Lisboa > AFAP - Associação da Força Aérea Portuguesa > 18 de Dezembro de 1995 > O reencontro de dois Mata: Marcelino da Mata (hoje, Ten Cor Ref) e Kurika da Mata (nome de guerra por que também era conhecido o Miguel Pessoa, na BA 12, Bissalanca, Guiné, 1972/74)
Foto: © Miguel Pessoa (2009). Direitos reservados
1. Mensagem do Miguel Pessoa (ex-Ten Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/73, abatido por um Strela sob os céus de Guileje, a um domingo à tarde, dia 25 de Março de 1973, e salvo no dia seguinte por um comando que incluiu pára-quedistas do BCP 12 e o grupo do Marcelina da Mata) (*):
Luís
Estava a vasculhar o meu computador (tenho quase todas as minhas fotos digitalizadas) e descobri esta, interessante, tirada em 18 de Dezembro de 1995, na AFAP (Associação da Força Aérea Portuguesa) com um reencontro dos mesmos dois intervenientes de 26 de Março de 1973 - só que, desta vez, o Marcelino [da Mata] não tem catana, só se fosse à mesa sacar uma faca de peixe... (**)
Abraço. Miguel
__________
Notas de L.G.:
(*) Vd. poste de 29 de Janeiro de 2009 >Guiné 63/74 - P3816: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (5): Strellado nos céus de Guileje, em 25 de Março de 1973 (Miguel Pessoa, ex-Ten Pilav)
Vd. último poste desta série > 11 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4010: FAP (15): Correio com antenas... (António Martins de Matos, ex-Ten Pilav, BA12, Bissalanca, 1972/74)
(**) Há um segundo texto do Kurika da Mata / Miguel Pessoa, sobre este episódio, a publicar neste fim de semana.
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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3 comentários:
Miguel Pessoa
Tive o prazer e emoção de conhecer o "Mito" Marcelino da Mata aquando de uma operaçao que ele e meia dúzia dos seus "muchachos"foram fazer creio que a P.Matar,em Fev/Març 71 e em que o Barros (alf Guineense do meu Grupo),tambem esteve para partecipar com o Fur OE Castro e eu e que ficou sem efeito a nossa parte,não sei a razão, mas ainda bem!!
Impressionou-me a forma de olhar e a estrutura aparentemente franzina e a sua calma e simpatia!Pela noite lá se foram em silencio absoluto.
Vi-o mais tarde de novo em Bissau ,num café que não recordo o nome mas que ficava numa paralela à avenida, e onde apareceu outro "mito" ,o Sarg Cmd Teixeira.Este então, tinha um olhar frio p´ra caramba e com a cabeça rapada,nem vos digo!!!A maneira de olhar para um gajo,até acagaçava!!!
Mais tarde contarei uma peripecia nesse café,que não tem nada a ver com os dois "Mitos"
Um abraço
Luis Faria
Luís Faria o café paralelo à avenida era possivelmente o Universal.
Conheci "MARCELINO DA MATA" em bula, depois de um dia, com a artilharia e a aviação, a bombardear, foram fazer uma operação uma Comp. Independente, e o resultado foi muitos mortos entre tropa e milícias, e veio a 38ª companhia de comandos, e posteriormente, instalou-se em bula o Marcelino com o seu grupo, e fez várias acções, e foi nessa altura que o via com assiduidade no quartel, em bula, não tenho a certeza, mas dizia-se que ainda era família do "REGULO" de bula, pelo que me foi dado conhecer, e se dizia na altura, era um autentico guerreiro, lembro-me, que a farda que usavam era azul, o armamento não era do nosso, e contavam-se muitas coisas sobre ele, para mim era amigo dos nossos militares, ao grupo dele, não admitia um não.
Abraços a todos
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