Guiné > Zona leste > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Pista de Bambadinca > Ao fundo, o muro do cemitério ... Uma DO 27 na pista... Tímhamis uma relação de amor-ódio para com a D=-27, ara uma pequena aeronave, monotor, que adorávamos quando nos trazia de Bissau os frescos e a mala do correio ou, no regresso, nos dava boleia até Bissau, para apanharmos o avião da TAP e ir de férias... Era uma aeronave preciosa nas evacuações (dos nossos feridos ou doentes militares, bem como dos civis)... Era um "pássaro" lindo a voar nos céus da Guiné, quando ainda não havia o Strela... Em contrapartida, tínhamos-lhe, nós, os infantes, um "ódio de morte" (sic) quando se transformava em PCV (ponto de comando volante) e o tenente coronel, comandante do batalhão, ou o segundo comandante, ou o major de operações, ou outro "xico-esperto qualquer" ia ao lado do piloto, a "policiar" a nossa progressão no mato... Quando nos "apanhavam" e ficavam à nossa vertical, era ver os infantes (incluindo os nossos "queridos nharros") a falar, grosso, à moda do Norte, com expressões que eram capazes de fazer corar a Maria Turra..."Cabr..., filhos da p..., vão lá gozar pró c..., daqui a um bocado estamos a embrulhar e a levar nos corn...". Também os nossos comandantes operacionais (capitães QP ou milicianos) não gostavam nada do "abelhudo" do PCV, em operações no mato... Mas, enfim, fica aqui a lembrança mais positiva, a do transporte do correio aéreo, no âmbito do Serviço Postal Militar (SPM), Foto do álbum de Arlindo T. Roda, ex-fur mil da CCAÇ 12 (1969/71).
Foto: © Arlindo T. Roda (2010). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
I. INQUÉRITO DE OPINIÃO:
"EM GERAL, O AEROGRAMA ERA SEGURO E RÁPIDO" (*)
[Rápido = em geral demorava poucos dias a chegar ao destinatário]
1. Era seguro e rápido
2. Era seguro mas não rápido
3. Era rápido mas não seguro
4. Não era nem seguro nem rápido
5. Não sei / já não me lembro
2. Era seguro mas não rápido
3. Era rápido mas não seguro
4. Não era nem seguro nem rápido
5. Não sei / já não me lembro
Prazo de resposta: 5ª feira, 13/7/2017, 16h59
II. Comentário do editor:
Há quem defenda que o SPM foi o melhor serviço que a tropa criou em tempo de guerra. No entanto, nunca foi avaliado pelos "utentes" (os militares, os seus familiares e amigos, etc.). Mais de meio século depois da sua criação (em 1961), ainda vamos a tempo de dar a nossa opinião... Comecemos pelo aerograma, uma "genial" criação do Movimento Nacional Feminino, isento de franquia postal (porte e sobretaxa aérea), e cujo transporte (entre Lisboa e Bissau, no caso da Guiné) era assegurado, em geral, pela TAP, de borla... (Presumo que a FAP também colaborasse.)
Pergunta-se: será que o aerograma era mesmo "seguro e rápido" ? Alguns de nós (e as nossas namoradas, esposas, amigos, familiares, etc.), achavam o aerograma mais "impessoal", preferiam a carta, devidamente estampilhada, expedida "por avião" (, de resto, como o aerograma)... Mas como era paga (porte mais sobretaxa aérea), achávamos que tinha tratamento especial, diferente do aerograma... Seria o equivalente hoje ao "correio azul"...
Além disso, achávamos que a carta era mais "íntima", prestando-se melhor á confidências (políticas, amorosas, filosóficas, etc.), podíamos inclusive enviar no envelope uma fotografia (ou mais folhas de papel de carta), o que era taxativamente proibido no aerograma...
