1. Comentário do Jorge Teixeira (Portojo) ao poste P13188 (*)
Data: 28 de Maio de 2014 às 17:22
Assunto: [Luís Graça & Camaradas da Guiné] Novo comentário sobre Guiné 63/74 - P13188: Memória dos lugares (266): C....
(**) Último poste da série > 28 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13205: Memória dos lugares (267): Tomar, terra dos Templários e do Rio Nabão, onde nasceu o General Arnaldo Schulz em 6 de Abril de 1910 (Mário Beja Santos)
Data: 28 de Maio de 2014 às 17:22
Assunto: [Luís Graça & Camaradas da Guiné] Novo comentário sobre Guiné 63/74 - P13188: Memória dos lugares (266): C....
Jorge Portojo deixou um novo comentário na sua mensagem "Guiné 63/74 - P13188: Memória dos lugares (266): C...":
Da 1620 era - ou foi - o Manuel Cibrão Guimarães. (Tabanca dos Melros) que ficou de me passar uma informação sobre o Cachil.
Nas minhas memórias, não sei se correta por causa da PDI, o Cachil foi abandonado entre Outubro e Dezembro.Tive lá, desde Maio de 68 até ao final, uma secção de canhões. Os rapazes nunca quiseram ser rendidos.
Que me lembre, nesse período a lancha vinha todos os dias a Catió. Ou quási. À água. O pão não me lembro se o levavam.
Tanto quanto era constado, a companhia que lá se encontrava não fazia mais nada a não ser a operação Água. Mas que poderiam fazer naquele inferno de pântanos e mosquitos, os grandes IN da rapaziada ? Mas o Cibrão vai de certeza informar-me da vida que por lá viveram. Lembro que estou a recordar meados/fins de 1968. (**)
Jorge Portojo
(ex-Fur Mil do Pelotão de Canhões S/R 2054, Catió, 1968/70)
________________
Notas do editor:
(*) Vd poste de 24 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13188: Memória dos lugares (266): Cachil, o meu suplício de Sísifo durante 30 dias (Benito Neves, ex-fur mil, CCAV 1484, Nhacra e Catió, 1965/67)
Da 1620 era - ou foi - o Manuel Cibrão Guimarães. (Tabanca dos Melros) que ficou de me passar uma informação sobre o Cachil.
Nas minhas memórias, não sei se correta por causa da PDI, o Cachil foi abandonado entre Outubro e Dezembro.Tive lá, desde Maio de 68 até ao final, uma secção de canhões. Os rapazes nunca quiseram ser rendidos.
Que me lembre, nesse período a lancha vinha todos os dias a Catió. Ou quási. À água. O pão não me lembro se o levavam.
Cachil, c. 19634/65. Foto de José Colaço |
Jorge Portojo
(ex-Fur Mil do Pelotão de Canhões S/R 2054, Catió, 1968/70)
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Notas do editor:
(*) Vd poste de 24 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13188: Memória dos lugares (266): Cachil, o meu suplício de Sísifo durante 30 dias (Benito Neves, ex-fur mil, CCAV 1484, Nhacra e Catió, 1965/67)
6 comentários:
Obrigado Jorge por não deixares cair no esquecimento a nossa passagem por aquele fim do Mundo.
Um abraço.
Colaço.
O Cachil recebeu a primeira unidade em Março de 1963, a CCAÇ 417.
A CCAÇ 1620 foi a última unidade que esteve no Cachil, de acordo com os elementos de que disponho, tendo saido em Julho de 1968.
Eu ocupante do Cachil em 23/01/1964. José Martins se não te importas explica melhor essa passagem da 417 pelo Cachil porque em 23/01/1964 o Cachil estava abandonado e nem vestígios de tropa portuguesa por ali ter passado.
Um abraço.
Colaço.
Baseado em:
8º Volume - página 317
«Após ter cedido dois pelotões em reforço ao BCaç 356, a partir de 06Mai63, para actuação nas regiões do ilhéu de Cote, Cachil, Unal e Bantael Silé...
Na realidade esteve lá em intervenção/operação e não em quadrícula.
Ab
Como é do conhecimento geral quem dominava e cultivava a ilha do Como era o colono Manuel Pinho Brandão.
Quando cheguei a Catió em Dezembro de 1963 era versão muito ouvida não sei que crédito mas que o Brandão quando numa manhã recente se preparava para ir para a Ilha foi avisado por uns nativos amigos mais ou menos nestes termos (patrão bó não vai na Ilha pessoal mata patrão) terá sido a partir dessa data que os guerrilheiros começaram a considerar a Ilha do Como Zona libertada?
Ab.
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