1. Mensagem do nosso camarada Belarmino Sardinha (ex-1.º Cabo Radiotelegrafista STM, Mansoa, Bolama, Aldeia Formosa e Bissau, 1972/74), com data de 4 de Junho de 2017:STM - Almoço dos velhos com novos à mistura
Foi ontem, dia 03 de junho de 2017, que ocorreu no Porto, com encontro no antigo quartel de Arca D’Água, Regimento de Transmissões de Engenharia, hoje parque de estacionamento da PSP, que se reuniu o pessoal que queria reencontrar-se ou voltar a encontrar-se com alguns dos seus antigos camaradas de armas.
Elaborei esta nota simples, sem preocupações, para mostrar que também aqueles que, não pertencendo a nenhum Batalhão, Companhia ou Pelotão, por serem de rendição individual, se reúnem e confraternizam parecendo até, passados todos estes anos, terem sido um Batalhão.
Foi o meu primeiro ano nestas andanças, curiosamente chegou ao meu conhecimento este evento através de um camarada que vive em Espanha, veja-se, mas que se encontra também aqui inscrito a fazer a sua prova de vida na Tabanca Grande. Sem ele não sabia destes encontros.
Ainda há muito a fazer para reunir neste espaço os camaradas que desconhecemos por onde andam, se estão vivos ou não. Se o almoço não justiçou o preço, ficou isso superado, pelo menos para mim, com o encontro de camaradas e amigos cujo paradeiro desconhecia e nada sabia há mais de quarenta anos. Esse reencontro valeu tudo.
Houve ainda o reviver das nossas tarefas da altura, com a visita ao museu do STM no Quartel do Porto onde decorreu o almoço.
Ficou já definido que para o ano nos vamos encontrar, os que puderem e quiserem, no Alentejo, em Mora, vamos aguardar a chamada para esse efeito e esperar que possamos ser ainda mais que este ano.
Para os organizadores do que passou e para os que se comprometeram com a tarefa de organizarem o próximo, aqui fica um grande abraço de agradecimento e a certeza de que, nada havendo que o impeça lá estarei a fazer a minha prova de vida e a dar-vos um abraço.
Sobre o espaço onde nos reunimos para seguir para o novo quartel nada digo, as imagens demonstram bem como se pode deixar degradar o património.
Até para o ano.
Envio algumas fotos que tirei e espero ilustrem condignamente o encontro.
Belarmino Sardinha
Nota do editor
Último poste da série de 9 de junho de 2017 > Guiné 61/74 - P17450: Convívios (809): Encontro do pessoal da CCAV 2748/BCAV 2922, levado a efeito no passado dia 3 de Junho de 2017, em Almeirim (Francisco Palma)
3 comentários:
Belarmino, estou muito gratificado pela tua generosidade e preocupação em fazeres referência ao encontro que convivemos e onde também houve a preocupação de honrar a memória de alguns dos nossos camaradas já desaparecidos.
É com sincera fraternidade que te endereço um agradecimento profundo por divulgares o encontro que não foi fácil de levar a efeito. Houve alguns constrangimentos que foi preciso ultrapassar, pois a motivação maior foi a de, o convívio, permitir o reviver alguns momentos da nossa passagem por aquelas unidades, uma das quais se encontra, como sublinhas e publicas na foto, praticamente em ruínas, situação que nos foi deparada com surpresa e estupefacção naquela dia.
Aceita um abraço do Álvaro Vasconcelos
Caro amigo Belarmino e restantes camaradas das Transmissões
Obrigado pela foto/reportagem.
Não me foi possível ter estado presente, não tanto por não se poder "estar em todas" mas, tal como dei conta, por estar envolvido na acção da minha Ordem profissional.
Em princípio gostaria de visitar o Quartel da Arca d'Água, ao tempo o RTm, onde se davam as instruções aos futuros operadores, Estive lá do final de Abril a meados de Setembro de 1970 e guardo gratas recordações desse tempo aí passado.
Certamente que ficaria entristecido (e incomodado, tal como o fiquei pelas fotos) com o estado de degradação, de abandono, de incúria e desprezo, das referidas instalações.
Sei que depois foram para as actuais instalações das Transmissões (que penso que se situam no antigo RC6) e onde visitaram o que será um "Museu das Transmissões".
Dos que lá estiveram sei do Belarmino, do Vasconcelos, do "Manolo" (o tal camarada de Espanha que foi operador em Catió com o meu padrinho Nelson Batalha, que neste momento está bastante mal, internado em SO no Hospital de Setúbal) e também do "Tony", o meu amigo "Tony do Hotel Cibra" a quem dei instrução e de quem já aqui falei quando relatei o episódio que tive com a "cobra cuspideira" ocorrido em 1 de Setembro de 1970.
Obrigado
Hélder Sousa
Vasconcelos, sei que é necessária muita carolice para se organizar seja o que for, mas como referi a muitos dos que estiveram presentes, era mais fácil se estivéssemos todos reunidos num espaço nosso, como a Tabanca Grande, onde se pode divulgar aquilo que pretendemos fazer.
Verifico que poucos são os que aqui "moram".
Talvez possas ajudar a inscrever mais alguns e assim o conhecimento vai-se tornando maior.
Quem sabe depois se para o ano não conseguimos ser o dobro. É também uma forma de ajudar o organizador.
Um abraço,
BS
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