Mas a maioria de nós, militares, e sobretudo as praças, não se podiam dar ao luxo de pôr no correio (SPM) muitas cartas, por causa da "guita", daí a opção pelo aerograma, de distribuição gratuita pelo Movimento Nacional Feminino e com expedição sem encargos... (Para o ano de 1974, o MNE fez uma encomenda de 32 milhões de aerogramas, nunca pensando que esse ano seria também o o seu último ano de vida.)
Camarada, responde ao nosso inquérito sobre o "SPM do nosso contentamento"... A tua opinião é muito importante (LG).
Foto: © A. Marques Lopes (2005). Todos os direitos reservados
Foto: © Alberto Nascimento (2010). Todos os direitos reservados
Podia-se "escrever nas entrelinhas" dos aerogramas... Temos aqui dois exemplo de utilização do aerograma especial do Natal de 1968, concebido pelo Movimento Nacional Feminino... No primeiro caso, o nosso camarada A Marques Lopes, que era, na altura, alf mil da CCAÇ 3, em Barro, na região do Cacheu, mandou à irmã e ao cunhado um aerograma com o seguinte teor:
"Querida irmã e cunhado, um Natal feliz e que o Ano Novo seja sempre melhor que o anterior. António Manuel"...
E ao canto superior direito, por cima do presépio, acrescentou: "Uma ginginha!.. Pois dar de beber à dar é o melhor"...
E ao canto superior direito, por cima do presépio, acrescentou: "Uma ginginha!.. Pois dar de beber à dar é o melhor"...
O desenho, do lado esquerdo, foi "vandalizado": (i) há tabancas a arder; e (ii) a criança e o soldado "sangram"... Sobre este aeograma natalício, o A. Marques Lopes, um dos nossos primeiros camaradas a entrar para o nosso blogue, comentou o seguinte em 2005: "Este é mais outro aerograma que descobri. Mandei-o, pelo Natal, em 1968. O que eu quis transmitir é que eram natais de morte e que o que procurava era esquecer, dando de beber à dor".
No segundo caso, temos a cópia do aerograma original que o nosso camarada Alberto Nascimento, veterano da guerra da Guiné (ex-sold condutor auto, CCAÇ 84, Bambadinca, 1961/63) reutilizou para desejar a todos os membros da Tabanca Grande votos de "um Natal muito feliz e um bom 2011"...
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Notas do editor:
(*) Vd. postes de:
6 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17550: O Serviço Postal Militar (SPM) do nosso contentamento: cartas e aerogramas... (E, a propósito, o que é feito dessas 10 toneladas de correio diário que circulavam nos vários teatros de operações durante a guerra ?)
27 de junho de 2017 > Guiné 61/74 - P17518: Antologia (76): "O Correio durante a guerra colonial", por José Aparício (cor inf ref, ex-cmdt da CART 1790, Madina do Boé, 1967/69)... Homenagem ao SPM - Serviço Postal Militar, criado em 1961 e extinto em 1981.
(...) O serviço prestado pelo SPM foi notável. Muito para além dos números impressionantes de milhões de aerogramas, cartas, encomendas, vales do correio e valores declarados, por eles tratados e enviados; durante os anos de guerra a expedição média diária foi de 10 toneladas de correio (!!!) para um total transportado de 21 mil toneladas. É que nunca falhou, mesmo nos locais mais perigosos, difíceis e isolados, e os prazos médios entre a expedição e a recepção eram mínimos. (...)
(**) Último poste da série > 31 de maio de 2017 Guiné 61/74 - P17418: Inquérito 'on line' (117): Imagens com história: a minha ida a Fátima (4/4/1965) e a minha chegada ao Cais da Rocha Conde de Óbidos (4/4/1974) (Jorge Araújo)
13 comentários:
Escolhi, no leque de respostas a hipótese dois: Era seguro, mas não rápido.
Pelo que sei, os "responsáveis pelos SPM", a nível de terreno, eram requisitados aos CTT e graduados em 1º Sargento. Alguns eram, na realidade, carteiros de profissão.
