Ferrel; brasão de armas |
Segundo informação do sítio da junta de freguesia local, Ferrel tem cerca de 3 mil habitantes, e mais de 2500 eleitores, ocupa uma área de 1360 ha, e confronta a norte com o oceano Atlântico, a sul com a freguesia de Atouguia da Baleia (Peniche), a nascente com o concelho de Óbidos e a poente com a freguesia de Ajuda (Peniche).
Sabemos que o nosso camarada Joaquim Jorge está escrever as memórias da sua terra... Alguns dos muitos capítulos do futuro livro estão quase fechados como o do dedicado à guerra colonial: Ferrel mandou 150 dos seus filhos para a(s) guerra(s) do ultramar! Dois deles morreram, um em combate (Henrique Ferreira da Anunciação Costa), e outro por doença (Armindo Victorino Henriques), e por sinal no TO da Guiné.
(v) outros locais de interesse turístico: praia do Baleal e praia da Almagreira;
(vi) coletividades: Associação Recreativa Cultural Desportiva de Ferrel, Associação Rancho Folclórico "Os Camponeses da Beira-mar de Ferrel", Associação de Solidariedade Social, Associação para o Jardim-de-infância e Associação Juvenil de Ferrel.
2. História administrativa da vila e freguesia de Ferrel
Em 22 de junho de 2011 foi aprovada pela Assembleia da República a elevação da povoação de Ferrel, no município de Peniche, à categoria de vila (Diário da República, 1.ª série — N.º 119 — 22 de Junho de 2011 Lei n.º 39/2011).
Constituída, na sua maioria, por uma população desde sempre dedicada à agricultura, Ferrel, mercê da sua privilegiada localização geográfica, banhada pelo Atlântico e com um magnífico pinhal, vê nos dias de hoje abrirem-se as portas do turismo.
A freguesia é composta pelas localidades de Ferrel, Baleal, Sol Village I, Sol Village II e Casal da Lagoa. Ferrel está situada a 5 Km da cidade de Peniche, sede de concelho.
A praia do Baleal, descrita por Raul Brandão como "a mais bela das praias de Portugal", é o ex-líbris da freguesia.
É desconhecida a data exacta em que as atuais terras da freguesia começaram a ser habitadas, mas supõem-se que terá ocorrido durante o início do séc. XVI. (Fonte: Junta de freguesia de Ferrel. Adaptado)
3. História e lenda de Ferrel
Há quem sugira que o primitivo lugar de Ferrel, muito perto do Baleal (na junção do istmo com o continente), tenha sido fundado por homens do mar.
Mais tarde, possivelmente em face do assoreamento que, à semelhança do fenómeno ocorrida com Peniche, ligou a ilha ao continente, talvez que a fertilidade dos terrenos do atual Ferrel os tenha tentado mais para o interior, procurando a cultura dos campos…
Aliás, a ideia de um grupo de mareantes, lançando o grito de «ferremos aqui» como anda, em linguagem piscatória, na boca do povo, mas não estava muito longe da possível verdade.
(...) A lenda conta que, há muitos anos, um barco de espanhóis pescava na nossa costa mas perdeu-se com o forte nevoeiro que se fazia sentir.
A tripulação de barco (homens e mulheres) começaram a gritar pela Nossa Senhora das Neves que os guiasse no nevoeiro (daí a padroeira da terra ser a nossa senhora da Guia).
Ou foi o destino que assim (que se) o quis, ou a neblina tinha de passar, assim que se viram livres de perigo disseram uns para os outros:
- Ferremos aqui!
Com o passar dos anos, esta aldeia deixou de ser Ferrer, como os pescadores lhe chamavam, para ser Ferrel, nome que ainda hoje perdura.
Ainda hoje de modo a justificar o nome da aldeia, os mais velhos afirmam que este provém do facto de haverem uns certos “antigos” que gritavam, com um tom de voz em esforço, uma expressão semelhante a: “Aferreil, aferreil”!
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (1)
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (2): Legenda; "Lavando no Rio Catrina"
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Conjunto
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (3): Legenda: "Lavando no rio Tuel".
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (4): Legenda: "Rio de Trás: depois da lavagem, é o regresso a casa".
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados
Outros dados:
(i) atividades económicas: agricultura (e nomeadamente horticultura), construção civil e comércio;
(ii) padroeiro: N. Sra. da Guia;
(ii) padroeiro: N. Sra. da Guia;
(iii) festas e romarias: Padroeira (5 de Agosto), Bom Jesus (ao 4.º fim de semana de setembro), Santa Quitéria (último fim de semana de outubro);
(iv) património cultural e edificado: capela de Nossa Senhora da Guia (séc. XVI), em Ferrel, e capela St.º Estêvão, no Baleal;
Peniche > Ferrel > Localização > Fonte: Wikipédia (com a devida vénia)
2. História administrativa da vila e freguesia de Ferrel
Em 12 de julho de 1985 foi aprovada pela Assembleia da República a constituição da freguesia de Ferrel (que viria a ser fundada em 4 de outubro de 1985, e que até então fazia parte da freguesia da Atouguia da Baleia).
