Ao acto estiveram presentes o Presidente da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Dr. Pedro Sousa; a Presidente da Assembleia de Freguesia, Dra. Noémia Pires; Presidente da Direcção e Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, respectivamente, TCor Armando Santos e combatente Ribeiro Agostinho.
Dois elementos dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça executaram brilhantemente os toques de continência à nossa Bandeira.
O hastear da Bandeira Nacional a cargo da Dra. Noémia Pires
Foto de família deste 10 de Junho de 2014
Cemitério n.º 1 de Leça da Palmeira - Talhão em Memória dos Combatentes da Grande Guerra e da Guerra do Ultramar
Da parte da tarde, junto ao Talhão dos Combatentes sito no Cemitério n.º 1, cerca das 15h30, iniciou-se a cerimónia de homenagem aos combatentes de Leça da Palmeira caídos em campanha.
Estiveram presentes as individualidades que de manhã haviam presidido à cerimónia do hastear da Bandeira Nacional, mais o Guião do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes e o, recentemente criado, Coro do mesmo Núcleo.
A parte religiosa foi presidida pelo senhor Padre Marcelino.
O nosso Coro, superiormente dirigido pelo Sarg Ajud Luís Ribeiro, interpretou duas orações e, no final da Cerimónia, o Hino Nacional.
O senhor Padre Marcelino lembrando e rezando pela memória dos nossos camaradas que não voltaram
Autoridades oficiais, Guarda de Honra composta por combatentes e algum público que compareceu apesar da concorrência da Romaria do Senhor de Matosinhos
Recolhimento para um minuto de silêncio após a deposição de uma coroa de flores na base do Talhão.
O combatente Daniel Folha lê um poema, de sua autoria, dedicado a sua mãe na hora do embarque para Angola
O Presidente da Mesa da AG do Núcleo de Matosinhos da LC, combatente Ribeiro Agostinho, dirigindo-se aos presentes
O combatente Carlos Vinhal na condição de porta-Guião do Núcleo de Matosinhos da LC
O senhor Presidente da União de Freguesias Matosinhos/Leça da Palmeira, Dr. Pedro Sousa, no uso da palavra
A Presidente da Assembleia de Freguesia, Dra. Noémia Pires, quis homenagear todas as mães, esposas, irmãs e namoradas, que, como ela própria, sofreram a ausência e temeram pela morte dos seus entes queridos que lutavam em terras de África.
No fim de cerimónia foi interpretado o Hino Nacional pelo Coro e pelos presentes
O Executivo da Junta de Freguesia teve a gentileza de nos receber depois no seu Salão Nobre, onde foi servido um Porto de Honra. Aproveitou-se o momento para conviver e lembrar o passado que não podemos nem devemos esquecer. Que Portugal nunca mais tenha de enfrentar qualquer tipo de guerra.
Fotos: Dina Vinhal
Legendas das fotos e texto: Carlos Vinhal
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Nota do editor
Último poste da série de 6 DE JUNHO DE 2014 > Guiné 63/74 - P13250: Efemérides (161): Lisboa / Belém, 10 de Junho de 2014 - Homenagem Nacional aos Combatentes, integrada no Dia de Portugal
5 comentários:
Cerimónia digna. Parabéns aos Leceiros-Matosinhenses.
vbriote
Conforme comentei noutro local, mas sobre as fotos aqui publicadas, que parece que, nesta fase da vida nacional são mais representativas as homenagens “domésticas” do que as nacionais.
Digo isto porque, se nos detivermos sobre o que se passa em Belém, parece haver mais gente, na comissão de honra, que a assistir.
Sabemos que os que lá estão, na sua maioria, andaram na guerra, mas parece que cada um tem a sua própria guerra, porque olha para o lado e não se revê em ninguém. Os discursos não são ouvidos, porque longos e enfadonhos, porque muitas vezes incompreensíveis para o “combatente comum”.
A cerimónia só “anima” com os desfiles das especialidades ditas de elite, com guiões, estandartes e gritos de guerra.
No fim tudo dispersa com a sensação, creio eu, de que a “tradição já não é o que era” e cada vez somos menos.
Prabéns aos camaradas lecenses, não brincam em serviço...
Por outro lado, e secundando a opinião do Zé Martins, parece que o ecnontro deste ano Belém, Lisboa, terá estado "bisonho" como o tempo...
Não fui lá, da parte da manhã estive em casa de um grande camarada da Guiné, um histórico combatente, o Nuno Rubim, que agora se dedica a um dos seus "hobbies", o modelismo, porque as Forças Armadas não têm um tostão para financiar a pesquisa historiográfica das nossas campanhas de África desde Angola durante a I Guerra Mundial à guerra colonial na Guiné, em 1959/1974...
Foquei impressioando com a biblioteca deste nosso camarada e sobretudo com os giba bytes de informação que ele tem no seu computador, resultado de muitos anos de pesquisa de arquivo...
Ele hoje se quiser publicar os seus livros, tem de pagar do seu bolso, como de resto tem feito...
Fiquei orgulhoso do trabalho dele, que em parte já conhecia, e ao mesmo tempo triste, ao atravessar a ponte sobre o Tejo, e pensar como é que o nosso país desperdiça, se não mesmo despreza, tanto talentos como o de investigadores como o Nuno Rubim....um dos nossos grandes historiógrafos mnilitares!
O Nuno Rubim devia estar na Guarda a ser condecorado!... Mas, não... quem se iria lembrar do "velho capitão fula" e da sua paixão pelas pela artilharia, a cartografia, as nossas embarcações de guerra, os feitos dos nossos maiores...
Prabéns aos camaradas lecenses, não brincam em serviço...
Por outro lado, e secundando a opinião do Zé Martins, parece que o ecnontro deste ano Belém, Lisboa, terá estado "bisonho" como o tempo...
Não fui lá, da parte da manhã estive em casa de um grande camarada da Guiné, um histórico combatente, o Nuno Rubim, que agora se dedica a um dos seus "hobbies", o modelismo, porque as Forças Armadas não têm um tostão para financiar a pesquisa historiográfica das nossas campanhas de África desde Angola durante a I Guerra Mundial à guerra colonial na Guiné, em 1959/1974...
Foquei impressioando com a biblioteca deste nosso camarada e sobretudo com os giba bytes de informação que ele tem no seu computador, resultado de muitos anos de pesquisa de arquivo...
Ele hoje se quiser publicar os seus livros, tem de pagar do seu bolso, como de resto tem feito...
Fiquei orgulhoso do trabalho dele, que em parte já conhecia, e ao mesmo tempo triste, ao atravessar a ponte sobre o Tejo, e pensar como é que o nosso país desperdiça, se não mesmo despreza, tanto talentos como o de investigadores como o Nuno Rubim....um dos nossos grandes historiógrafos mnilitares!
O Nuno Rubim devia estar na Guarda a ser condecorado!... Mas, não... quem se iria lembrar do "velho capitão fula" e da sua paixão pelas pela artilharia, a cartografia, as nossas embarcações de guerra, os feitos dos nossos maiores...
Não restam dúvidas somos cada vez menos a lei da morte tem aqui a sua forte contribuição e um ano nesta fase do nosso campeonato(vida) representa 10 por vezes a mobilidade depende de terceiros, por esse motivo faz com que a opção seja a do pé da porta isto sem esquecer a crise que os governantes nos sujeitaram.
Não são desculpas são realidades que todos nós conhecemos.
E por fim a pura realidade da análise que Zé Martins.
Um abraço.
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