A velocidade com que faziam o trajeto variava, em:
* Quantidade de voos semanais, da TAP, que era quem os transportava;
* Da EPM em Bissau, seguiam para os Batalhões;
* Dos Batalhões seguiam para as unidades, nível companhia, que a distribuía ou enviava para os destacamentos que tinha, e de acordo com o ritmo de "transporte".
Portanto tudo variava. Até o esquecimento daquilo que era o que animava a malta.
Manuel Amaro,
Página do facebook da Tabanca Grande
6 jul 2017
Um aerograma entregue nos CTT do Aeroporto de Lisboa, até às 19.00 horas, era distribuído em Aldeia Formosa (Quebo), por volta das 16.00 horas do dia seguinte..
Não é líquido um aerograma ser mais rápido que uma carta ou vice-versa porque a distribuição do correio no mato dependia das condições logísticas.
Carlos Vinhal
José Martins
O que expões não acontecia nas cartas?
Iriam as cartas de barco e chegavam mais depressa a Bissau?
Os aerogramas não percorriam o mesmo calvário que as cartas? Ou tinham tratamento diferente chegados a Bissau?
Carlos Vinhal
Manel, é espantoso, não fazia a mínima ideia!... Ou seja: houve aerogramas que bateram recordes...
De resto, não era o meu forte, o aerograma...Obrigado de qualquer modo pela partilha da informação... Mas também não sei muito bem como se articulavam os CTT e o SPM. Até Bissau, as coisa deviam funcionar bem, como diz o Zé Martins... Já não me recordo se havia aviões da TAP todos os dias, creio que não...
Como também sublinha o Carlos Vinhal. o problema que se podia pôr, e nomeadamente na Guiné (que era um território pequeno mas difícil) era fazer chegar o correio a: (i) sede das unidades (batalhões...); (ii) subunidades de quadrícula (companhias...); (iii) destacamentos (em geral, guarnecidos por um Gr Comb); e (iv) tabancas em autodefesa (reforçadas, muitas vezes, por uma seção de pelotão)... O aerograma podia levar semanas, nomeadamente no tempo das chuvas, até chegar ao seu destinatário...
Mesmo para Aldeia Formosa, não havia avioneta todos os dias... E nem todos aquartelamentos tinham aeródromo... Estou-me a lembrar de Mansambo, que só tinha heliporto, ou o Xime, ou Xitole, ou o Saltinho...4 sítios que conheci melhor...Já Bafatá e Nova Lamego não tinham problemas...
O "alfero Cabral", em Missirá, ou o Joaquim Mexia Alves, em Mato Cão, tinham que mandar ir buscar o correio a Bambadinca, sede do batalhão, atravessar o rio Geba, em sintex... Não havia carteiro, a levar o correio "porta a porta"...Mas havia balcão dos CTT em Bambadinca e noutros postos administrativos... Nunca os usei...
Em suma, há muitos ses...em relação à pergunta do nosso inquérito desta semana... Como tudo na vida, também aqui, e para mais na Guiné, nada era "a preto e branco", muito menos a guerra, que era multicolor, pretos contra pretos, brancos contra brancos, mestiços contra mestiços...
Os manos Eduardo e Luís Barreiros são autores do livro "História do Serviço Postal Militar / History of Portuguese Military Postal Service. Aerogramas Militares - Catálogo. Guerra Colonial 1961 - 1974. Edição de Autor. Lisboa, 2004"...
Segundo estes especialistas, em texto publicado na página do Clube Filatélico de Portugal, o aerograma terá sido uma "invenção" do Movimento Nacional Feminino (criado em 28 de abril de 1961).
Aqui vão alguns excertos do seu texto com a devida vénia:
(...) "Cerca de um mês e meio após a formação do MNF, começaram as iniciativas desta instituição para a concessão de isenção de franquia postal, para os militares expedicionários e suas famílias, o que veio a ser concretizado com a publicação da Portaria 18 545, de 23 de Junho de 1961(...) assinada pelo Ministro das Comunicações e do Ultramar (...).
