sábado, 8 de julho de 2017

Guiné 61/74 - P17558: Inquérito 'on line' (119): num total (provisório) de 35 respostas, até às 21h00 de hoje, menos de metade (17) entende que "em geral, o aerograma era seguro e rápido"... Comentários de: José Martins, Manuel Amaro e Carlos Vinhal

I. INQUÉRITO 
DE OPINIÃO: 

"EM GERAL, O AEROGRAMA 
ERA SEGURO 
E RÁPIDO" (*)


[Seguro=em geral,  não se extraviava, não se perdia, era devolvido em caso de erro no endereço, não era facilmente violável, não havia censura, a pessoa sentia-se à vontade para escrever o que lhe apetecesse ...]

[Rápido = em geral, demorava poucos dias a chegar ao destinatário]

Assinalar, diretamente, no canto superior esquerdo do blogue, uma das cinco hipóteses de resposta, de acordo com a perceção e e experiência de cada um, no TO da Guiné,

Em 35 respostas preliminares, temos os seguintes resultados;


1. Era seguro e rápido 17 (48,6%) 

2. Era seguro mas não rápido 3 (8,6%) 

3. Era rápido mas não seguro 9 (25,7%)

4. Não era nem seguro nem rápido 3 (8,6%) 

.5 Não sei / já não me lembro 3 (8,6%)

Total > 35 (100,0%)

O prazo de resposta termina na 5ª feira, dia 13, às 16h59.


2. Comentários dos nossos leitores

(i) José Marcelino Martins: 

Escolhi, no leque de respostas a hipótese dois: Era seguro, mas não rápido.

Pelo que sei, os "responsáveis pelos SPM", a nível de terreno, eram requisitados aos CTT e graduados em 1º Sargento. Alguns eram, na realidade, carteiros de profissão.

A velocidade com que faziam o trajeto variava, em função:
- Da quantidade de voos semanais, da TAP, que era quem os transportava;
- Da EPM [Estação Postal Militar] em Bissau, seguiam para os Batalhões;
- Dos Batalhões seguiam para as unidades, nível de companhia, que a distribuía ou enviava para os destacamentos que tinha, e de acordo com o ritmo de "transporte".

Portanto tudo variava. Até o esquecimento daquilo que era o que animava a malta

(ii) Manuel Amaro
Um aerograma entregue nos CTT do Aeroporto de Lisboa, até às 19.00 horas, era distribuído em Aldeia Formosa (Quebo), por volta das 16.00 horas do dia seguinte.

(iii) Carlos Vinhal;

Não é líquido um aerograma ser mais rápido que uma carta ou vice-versa porque a distribuição do correio no mato dependia das condições logísticas.
 
José Martins, o que expões,  não acontecia nas cartas?  Iriam as cartas de barco e chegavam mais depressa a Bissau? Os aerogramas não percorriam o mesmo calvário que as cartas? Ou tinham tratamento diferente chegados a Bissau?

1 comentário:

Anónimo disse...

Amigos e camaradas-de-armas,
Confesso que nunca tive problemas com a minha correspondência. Ela chegava sempra a tempo...
Imaginem o percurso de uma carta vinda dos EUA (a minha família estava ali emigrada e a partir de certa altura a minha madrinha de guerra)ou de algumas ilhas açorianas que tinham comunicação com o exterior por barco uma a duas vezes por mês.
Uma coisa é certa, apesar das ciscunstências vividas por cada um, o SPM era eficiente.
Para quem possa ter esquecido ou mesmo não ter conhecimento, o aerograma só era utilizado no território nacional.
A correspondência para o estrangeiro só mesmo por carta e o custo do porte não era nada barato.
Cumprimentos.
José Câmara