Lisboa > 2009 > O Amadu Djaló no cais do Sodré.
Monte Real > Encontro Nacional da Tabanca Grande > 2009 > O Amadu com o Luís Rainha, o seu 2º Comandante de grupo dos comandos do CTIG (1966)
Lisboa > 2009 > Da esquerda para a direita, o coronel comando ref Raul Folques e o ten general ref Almeida Bruno (os dois primeiros Comandantes do Batalhão de Comandos Africanos da Guiné) e o Amadu Jaló.
Guiné > Bolama > 1962 > O Amadu DEjaló na escola de recutas
Fotos (e legendas): © Virgínio Briote (2015). Todos os direitos reservados.
1. Informação de há dois dias, do Virgínio Briote:
Caros Camaradas
Apenas para informação e a quem, eventualmente, interesse: o corpo do Amadú vai amanhã [, dia 20, 6ª feira,] estar às 10h00 na Mesquita de Lisboa (Pr. Espanha), de onde partirá para o aeroporto de Lisboa, rumo à Guiné e à sua Bafatá.
Abraço
Vb
2. Comentário do editor L.G:
O Virgínio foi mais do que um amigo e um camarada do Amadu... Gastou seguramente um ano a ajudar o Amadu a escrever e a publicar o seu livro de memórias... Por outro lado, procurou estar sempre ao lado do Amadu nos momentos de maior dificuldade, e nomeadamente quando surgiram os seus frequentes e graves problemas de saúde... Sempre discreto, solícito, solidário, e fora das luzes da ribalta, nada pedindo em troca... Esteve no hospital militar ao lado do Amadu, tal como outros camaradas dos comandos (, caoso do João Parreira e do cor Folques), mas o Amadu já não reconheceu o amigo "tuga"... Acrescente-se por outro que o Amadu gozava de imenso prestígio entre a comunidade guineense, e em particular fula, residente na área da grande Lisboa.
Enfim, cumpriu-se finalmente a sua última vontade. O seu corpo viajou até à sua terra querida, Bafatá, onde repousam os restos mortais do seu pai.
Descansa em paz, Amadu, guineense, comando, português!
PS - O 1º volume do livro de memórias do Amadu está esgotado. E há camaradas que o gostaria de o ler. O Virgínio vai fazer esforços para fazer uma reedição. Incentivei, por outro lado, o Virgínio a publicar, com a autorização da família, o resto das memórias (incompletas) do Amadu, material que deveria fazer parte do II volume, a publicar pela Associação de Comandos, Esse projeto, por várias razões (incluindo os problemas de saúde do Amadu e do próprio Virgínio) não chegou a bom termo. Mas sabemos que o Amadu tem algumas dezenas de páginas onde relata a sua amarga experiência de exílio. Tanto quanto sei, ele viveu no Senegal, em Portugal e na Inglaterra, depois da indepenência da Guiné-Bissau. Uma parte dos seus filhos vive hoje em Inglaterra. A sua família, esposa e filhos, é credora do nosso apreço e admiração.
________________
Nota do editor:
Último poste da série > 15 de fevereiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14262: In memoriam (218): morreu um "homem grande", o nosso camarada Amadú Bailo Jaló (Bafatá, 1940 - Lisboa, 2015), que fez parte do Batalhão de Comandos Africanos e da CCAÇ 21, um combatente valoroso e um homem de valores (Virgínio Briote)
Caros Camaradas
Apenas para informação e a quem, eventualmente, interesse: o corpo do Amadú vai amanhã [, dia 20, 6ª feira,] estar às 10h00 na Mesquita de Lisboa (Pr. Espanha), de onde partirá para o aeroporto de Lisboa, rumo à Guiné e à sua Bafatá.
Abraço
Vb
2. Comentário do editor L.G:
O Virgínio foi mais do que um amigo e um camarada do Amadu... Gastou seguramente um ano a ajudar o Amadu a escrever e a publicar o seu livro de memórias... Por outro lado, procurou estar sempre ao lado do Amadu nos momentos de maior dificuldade, e nomeadamente quando surgiram os seus frequentes e graves problemas de saúde... Sempre discreto, solícito, solidário, e fora das luzes da ribalta, nada pedindo em troca... Esteve no hospital militar ao lado do Amadu, tal como outros camaradas dos comandos (, caoso do João Parreira e do cor Folques), mas o Amadu já não reconheceu o amigo "tuga"... Acrescente-se por outro que o Amadu gozava de imenso prestígio entre a comunidade guineense, e em particular fula, residente na área da grande Lisboa.
Enfim, cumpriu-se finalmente a sua última vontade. O seu corpo viajou até à sua terra querida, Bafatá, onde repousam os restos mortais do seu pai.
Descansa em paz, Amadu, guineense, comando, português!
PS - O 1º volume do livro de memórias do Amadu está esgotado. E há camaradas que o gostaria de o ler. O Virgínio vai fazer esforços para fazer uma reedição. Incentivei, por outro lado, o Virgínio a publicar, com a autorização da família, o resto das memórias (incompletas) do Amadu, material que deveria fazer parte do II volume, a publicar pela Associação de Comandos, Esse projeto, por várias razões (incluindo os problemas de saúde do Amadu e do próprio Virgínio) não chegou a bom termo. Mas sabemos que o Amadu tem algumas dezenas de páginas onde relata a sua amarga experiência de exílio. Tanto quanto sei, ele viveu no Senegal, em Portugal e na Inglaterra, depois da indepenência da Guiné-Bissau. Uma parte dos seus filhos vive hoje em Inglaterra. A sua família, esposa e filhos, é credora do nosso apreço e admiração.
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Nota do editor:
Último poste da série > 15 de fevereiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14262: In memoriam (218): morreu um "homem grande", o nosso camarada Amadú Bailo Jaló (Bafatá, 1940 - Lisboa, 2015), que fez parte do Batalhão de Comandos Africanos e da CCAÇ 21, um combatente valoroso e um homem de valores (Virgínio Briote)
1 comentário:
Independentemente do 'lado onde combateu' o Amadu Jaló é credor de admiração.
Pelo seu percurso de vida, pela sua coerência intrínseca, ao contrário de tantos que 'flutuam' ao sabor das correntes.
E a vida não lhe foi fácil.
E as suas descrições dos episódios que viveu são impressionantes na medida em que não os fantasia e, ao mesmo tempo, não vislumbrei ódio.
Pois que o regresso ao 'seu Chão' o faça 'sentir em casa'.
Em Paz!
E ao Virgílio o que se pode dizer mais a não ser a gratidão por ser assim como é?
Abraço
Hélder S.
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