Guiné> Região de Tombali > Catió > CCS do BART 1913 (Catió 1967/69) > Cerimónia militar em Fevereiro de 1968, por ocasião da imposição à CART 1689 da Flâmula de Honra (ouro) do CTIG (Comando Terriorial Independente da Guiné), atribuída em Julho de 1967, com a presença das entidades civis e população.
Foto 32 > "Militares, civis da administração, correios e comerciantes. Da esquerda para a direita, [?], de costas o Cap Médico Morais, o Comandante Ten Cor Abílio Santiago Cardoso, quatro funcionários dos Correios e Administração, os comerciantes Srs. José Saad e filha, Mota, Dantas e filha, Barros, depois o electricista civil Jerónimo, e o Alf Capelão Horácio".
Comentário de L.G.: Falta aqui o comerciante Pinto Brandão... O que se terá passado ? Não foi convidado ? Estaria presente mas não ficou nesta fotografia ? POr outro lado, sabemos que os pais do Leopoldo Amado ( Mateus Teixeira da Silva Amado e Cipriana Araújo de Almeida Vaz Martins Amado) passaram por Catió. O pai foi funcionário dos correios... Poderá ser algfum destes civis...
Ao canto superior direito pode ler-se a seguinte inscrição: "A nossa intervenção em África é resposta a um desafio que nos lançaram e a afrontas que não podemos esquecer".
Guiné> Região de Tombali > Catió > CCS do BART 1913 (Catió 1967/69) > Foto 28 > "Cerimónia militar em Fevereiro de 1968, por ocasião da imposição à CART 1689 da Flâmula de Honra (ouro) do CTIG, atribuída em Julho de 1967. Em fundo a porta de armas, cozinha e refeitório, armazém de géneros ainda em construção, parte da camarata de oficiais e, fora do quartel, o armazém/cais da Casa Gouveia".
Guiné> Região de Tombali > Catió > CCS do BART 1913 (Catió 1967/69) > Foto 27 > "Cerimónia militar em Fevereiro de 1968, por ocasião da imposição à CART 1689 da Flâmula de Honra (ouro) do CTIG, atribuída em Julho de 1967 Em fundo as casernas nºs 1 e 2".
Guiné> Região de Tombali > Catió > CCS do BART 1913 (Catió 1967/69) > Foto 31 > "Cerimónia militar em Fevereiro de 1968. Vista parcial do quartel com as tropas em parada".
Fotos e legendas: © Victor Condeço (2007). Direitos reservados.
1. Mensagem que o editor do blogue mandou por e-mail, para a a tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné:
Quem poderá ajudar a nossa amiga Gilda Pinho Brandão, de 44 anos, filha de Afonso Pinho Brandão, que foi trazida, em 1969, aos sete anos, para Portugal, pela mão de um tal furriel Pina e acolhida pela sua família ? (1)
Ela não tem nenhuma foto do pai (que deveria ser português, comerciante no sul da Guiné, em Catió ou em Ganjola...) . A mãe, guineense, já morreu há dois anos. Dos irmãos e tios maternos, não tem praticamente referências... Dos oito irmãos paternos, acaba de conhecer dois... O Mário Dias, o Mendes Gomes e o Victor Condeço são capazes de ter informação adicional sobre a família Brandão....
2 Uma resposta, pronta, veio do nosso amigo Leopoldo Amado, lusoguineense, que passou parte da sua infância em Catió, onde o pai foi administrador dos correios:
Caro Luís,
Felizmente, creio ser relativamente fácil satisfazermos os anseios na nossa amiga Gilda, na medida em que é possível contactar um membro da sua família em Bissau, o Engº Pinho Brandão, ex-Director da EAGB (Empresa de Águas e Electricidader da Guiné-Bissau), o qual poderá ajudar.
Eu próprio, quando era criança em Catió, lembro-me perfeitamente que a família Pinho Brandão, comerciantes conhecidos no Sul do país (uma mescla de portugueses e guineenses), eram do círculo de amizade dos meus pais.
É uma questão de a Gilda grudar-se a mim e ao Pepito que certamente conseguiremos ajudála a (re)encontrar os parentes, espero bem.
Leopoldo Amado
3 Comentário do editor do blogue:
Gilda: Um gesto amigo… Contacte o doutor Leopoldo Amado, membro da nossa tertúlia, cujo pai foi administrador dos correios (Bolama, Catió...) e amigo dos Pinho Brandão. Além disso, há um parente seu (presumo) que já foi ministro da agricultura, pescas e recursos naturais da Guiné-Bissau, em 1999, o Eng. Carlos Pinho Brandão...
4. Também o Victor Condeço (ex-fur mil da CCS do BART 1913) nos forneceu mais algumas pistas sobre a a família Brandão, de Catió. Reproduzo aqui alguns excertos do seu mail (que é particular):
(...) Sobre o assunto não tenho nenhuma informação fidedigna, por enquanto. Mas é curioso porque ainda no passado dia 20 de Maio, em V. N. Gaia, quando do convívio BART1913, naquelas conversas do Lembras-te disto e daquilo, deste (a) ou daquele (a), foi mencionada a família Brandão, alguém referiu que descendentes seus estariam radicados pela região do Grande Porto.
Tentei já esta semana, junto de um ex-camarada de Catió, o também tertuliano ex-furriel Jorge Teixeira (2), saber algo mais. Segundo ele inicialmente esta família ter-se-á radicado em S. Mamede de Infesta, mas fiquei com a promessa de que iria tentar saber mais, por isso vamos aguardar.
