), faz perguntas sobre o milho, os mangos, o tempo das fainas .
Dou-lhe as explicações que sei, recordo que esta população depende da autoridade civil, com quem o entendimento é excelente. Quer saber o que foi feito dos grandes problemas de higiene de que fui acusado. Levo-o até ao balneário com 6 bidões, onde agora é possível tomar banho a qualquer hora do dia e digo-lhe:
- Meu Coronel, tenho ali uma fotografia para ver o escombro do velho chuveiro. Quando cheguei aqui não havia uma sanita, um mictório, era tudo em contacto com a Natureza. Vou mostrar-lhe o que entretanto se fez e pode ser observado pelos oficiais generais.
Fala-me depois da segurança e percorremos os abrigos, as valas e os taludes com bidões que garantem alguma segurança em caso de flagelação. Sinto uma moínha na cabeça, que eu sei que vem da alma, uma vergonha inenarrável de ter que me justificar do que fiz e não fiz. É um novelo espesso de raiva que procuro controlar agarrando-me ao autodomínio que não sei de onde parte nem para onde vai. O Coronel inquiridor viu o arame farpado, subiu às vigias onde se fazem os reforços, onde há sentinelas dia e noite, já foi à cantina, ouviu a ladainha do professor que discursa para as crianças, pede água engarrafada e exige ouvir-me num local fechado.
O fantasma de Kafka (2)
Começa a segunda fase da inquirição: sou identificado (aqui sinto a presença do Kafka, como se eu pudesse ter um agente duplo em Missirá), é lida a punição, o teor do meu recurso e a sua desconsideração pelo Coronel de Bafatá. Ouvido sobre a matéria, volto a defender-me: há cascas de batata em frente à messe porque todos estiveram a trabalhar até meia hora antes de eu determinar os preparativos do almoço; justifiquei os cartuchos que Sua Excelência, o Comandante Chefe encontrou no local donde partimos a qualquer hora do dia ou da noite e onde há sempre a ordem culatra à retaguarda!, o que não inibindo as nossas responsabilidades na sua recolha abona da prudência que usamos para evitar acidentes mortais; justifico as obras no arame farpado, nos abrigos, na preparação dos soldados e num dado momento não resisto a perguntar se há algum destacamento com o escasso contigente deste onde diariamente há um patrulhamento de 25 Km, uma emboscada nocturna e pequenas operações semanais, tão pequenas que têm contacto com o inimigo que é emboscado e nos trata com respeito.
Mas rapidamente volto ao essencial da matéria que é uma defesa argumentada com o conhecimento que os meus superiores de Bambadinca têm de tudo o que está a ser feito desde Agosto de 68 até passados estes 10 meses que levo de comissão ininterrupta neste ermitério. Caminha-se para a 1 da tarde e convido o meu inquiridor a almoçar connosco.
Agradece, mas vai partir para Bafatá, nunca mais saberei nada dele a não ser quando em Agosto assinar a nota de punição em que o meu recurso só parcialmente foi contemplado: continuo a ter dois dias de prisão simples por não ter dedicado o máximo do meu interesse às deficientes condições de defesa e limpeza de Missirá. Por pura coincidência, presumo, nessa mesma data o Coronel Felgas (3) presenteia-me com louvor, exaltando a mentalidade ofensiva que imprimi às tropas que comando, refere o meu destemor, a despeito das múltiplas dificuldades e carências no meio hostil que me envolve. E por pura coincidência, presumo, Sua Excelência o Comandante Militar considera dado por si este louvor.
A tragicomédia não me amesquinhou e trouxe-me um rico ensinamento: não basta fazer com denodo, tem que se aparentar, tem que se dar uma imagem de encenação e retórica, sobretudo para esconder o importante do que não se faz. Ora, no Cuor, e com tropa africana, duas coisas podem acontecer: ou fazemos e estamos de bem com a consciência e somos respeitados pelos nossos soldados e pelas populações, ou fingimos que fazemos e somos desprezados. Oiço às vezes o Queta referir-se a tantos oficiais e sargentos com quem ele conviveu na Guiné, falando deles como uns incapazes que contribuíram para levantar o ânimo do próprio inimigo. Não interessa fazer moralidade, não ajuízo ninguém, o que sempre me orientou foi ouvir a minha respiração no espelho da consciência. Aquela punição foi injusta, deixou-me a sangrar, tudo passou.
