Guiné > Região de Tombali > Bedanda > CCAÇ 6 > 1971/72> S/d > Visita do General Spínola... À sua esquerda o Cap Cav Carlos Ayala Botto.
Guiné > Região de Tombali > Bedanda > CCAÇ 6 > 1971/72> Visita do General Spínola (de costas)... À sua frente, à direita, o Cap Cav Ayala Botto.
Guiné > Região de Tombali > Bedanda > CCAÇ 6 > 1971/72> Os Alferes Mil Borges, Mário Bravo e Figueiral [ ou Figueiras ?]...
Guiné > Região de Tombali > Bedanda > CCAÇ 6 > 1971/72> Mário Bravo e o seu pelotão de djubis, fazendo a continência...
1. Mensagem do Mário Bravo, respondendo às minhas perguntas (*) sobre as suas andanças na Guiné, como Alf Mil Médico:
Luís Graça:
Cá vai a resposta às várias questões que me colocas e deste modo dar imagem do meu percurso na Guiné.
Cá vai a resposta às várias questões que me colocas e deste modo dar imagem do meu percurso na Guiné.
(i) Quando cheguei a Bissau, em 20 de Novembro de 1971, fiquei instalado no QG (Quartel General), durante cerca de quinze dias;
(iii) Embarquei, num belo dia, num Cesna civil , para Catió e daí para Bedanda, onde fui substituir o Amaral Bernardo (colega do Porto) [que passou 11 meses em Bedanda];
(vii) Durante este período, deslocava-me de modo regular aos quarteis de Guileje, Gadamael Porto e também Cacine;
(ii) Durante esse tempo fiz estágio em veterinária (no mataoduro), em inspecção alimentar e outras actividades relacionadas com a profissão;
(iii) Embarquei, num belo dia, num Cesna civil , para Catió e daí para Bedanda, onde fui substituir o Amaral Bernardo (colega do Porto) [que passou 11 meses em Bedanda];
(iv) Pela consulta que fiz a documentos e fotos dessa época, posso dizer que cheguei a Bedanda em Dezembro de 71;
(v) Fui recebido pelo Amaral Bernardo e, como ele diz em determinado momento, também tive o meu baptismo de fogo - um disparo do obus 14 (que estoiro !!);
(vi) Aí, Bedanda, iniciei a minha campanha de médico militar, num local onde as condições não eram as melhoras, mas que eram compensadas com uma entreajuda fora do que se pode imaginar;
(vii) Durante este período, deslocava-me de modo regular aos quarteis de Guileje, Gadamael Porto e também Cacine;
(viii) Lembro-me que em Fevereiro de 1972, fui deslocado para Catió, para substituir o colega que lá estava;
(ix) Fiz uma pesquisa na minha documentação pessoal e acho que, com as devidas reservas, terei estado em Bedanda até Março de 1972;
(x) Foi uma eternidade, atendendo às condições e ruído que de modo constante (ataques repetidos ), nos atormentavam;
(xi) Em resumo, foi um período de tempo curto, mas que me marcou de modo intenso, porque senti a proximidade das pessoas, num ambiente hostil e com todas as dificuldades inerentes.
Gostei de conhecer tanta gente boa. Para completar e tentar ao mesmo tempo chamar ex-militares de Bedanda, vou enviar umas fotos da minha colecção pessoal, pedindo desculpa pela qualidade menos conseguida, mas eram outros tempos do mundo fotográfico.
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Nota de L.G.:
3 comentários:
Uma coisa que eu não sabia, e que me foi confirmada pelo Amaral Bernardo (há dias, ao telefone): foste substituí-lo em Bedanda, onde ele gramou 11 meses... Não era muito habitual um médico ficar tanto tempo num sítio... Ou era ?
Caro camarigo Mário Bravo
A tua resposta às questões colocadas é sintética quanto baste e ao mesmo tempo esclarecedora.
Vê-se bem o percurso efectuado, a rapidez relativa com que as coisas mudavam (embora nos parecesse que demoravem uma eternidade).
Ressalta, contudo, e isto é bastante comum à maioria dos nossos relatoa, a lembrança do que se conseguiu em situações difíceis, para não dizer dramáticas, em termos de desempenho, de camaradagem, de tal modo que até hoje perduram e são, na prática, o motor que alimenta este blogue.
Abraço
Hélder S.
Boas
O Cap Ayala Botto, é o mesmo que em 1990 era Cmdt do Regimento de Cavalaria nº 3 em Estremoz?
Eu fiz tropa em Estremoz no 3º Turno de 90, Fui escriturário da Secretaria Regimental.
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