Foi ontem feito o lançamento oficial do livro de Jorge Sales Golias (*). Infelizmente, não nos foi possível comparecer por estarmos com aulas à hora em que se realizou a sessão. Mas aqui ficam mais alguns elementos informativos sobre o livro, com destaque para o seu detalhado índice.
Esperemos que alguns dos nossos leitores queira e possa fazer-nos chegar, para publicação, a sua "nota de leitura" deste livro, escrito por antigo capitão eng trms, no TO da Guiné, que teve um papel prepoderante no MFA da Guiné e no processo de descolonização. (**) LG
Esperemos que alguns dos nossos leitores queira e possa fazer-nos chegar, para publicação, a sua "nota de leitura" deste livro, escrito por antigo capitão eng trms, no TO da Guiné, que teve um papel prepoderante no MFA da Guiné e no processo de descolonização. (**) LG
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Título: A Descolonização da Guiné-Bissau e o Movimento dos Capitães
Autoria: Jorge Sales Golias
Editora: Colibri
Ano: 2016
Data de publicação: Abril de 2016
Temas: História Contemporânea, Descolonização, Revolução
Colecção: Memórias de Guerra e Revolução
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 376
Formato: 23x16
Colecção: Memórias de Guerra e Revolução
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 376
Formato: 23x16
Peço de capa: 20,00 €
ISBN: 978-989-689-570-9
Sinopse:
ISBN: 978-989-689-570-9
Sinopse:
No caso de A Descolonização da Guiné - Bissau, MFA 72-74, de Jorge Golias, a História é o trabalho sério e rigoroso, pessoal, de colocação no seu devido lugar do que aconteceu na Guiné – "província ultramarina" de Portugal desde o início do processo que conduziu ao 25 de Abril de 1974 até ao fim da guerra que ali decorreu durante onze anos, à transferência da soberania para o PAIGC e ao içar da bandeira da República da Guiné-Bissau. É uma história complexa, tão importante como desvalorizada e, tantas vezes, adulterada.
O livro de Jorge Golias é também um resgate da verdade, feito com uma invulgar abordagem da escrita, em que o tempo da narrativa é o tempo da história e a aventura individual do autor é o fio de Ariadne que permite seguir a série de acontecimentos que vamos encontrar até ao embarque do último representante da soberania portuguesa em Bissau. O resultado é uma crónica dos dois anos de 1972 a 1974, que o autor escreve como se estivesse a vivê-los hoje. [Carlos de Matos Gomes]
A Descolonização da Guiné-Bissau tinha tudo para correr mal:
– Os nossos militares na Guiné, de todas as patentes, clamavam pelo "regresso imediato a Portugal"; – O povo português em Lisboa gritava “nem mais um soldado para o Ultramar;
– O PAIGC, muitas vezes, não se entendia e dava ordens contraditórias e provocatórias.
– Spínola opunha-se ao reconhecimento e defendia um referendo de continuidade numa comunidade lusíada.
A Descolonização surge assim como a síntese destes contrários, promovida pelo MFA na Guiné e pelo governador e comandante-chefe, com o apoio do MFA em Portugal [Jorge Sales Golias]
O autor > JORGE SALES GOLIAS:
Índice:
PREFÁCIO [, de Carlos Matos Gomes]
1. A CHEGADA A BISSAU
O choque térmico
As primeiras impressões
2. AS MINHAS MISSÕES
A minha guerra
A missão a Jemberém
Outras missões
Outras actividades
À margem da guerra
A minha outra guerra
3. “ZOE” – A REVISTA DO AGRUPAMENTO TM
4. A SITUAÇÃO MILITAR NO TO DA GUINÉ
A reocupação do Sul-Cantanhês
A perda da supremacia aérea
O cerco e a libertação de Guidage
A retirada de Guileje
O inferno de Gadamael
A guerra dos 3 G’s
5. A SITUAÇÃO POLÍTICA NO TO DA GUINÉ
A posição do governo português
A marca Spínola
Reunião de Altos Comandos de 15 de Maio de 1973
A partida do centurião
Um estudo do Estado-Maior
O General Bettencourt Rodrigues e os sinais do fim próximo
6. AS ORIGENS DO MOVIMENTO DOS CAPITÃES