Estabelecia a referida portaria, que ficavam isentos temporariamente do pagamento de porte e sobretaxa aérea, as cartas e bilhetes postais com correspondência de índole familiar, que fossem expedidos para qualquer ponto do território português, pelo pessoal dos três ramos das forças armadas ou das corporações militarizadas destacadas nas Províncias Ultramarinas, bem como, os expedidos do continente e ilhas adjacentes para aquele pessoal, pelos seus familiares e madrinhas de guerra.
O MNF, deu assim corpo a uma das suas mais importantes e conhecidas iniciativas, a emissão dos aerogramas militares. (...)
(...) Relativamente à expedição dos aerogramas para o Ultramar, todas as estações do País tinham rigorosas instruções para os receber e os enviar, diariamente para Lisboa, para a Estação Militar Principal EPM-9 onde eram classificados segundo os Indicativos Postais de cada Província, colocados em malas de correio e transportadas para o Ultramar, pelos aviões da Força Aérea e aviões das linhas comerciais.
Os CTT, não deveriam fazer qualquer distinção, entre a correspondência selada e os aerogramas isentos de franquia.
A expedição dos aerogramas do Ultramar para a Metrópole, funcionava de forma inversa, isto é, os militares entregavam a correspondência nos Comandos ou em qualquer estação dos CTTU que, por seu turno a enviavam pelos aviões da Força Aérea e aviões das linhas comerciais, para Lisboa cabendo depois aos CTT a sua distribuição pelos destinatários, dos vários pontos do Pais.
(...) Alguns utilizadores de aerogramas, temendo que este tipo de correspondência, aparentemente frágil na preservação do sigilo do seu conteúdo e pensando que este correio poderia ser sujeito a censura, utilizavam métodos destinados a “reforçar” a sua segurança. Assim, com esse objectivo, encontrámos a assinatura do remetente sobre a pala do fecho, o encerramento das aberturas laterais com cola, com fita adesiva ou mesmo adesivo medicinal. Pensamos que, pelo elevado número de aerogramas que circulavam diariamente pelas estações postais militares, estes receios seriam completamente infundados.
Devido ao grande volume de aerogramas em circulação, poderia verificar-se o extravio de alguns e surgir qualquer atraso na sua entrega aos destinatários, sobretudo os que residiam em localidades de mais difícil acesso. (...)
http://www.cfportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=169%3Aguerra-colonial-1961-1974-aerogramas-militares-o-mnf-e-o-servico-postal-militar&catid=26%3Aboletim-no-410&Itemid=15
Cada um fala do que sabe. No meu caso, CAOP 1, Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/1974, com aviões e helis a chegar todos os dias aos nossos aquartelamentos (sei do que falo), algumas vezes com o meu major de Operações, outras vezes sozinho, habituei-me, guiando os jeeps, a ir buscar o piloto e o correio à pista. Era o alf.mil. da pequena logística do CAOP 1. O correio não falhava. Era eu quem, muitas vezes, abria os sacos com o correio e juntava uma multidão à minha volta ansiosa pelas cartas e aerogramas que eu, carteiro de circunstância, distribuía aos meus soldados.
No que me diz respeito escrevi mais de trezentos aerogramas, sem auto censura, contando, a quem gostava, tudo o que nos acontecia na Guiné. A PIDE/DGS que havia dado por mim antes da Guiné, nos tempos de Faculdade de Letras (tenho um lindo processo que consultei e fotocopiei, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo)desde que fui promovido a aspirante parece que me perdeu o rasto.
Tudo o que escrevi então chegou ao destinatário. Em 1972/1974 garanto que o correio, desde Lisboa, chegava a Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, quase todo, em menos de 24 horas.
Abraço,
António Graça de Abreu
Caro Manuel Amaro.
Extraordinário. Naquele tempo, era mais rápido a correspondência de Lisboa chegar a Aldeia Formosa no interior da Guiné, que chegar de Lisboa a Castro Verde no interior do Alentejo.