Voltámos à Aldeia do Cuor, porque houve notícia de que um grupo de homens andava a roubar vacas em Bissaque, junto a Mero, o que quer que tenha acontecido não houve sinais em terras do Cuor. Por essas noites ouvimos foguear em Amedalai, Demba Taco e Moricanhe, um dilúvio de sofrimento nessas populações civis suportadas por milícias. Para quem não sabe, os nossos relatórios não referem as crianças carbonizadas nessas flagelações.
Faz um ano que Finete foi alvo de um feroz ataque onde Braima Mané ficou estropiado, e eu temo novos castigos, acelero a preparação dos milícias com auxílio de Bacari Soncó, todas as munições disponíveis vão para Finete.
Confirma-se que terei que ir a Bissau depor no julgamento de Ieró Djaló, o nosso milícia que deixou fugir o prisioneiro de Quebá Jilã. Medito nesta contingência: Ieró é uma jóia de rapaz, mas tem um parafuso a menos. De vez em quando, pela surda, pega na G3 e vai visitar familiares a Finete e a Bambadinca. Quando me enfureço com ele, graças a uma gaguez muito especial, o rosto contrai-se como se quisesse ficar reduzido e depois explode as sílabas sacudidas. Numa rixa com Mamasaliu, enfiou-lhe um murro que o deixou inconsciente. É um gigantão que brinca com as crianças, eu não sei bem o que devo depor a seu favor, tenho que falar com juristas em Bambadinca.
O Furriel Pires veio-me mostrar cheio de orgulho o armazém recauchutado onde se guardam as nossas alfaias da reconstrução de Missirá: motoserra, catanas, machados, enxós, tesouras, por aí adiante. Está pronto o espaldão para o morteiro 81, mais largo e que permite acondicionar um maior número de granadas. Estou completamente exausto mas vivo um momento feliz com a Missirá renascida.
Palmeiras Bravas: A (re)descoberta de Faulkner em Missirá
Acaba de chegar correio. Dois concertos para piano de Mozart, os nr. 17 e 21, vêm trazer bonomia à minha existência e escuto-os na interpretação grandiosa de Géza Anda e da Camerata Académica do Mozarteum de Salzburgo. Para quem pensa que em Bafatá não é possível adquirir cultura, esclareço que comprei Monteverdi e Strauss. E fiz leituras de arromba, como passo a descrever. Primeiro Palmeiras Bravas, uma obra prima de William Faulkner. O seu tradutor, Jorge de Sena, considera este romance "um dos mais belos e audaciosos romances de amor que jamais se escreveram".
É a segunda vez que mergulho no estilo do Faulkner, gongórico, excessivo, por vezes delirante. Ele fala de Nova Orleans, dos escravos, da agricultura do Mississipi, do fim de uma aristocracia rural feita de elegâncias cavalheirescas que odeiam o pragmatismo dessa gente do Norte, que só pensa no dinheiro e no consumo. O amor de Charlotte Rittenmeyer e de Henry Wilbourne tem um nível e uma tragédia como a de Tristão e Isolda ou Romeu e Julieta. Charlotte abandona o casamento e os filhos com o médico recém formado, Henry e vão viver um amor intenso, numa atmosfera de penúria e sensualidade. Arrastam-se em fuga por metade dos Estados Unidos, galvanizados pela força do seu amor. Charlotte morre num aborto mal sucedido e Henry aceita as penas da prisão, desprezando a oportunidade de suicídio por cianeto que lhe oferece o marido de Charlotte, exigindo que a memória da mulher amada permaneça imbuída na dor mais completa.
Capa do romance Palmeiras Bravas, de Wiliam Faulkner. Lisboa: Portugal Editora. s/d. (Colecção Livro de Bolso, 19/20): Tradução, prefácio e notas de Jorge de Sena. Capa de João da Câmara Leme. (Ed. original, The Wild Palms, 1939). William Faulkner (1987-1962), é um dos grandes nomes da literatura norte-americano e mundial do Séc. XX. Foi Prémio Nobel da Literatura em 1947. (LG).
Fopto: Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007).