As primeiras reuniões
O papel do Agrupamento de Transmissões
A primeira Comissão do Movimento de Capitães
Episódio tenente-coronel Luís Ataíde Banazol
7. O 25 DE ABRIL NA GUINÉ-BISSAU
8. GOLPE MILITAR EM BISSAU E DIAS SEGUINTES
A tomada do poder em 26 de Abril
1º Encarregado de governo – ten-cor Mateus da Silva
Incidentes no interior
Primeira organização de estruturas de apoio ao governo
2º Encarregado de governo – ten-cor Carlos Fabião
O MFA na Guiné-Bissau
Agenda do tenente-coronel Mateus da Silva para Lisboa
Encontros de Dakar, Londres.1, Londres.2, Argel.1 e Argel.2
Legalização de partidos políticos
Acontecimentos deste período – até 30 de Junho
Contratempo com ordem de desmobilização do MFA
Institucionalização do MFA na Guiné
Organização da Área da Informação
9. A DESCOLONIZAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU
Primeiras actividades
O Movimento Para a Paz – MPP
Visita de trabalho da Comissão Coordenadora do Programa
Chamada a Lisboa de oficiais do MFA
Assembleia do MFA na Guiné de 1 de Julho
Reunião marginal de Fuzileiros
O Congresso do Povo
Ultimatos do PAIGC
Retracção do dispositivo
A Companhia 18
O problema das Tropas Africanas
Reunião Extraordinária dos órgãos do MFA
Acontecimentos até 31 de Julho
Encontros no Cantanhês em 15, 16 e 18 de Julho
Assembleia Geral do MFA de 29 de Julho
A caminho da independência de jure – de 1 a 31 de Agosto
A Transferência de Poderes – de 1 de Set a 14 de Outubro
10. IMPRESSÕES E EMOÇÕES À DISTÂNCIA DE 40 ANOS
BIBLIOGRAFIA E FONTES
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE ANEXOS
ANEXOS E APÊNDICES
CALENDÁRIO DO 25 DE ABRIL NA GUINÉ
LISTA DE NOMES
O autor > JORGE SALES GOLIAS:
(i) nasceu em 1941 em Mirandela:
(ii) cursou a Academia Militar (Exército-Arma de Transmissões) e licenciou-se em Engenharia Electrotécnica no IST;
(iii) participou na guerra colonial (Guiné 72-74) e no 25 de Abril de 1 9 74;
(iv) foi chefe de gabinete do Encarregado do Governo da Guiné, membro da Assembleia do MFA , assistente do Conselho de Administração dos CTT/TLP e adjunto do Chefe de Estado- -Maior do Exército;
(v) tem o posto de Coronel, reformando-se em 1992 e fazendo depois uma carreira de gestão de empresas nas áreas de investigação e desenvolvimento de electrónica.
(vi) é sócio de: A25A, Liga dos Amigos do Arquivo Histórico Militar, Casa de TMAD e Academia de Letras de Trás-os-Montes;
(vii) integra a Comissão da História das Transmissões Militares e o Grupo de Amigos do Museu das Transmissões;
(viii) é co-autor das seguintes obras: Vinte e Cinco de Abril – 10 anos Depois, As Transmissões Militares – da Guerra Peninsular ao 25 de Abril, Mirandelês” e “Bicentenário do Corpo Telegráfico 1810-2010. Coordena a Tertúlia Transmontana na Casa de Trás -os-Montes e Alto Douro;
(ix) elo seu papel no 25 de Abril é citado na História de Portugal, de José Mattoso, e tem o seu nome inscrito no monumento aos Capitães de Abril, em Grândola:
(x) é cronista regular do Notícias de Mirandela, e tem colaborado com a "Revista Raízes", com o Notícias de TMAD e "O Referencial", da A25A.
Fonte: Edições Colibri
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Notas do editor:
(**) Último poste da série > 15 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P15977: Nota de leitura (829): “A África começa mal”, de René Dumont, edição portuguesa de 1965 (Mário Beja Santos)
1 comentário:
Ainda não tive o prazer,de ler o livro em pauta (o que espero poder fazer tão breve quanto possível).
Contudo chamou minha atenção um comentário do Ilustre Prefaciador:
"O livro de Jorge Golias é também um resgate da verdade..."
Enfim,alguém resgata a verdade de um processo de mais de quinhentos anos!!!
Forte abraço a todos.
VP
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