Coisas da guerra.
Cumprimentos
Valdemar Queiroz
Eu creio que os correios não distinguiam, pelo menos nos TO, os aerogramas e cartas.
Creio terem tido tratamento igual.
Algures vi um comentário/reportagem (?), em que o envelope com targeta de avião, tinha a silhueta de um selo, desenhada, onde estava escrito:
Sou militar. Neste local não há selos.
A carta veio e foi entregue ao destinatário, sem qualquer problema.
Quanto a aviões da TAP nem me recordo se havia um à terça e outro à sexta, ou só à sexta.
Tentei fazer as contas ao período das férias, que eram 30 dias + uns quantos ao abrigo de uma "nota qualquer", para fazer coincidir o 1º dia de férias com o dia de embarque e o final com o regresso, no mesmo dia de semana. Creio que no período em que lá estive o "dia de S. Avião" era uma vez por semana.
Na correspondência particular, creio, que nunca foi utilizado o transporte marítimo ente a Metrópole e as Províncias, mas havia mais aviões, além da TAP.
Em Medjo, eram semanas! Ir de Medjo a Guiledje não era coisa que apetecesse sobretudo quando o DO27 voava à vertical de Medjo abanando a asas. A msg dele nessa manobra não era lida apenas pela nossa tropa. o complexo de Salancaur ficava a "meia dúzia de passos" e havia ainda xim-xidari e outras aldeias no Corredor ainda mais perto de nós. Não conto aqui uma maluqueira de "uma vez", porque...
Quanto a mim o AEROGRAMA era tão rápido e tão seguro como o outro correio e, dadas as circunstância, sempre o achei rápido mas não seguro
José Brás
Olá Camaradas
O Mê-Nê-Fê aparece muitas vezes ligado aos aerogramas.
Contudo, se o respectivo transporte era uma "oferta" - justa e lógica - da TAP aos soldados de Portugal, a produção e distribuição dos aerogramas poderia ter sido feita por outra entidade, nomeadamente pela cadeia logística do Exército.
A rede do Mê-Nê-Fê era pouco densa, pelo que os aerogramas eram distribuídos pelas Juntas de Freguesia e entidades similares.
A "distribuição" de aerogramas era um maneira do Mê-Nê-Fê se sentir útil...
Um Ab.
António J. P. Costa
Na verdade até que o SPM funcionava muito benzinho , talvez melhor (olhando ás condições na época) que hoje pelo menos aqui na minha zona.(refiro-me à distribuição dos CTT )
Reconheço também que o Estado da altura preocupava-se que não faltasse certos apoios "morais" e materiais aos militares destacados nas guerras do ultramar.
Dou o exemplo : Tabaquinho,cerveja,whisky,comprimidos LM e o correio fosse de avião ( DO )ou ainda coluna militar , o correio era das coisas mais indispensáveis em qualquer aquartelamento. Poderia haver fominha de certos alimentos,mas o correio não podia faltar nem que para isso a malta se solidarizasse e fretava avioneta civil .Era assim que funcionava na minha companhia do Biambe em 1972.
Assim sendo e com todas as condicionantes da altura o SPM era um bom serviço ás tropas.
Henrique Cerqueira
Olá Camarada
Havia a experiência da I GM em que o correio não funcionou assim tão bem... e com más consequências.
Além disso o governo do tempo num dos seus (raros) momentos de lucidez descobriu que, sendo o correio um dos grandes sustentáculos do moral das tropas, se não o principal, não quis comprar uma fonte de revolta que não lhe daria popularidade.
E, no fundo, não era uma coisa que onerasse a guerra que era preciso embaratecer, especialmente através das PPP do tempo, a maioria delas retribuídas em género e não em dinheiro.
O Mê-Nê-Fê... associava-se justificava a sua existência.
Um Ab e bom fds para todos
António J. P. Costa
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