Mas é o fascínio do discurso narrativo que me prende do princípio ao fim. O médico, colega de Henry, que abre o romance quando é procurado quando Charlotte entra no seu calvário de sofrimento. A apresentação de Henry a Charlotte, e o conhecimento que ficamos a ter dos seus respectivos caracteres e de um casamento reduzido à podridão e meras conveniências; a fuga dos amorosos para Chicago, os trabalhos desqualificados, uma errância que em todas as linhas ainda nos recorda a crise de 1929; as condições de trabalho abomináveis numa mina que tanto pode estar no Árctico como noutro qualquer fim do mundo. A visita de Charlotte aos filhos e a intensidade do reencontro com o marido; a gravidez e o desejo do aborto; a retoma do discurso com o médico com que inicialmente abre o romance; os diálogos pungentes entre Charlotte e Henry; a deliberada entrega de Henry à Justiça, como se aquela sentença constituísse a única saída para a redenção.
Acaba de nascer a minha admiração pela obra de Faulkner. Correndo o risco de ser tomado como um cabotino, quero dar conta do prazer com que leio Mickey Spillane. Spillane é um produto acabado do macartismo, do negrume da Guerra Fria, um apóstolo declarado do antigo comunismo. Inventou vários cavaleiros andantes, com destaque para o detective Mike Hammer, um justiceiro que persegue mafiosos com a mesma senha com que abate os inimigos da América.
Capa do romance policial A Vingança é Minha, de Mickey Spillane (1918-2006). Lisboa: Livros do Brasil, s/d. (Colecção Vampiro, 143). Capa de Lima de Freitas.
Foto: Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007).
Dotado de um poder narrativo ímpar, escreve policiais misturando a série negra com a saga aventureira e a moral da justiça própria. Parece óbvio , mas o seu discurso é poderoso e avassalador. Oiçamo-lo logo no início deste livro que acabo de ler A Vingança é Minha: "O tipo estava absolutamente morto. Jazia no soalho, com o pijama vestido, os miolos todos espalhados por cima da carpete e a minha pistola na mão. Continuei a esfregar a cara para afastar a névoa que envolvia a mente mas os chuis não me deixaram. Um deles afastava-me a mão e gritava-me uma pergunta que ainda fazia doer-me mais a cabeça e outro dava-me na cara com um pano molhado até eu sentir que estava completamente desfeito".
Mike Hammer, como se compreende, vai desvendar a teia do crime, vai descobrir quem matou o amigo através de um vendaval de tiros, cadáveres no asfalto, estranhas beldades em agências de modelos entregues a negócios pouco claros. Pelo meio, Velda, a secretária virgem de Mike, vai ajudando à festa, sempre à espera de se entregar nos braços do seu belo justiceiro. Há quem chame esta literatura entretenimento, considero a apreciação muito discutível quando se escreve com esta mestria, este desafogo, este caudal de imagens incendiadas, às vezes a roçar o lirismo puro. Felizmente, ainda lerei muito Mickey Spillane até ao fim da comissão e ainda depois.
Prestem atenção ao que se vai seguir. Não vou conseguir iludir mais a exaustão, desmaio e o David Payne vai animar-me, obrigar-me a ter juízo. Vou emboscar, e com resultados. E a seguir, no fim do mês, Bambadinca vai ser sujeita a uma duríssima prova de fogo e vários oficiais serão castigados. A guerra mudou de rumo , um PAIGC moralizado mostra que a Operação Lança Afiada não teve quaisquer consequências, quem vai ficar encurralado somos nós. A partir de agora, nem as autodefesas concebidas por Spínola vão conseguir levar por adiante o desejo de "uma Guiné melhor" onde nós, a tropa branca e africana, aparece como o grande vigilante da paz.
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Notas de L.G.:
(1) Vd. post de 4 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1730: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (44): Uma temerária e clandestina ida a Bucol
(2) Vd. post de 6 de Setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1050: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (7): O espectro de Kafka nas guerras do Cuor
(3) Rerências ao coronel Hélio Felgas e à punição ao Alf Beja Santos: Vd. posts de
13 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1365: Operação Macaréu à Vista (24): Discutindo os destinos do Cuor com o Coronel Hélio Felgas
25 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1461: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (30): Spínola, o Homem Grande de Bissau, em Missirá
8 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1504: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (32): Aruma Sambu, o prisioneiro de Quebá Jilã
16 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1531: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (33): O Sintex: A Marinha Mercante chega até Missirá
23 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1542: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (34): Uma desastrada e desastrosa operação a Madina/Belel
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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