sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Guiné 63/74 - P14277: A minha homenagem aos "Unidos de Mampatá" (CART 6250/72, Mampatá, 1972/74), António Carvalho, José Manuel Lopes (Josema) e Carlos Farinha... (António Murta, ex-alf mil inf, 2.ª CCAÇ/BCAÇ 4513, Aldeia Formosa, Nhala e Buba, 1973/74)



Guiné > Região de Tombali > Nhala > 1974 > Os "Unidos de Mampatá", em final de  comissão,  foram despedir-se  dos "periquitos" de Nhala... 

Fotos (e legenda): © António Murta (2015). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem do  António Murta [ex-alf mil inf , Minas e Armadilhas, 2.ª CCAÇ/BCAÇ 4513. Aldeia Formosa, Nhala e Buba, 1973/74] [, foto atual à esquerda]

Data: 17 de fevereiro de 2015 às 01:25

Assunto: Aniversário do António Carvalho

​Camaradas Luís Graça e Carlos Vinhal.

Vi há instantes que um dos aniversariantes de hoje, é o António Carvalho, de Mampatá. (*)

Tenho duas fotografias, que anexo, de um momento importante da sua comissão na Guiné e que é, precisamente, o fim dela (comissão). Os rapazinhos estão de malas feitas e vão para a peluda. Foram a Nhala despedir-se e atazanar os periquitos locais. 

Podem reconhecer-se também nas fotos o nosso poeta de Mampatá,  José Manuel Lopes [, Josema,] e o Alfero Carlos Farinha,  todos Grã-Tabanqueiros. 

Tão jeitosos que eles eram!

A qualidade destas reproduções de slides, já de si fracotes, é baixa, mas dá para ver.

Se houvesse oportunidade e espaço, era um momento bonito para as publicar e eu ficava muito agradecido. Se não, ficam para quando der jeito. (Ai, se o dia tivesse 28 horas!).

Um abração para vocês,
António Murta
_____________

Nota do editor:

8 comentários:

Anónimo disse...

Caro Murta e demais combatentes:
Primeiramente devo manifestar a minha gratidão ao Murta, por ter guardado e nos ter proporcionado esta vista do regresso da nossa companhia a Bissau, via Nhala e Buba. As fotografias são muito interessantes, sob o ponto de vista da história da guerra do ultramar porque mostram a alegria transbordante pelo fim da comissão e a anarquia reinante com ausência de armamento, agora já imprestável naquele irrepetível tempo, posterior ao 25 de Abril. Para trás ficava Mampatá e a memória dos nossos dois mortos - o Mata e o Albuquerque. Eu já não me lembrava daquela paragem em Nhala que não terá sido só para atazanar os piriquitos mas para retemperar energias com mais umas cervejas. Aquela viajem foi gloriosa também porque estávamos a inaugurar a estrada nova Aldeia- Buba, agora percorrida em menos de uma hora.
Um abração
Carvalho de Mampatá.

Manuel Carvalho disse...

Toni já agora podias identificar o pessoal porque apesar de sermos irmãos nem a ti te conheço e os outros muito menos.
Ao olhar para aqueles rostos não consigo ver ninguém com cara de querer continuar por ali.E tão pouco saber quem ganhou ou quem perdeu a guerra.

Manuel Carvalho

José Carlos Gabriel disse...

Viva amigo Murta. Mais duas fotos que nos fazem recordar a nossa estadia por aquelas paragens. Não pude deixar de reparar num pequeno pormenor. É da mala de viagem que um elemento tem junto aos pés. Um pequeno saco de viagem que a TAP nos presenteava naquela época. Agora nem um saco de plástico nos dão. Evolução dos tempos ou não.
Aquele abraço.
José Carlos Gabriel

Luís Graça disse...

Bom dia, amigos, já agora identifiquem-se... 40 anos é muito tempo!... Parabéns por estarem vivos... LG

A. Murta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A. Murta disse...

Olá, José Carlos.
Então não te lembras do rapazinho do saco da TAP? Era o Alf Capelão e chegou a ir várias vezes a Nhala em diligências do seu ofício, sujeitando-se às partidas escabrosas dos alferes anfitriões.
Não recordo o nome dele, nem da maioria dos que aparecem nas fotos, embora me lembre de todos. Agora sei os nomes do António Carvalho (camisa aberta, cinturão, cigarro na boca), e do José Manuel Lopes (à esqª, camisola azul, bigodinho), porque os encontrei aqui na Tabanca Grande. Já quanto ao Alf Carlos Farinha, (por trás à esqª, de óculos escuros, a esconder-se do fotógrafo, aliás, todos os alferes ficaram na parte de trás do grupo), quanto a ele, dizia, nunca me esqueci do seu nome nem do seu rosto, porque chegámos a ser parceiros de "quarto", aquando da minha estadia em Mampatá com o meu GC. O Capelão, confesso, não sei se pertencia à CART 6250 de Mampatá. Que eram todos camaradas magníficos, não tenho dúvidas, Cap Luís Marcelino incluído, também ele camarada tabanqueiro.

Para todos eles, aqui deixo o meu abraço. Outro para ti J. C. Gabriel.

António Murta
(ou só Murta, para os conhecidos!)

Anónimo disse...

Resposta ao meu irmão:

Com referência à 2ªfoto

Na cabine do Honimog: O Zé Manel da Régua, na frente, de calções às riscas e por trás, o Nina (Mecânico).

Entre as Bandeiras:na frente o levanta-minas (Vilas Boas) de óculos, sentado; por trás o Vieira da Madeira, de cigarro na boca e bandeira na mâo; por trás deste, o Carlos Farinha (só se lhe vê a cabeça) era o Alferes que substituía o Capitão.

À direita das bandeiras ( da esq. para a direita):
Quatro da frente- Rato (de camisola vermelha), eu (de camisa camuflada, calças Nº1 e chinelos de dedo), o capelão do Batalhão e o Simões (professor da companhia).
Sete de trás - Benvindo ?(transmissões), ?, Alferes do Pel.Caç.Nat., Pinto, O rapaz da camisa à Jimy Hendrix Murta?, Alferes Esteves, de Mirandela e o Fernandes de Lisboa (cigarro na mão esquerda).
Carvalho de Mampatá

José Carlos Gabriel disse...

Amigo Murta.
Na verdade a PDI é muito chata. Olho para as fotos e só me recordo de duas ou três caras mas dos nomes népia. Já não me lembro da imagem do capelão. Quanto ao saco da TAP recordo pois também tinha um que acabou por ficar com o meu fardamento na PENSÃO CENTRAL quando da minha vinda de férias em 1974 (viagem sem retorno á Guiné). Parece que o nosso batalhão e a 2ª CCAC ganhou vida com a tua aparição neste blog. Tenho pena que mais elementos não se juntem a nós. Aquele abraço de sempre.

José Carlos Gabriel