(...) Também telefonei (...) ao (meu) ex-cabo Camarinha, com quem há tempos também tinha falado sobre o Sr. Brandão. Confirmou-me o que o Jorge Teixeira me tinha dito mas acrescentou-me um dado que ficou em confirmar-me: parece que em Espinho onde vive, está radicado um filho do Manuel Pinho Brandão (...).
4. Mensagem do Armindo Batata:
(...) Não tenho muita confiança na minha memória, mas havia um Brandão em Cufar em 1970. Era comerciante e natural da Guiné. Não tenho fotografia alguma, mas pode ser que estes dados, a estarem correctos, ajudem.
Saudações a todos
Armindo Batata
Ex-Alf Mil
Pel Caç Nat 51
Guileje/Cufar
1969/1970
5. Resposta da nossa amiga Gilda:
Boa tarde, Caro Dr. [Leopoldo Amado]:
Muito obrigada pelo seu interesse no meu assunto (1). Falei há pouco com o meu irmão António Pinho Brandão, ele tem conhecimento desse nosso irmão [, o Eng Carlos Pinho Brandão,], pois esteve na Guiné no princípio deste ano e contactou com ele.
Vou falar com o meu mano João (o furriel Pina) ainda durante esta semana, para tentar saber dados mais concretos acerca da minha vinda para Portugal.
Será que os seus pais conheceram o meu? Os nomes Bolama, Mampatá, e Catió são me familiares, mas não tenho nenhuma imagem específica dessas zonas, na minha memória só foram arquivados os nomes e lembro-me que vivia numa tabanca, perto do quartel (onde eu ia buscar comida), com os meus avós, e mais nada.
Como já disse também ao Dr. Luís Graça, vou falar com o meu mano João para saber se ele tem algumas fotos da Guiné.
Cumprimentos
Gilda Brás
6. Outra mensagem da Gilda, enviada à nossa tertúlia:
Bom dia Amigos,
Muito, muito obrigada. Não encontro palavras, para vos expressar o que sinto com todas estas informações.
Vou falar com o meu irmão (Furriel Pina), para o caso de ele ter algumas fotos nossas da Guiné e dar-lhe o contacto desta fantástica Tertúlia de Amigos da Guiné.
Ao Dr. Luís Graça em particular, os meus sinceros agradecimentos pelo tempo dedicado ao meu caso.
Cumprimentos e até breve
Gilda Brás
____________
Notas de L.G.:
(1) Vd. postas anteriores:
30 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1798: Região de Catió: Descendentes da família Pinho Brandão procuram-se (Gilda Pinho Brandão)
3 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1811: Vim para Portugal aos 7 anos, em 1969, e não tenho uma fotografia de meu pai, A. Pinho Brandão (Gilda Pinho Brandão, 44 anos)
(2) Vd. post de 11 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1652: Tertúlia: Três novos candidatos: José Pereira, Hélder Sousa e Jorge Teixeira
O Jorge Teixeira esteve na Guiné entre Maio/68 e Abril/70. Conheceu Catió.
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Não sou camarada da Guiné, mas descendo, de algum modo, da familia Pinho Brandão, que pelos dados que possuo até agora estiveram concentrados na agora Cidade de Arouca/Viseu. Na árvore genealógica que estou a construir, ainda só consegui dar com Joaquim de Pinho Brandão casado com Maria Emilia proprietários da Quinta de Minhãos, Arouca. terão vivido na segunda metade do século 19,principio do século 20. Uma das filhs terá casado com Manuel Teixeira da Silva e outra com Aleixo Teixeira. Daqui já existem 2 ramos, a familia Teixeira e a familia Teixeira Brandão.
Se isto vos ajudar ...
José Teixeira Ceia, em Lisboa
2010-06-13
Boa tarde o meu nome é Jose de Pinho Teixeira Brandão Neto de Manuel de Pinho Brandão o que era comerciante na Guine Bissau e é relatado no vosso blogge.
podem facilmente comprovar porque as minhas fotografias estao no vosso blogge juntamente com a minha irmã e foram tiradas na propriedade do meu avô que estava a ser protegido pelos militares,como facilmente podem comprovar através de relatos e fotografias.
o meu pai é de arouca e chama-se Mario de Almeida Teixeira e a minha mãe que faleceu a cerca de 3 anos chamava-se Julieta de Pinho Brandão e está sepultada no jazigo de familia em urro, no jazigo do meu avô.Nos vossos relatos existe algumas lacunas e erros que poderei com todo o gosto explicar, já agora o antigo ministro da Guine que é mencionado é meu primo.
Atenciosamente
Jose de Pinho Teixeira Brandão
Boa tarde, sou trisneta de António de Pinho Brandão e Idalinda
Rosa Brandão, originários do Porto e que transferiram-se para o Brasil em 1896.
Uma de suas filhas, Isabel Rosa Brandão de Aguiar nasceu em 22 de
março de 1893 na cidade do Porto mas também foi com a família para o Brasil onde, em 1913, casou-se com Joaquim Ferreira de Aguiar, de cujo matrimônio nasceram treze filhos.
Destes 13 filhos já só resta uma viva, na cidade do Rio de Janeiro: Laurinda Aguiar de Castro Menezes.
Enviar um comentário