Em 22 de junho de 2011 foi aprovada pela Assembleia da República a elevação da povoação de Ferrel, no município de Peniche, à categoria de vila (Diário da República, 1.ª série — N.º 119 — 22 de Junho de 2011 Lei n.º 39/2011).
Constituída, na sua maioria, por uma população desde sempre dedicada à agricultura, Ferrel, mercê da sua privilegiada localização geográfica, banhada pelo Atlântico e com um magnífico pinhal, vê nos dias de hoje abrirem-se as portas do turismo.
A freguesia é composta pelas localidades de Ferrel, Baleal, Sol Village I, Sol Village II e Casal da Lagoa. Ferrel está situada a 5 Km da cidade de Peniche, sede de concelho.
A praia do Baleal, descrita por Raul Brandão como "a mais bela das praias de Portugal", é o ex-líbris da freguesia.
É desconhecida a data exacta em que as atuais terras da freguesia começaram a ser habitadas, mas supõem-se que terá ocorrido durante o início do séc. XVI. (Fonte: Junta de freguesia de Ferrel. Adaptado)
3. História e lenda de Ferrel
Há quem sugira que o primitivo lugar de Ferrel, muito perto do Baleal (na junção do istmo com o continente), tenha sido fundado por homens do mar.
Na verdade, sendo o litoral rico em pescarias, por que não admitir que um grupo de mareantes, ou pescadores, reconhecendo essa riqueza, não tenha resolvido colher as velas (ferrar) e lançar ferro (aferrar) ali defronte à antiga ilha do Baleal?
Mais tarde, possivelmente em face do assoreamento que, à semelhança do fenómeno ocorrida com Peniche, ligou a ilha ao continente, talvez que a fertilidade dos terrenos do atual Ferrel os tenha tentado mais para o interior, procurando a cultura dos campos…
Aliás, a ideia de um grupo de mareantes, lançando o grito de «ferremos aqui» como anda, em linguagem piscatória, na boca do povo, mas não estava muito longe da possível verdade.
(...) A lenda conta que, há muitos anos, um barco de espanhóis pescava na nossa costa mas perdeu-se com o forte nevoeiro que se fazia sentir.
A tripulação de barco (homens e mulheres) começaram a gritar pela Nossa Senhora das Neves que os guiasse no nevoeiro (daí a padroeira da terra ser a nossa senhora da Guia).
Ou foi o destino que assim (que se) o quis, ou a neblina tinha de passar, assim que se viram livres de perigo disseram uns para os outros:
- Ferremos aqui!
Com o passar dos anos, esta aldeia deixou de ser Ferrer, como os pescadores lhe chamavam, para ser Ferrel, nome que ainda hoje perdura.
Ainda hoje de modo a justificar o nome da aldeia, os mais velhos afirmam que este provém do facto de haverem uns certos “antigos” que gritavam, com um tom de voz em esforço, uma expressão semelhante a: “Aferreil, aferreil”!
Fonte: Cortesia de Junta de freguesia de Ferrel
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (1)
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (2): Legenda; "Lavando no Rio Catrina"
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Conjunto
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (3): Legenda: "Lavando no rio Tuel".
Peniche > Vila e sede de freguesia de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º convívio da Tabanca de Ferrel, de que é regulo o Joaquim Jorge > Painel de azulejos no exterior do edifício do lavadouro público > Autoria de Gameiro Diniz, 1997 > Pormenor (4): Legenda: "Rio de Trás: depois da lavagem, é o regresso a casa".
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados
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Notas do editor:
(*) Vd, poste de 13 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P14997: Convívios (701) 1º encontro da tabanca de Ferrel, 12 de agosto de 2015 - Parte I: ex-dois alferes milicianos do mesmo batalhão, o BCAÇ 619 (Catió, 1964/66) reencontram-se e abraçam-se meio século depois
(*) Último poste da série > 6 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P14976: Memória dos lugares (312): Recordo, entre outros, o rio Ungauriuol, afluente do rio Cumbijã, onde fui alvejado pelo IN com uma 22 milímetros, e onde o N/M Gouveia 16 sofreu uma tremenda flagelação (Rui Santos, ex-alf mil, 4.ª CCAÇ, Bedanda e Bolama, 1963/65)
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