[Foto à esquerda: Armando Gonçalves, professor de História, do Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, em Torre de Moncorvo, integra nossa Tabanca Grande, desde 22 de janeiro de 2017, sob o n.º 733; só em 18/7/2017, obtivemos a sua foto e só agora é formalmente apresentado]
Dr. Luís Graça,
Depois de algum tempo apareço para lhe dizer que surge agora a possibilidade para o pequeno trabalho que já conhece, ser publicado. Surge através de pessoa amiga e que se sensibilizou ainda mais pelo facto de ninguém ter considerado a homenagem aos militares mortos do concelho de Torre de Moncorvo (autarquia e escola).
O texto, inicialmente, era apenas para servir de suporte aos painéis individuais de cada militar. Foram feitos alguns ajustes e introduzidos alguns parágrafos, coisa pouca, para ter uma estrutura mais concretizada.
Um abraço,
2. Resposta do nosso editor, na mesma data:
Caro professor:
Muito folgo em ter notícias suas e saber da sua vontade em publicar no nosso blogue o resto do seu trabalho de pesquisa sobre os bravos do concelho de Moncorvo, mortos na I Grande Guerra e na Guerra Colonial (*). Não há muitos exemplos que eu conheça, de gente a fazer as "pequenas histórias de vida" desses portugueses que deram o melhor de si, a sua vida, nessas duas guerras... Conheço o caso dos meus camaradas Mário Leitão, em Ponte de Lima, e Jaime Bonifácio Marques da Silva, em relação à sua terra, Seixal, Lourinhã... Eles e você são pioneiros e merecem o nosso mais alto apreço e gratidão.
Vamos, sim, senhor, publicar o que nos mandou. Recordo, entretanto, o convite que lhe enderecei, e que só obteve meia resposta, há uns atrás:
"Armando: Obrigado por tudo, você merece figurar no nosso blogue pelo que já fez pelos nossos camaradas da Guiné... Estou a convidá-lo para integrar, de pleno direito, a nossa Tabanca Grande, onde há camaradas e há amigos... Cerca de 10% dos nossos membros são familiares, ou guineenses, ou 'amigos da Guiné', ou estudiosos da guerra colonial"...
Na altura tinha-lhe pedido uma foto e uma nota curricular sucinta ... O convite continua de pé.. Tem um lugar à sua espera, à sombra do nosso mágico e fraterno poilão (árvore sagrada e secular em qualquer tabanca da Guiné, à volta da qual se reúnem os vivos e os mortos, e no alto da qual habitam os irãs bons...).
Boas férias.
Luís Graça
Armando, tem carta branca, sinal verde... para avançar... No caso de usar algum documento do blogue, basta referir a fonte: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné... Vou apresentá-lo à Tabanca Grande. Se tiver uma foto sua, mais ou menos atual, daria jeito...
Ab, Luís
Dr. Luís Graça,
Depois de algum tempo apareço para lhe dizer que surge agora a possibilidade para o pequeno trabalho que já conhece, ser publicado. Surge através de pessoa amiga e que se sensibilizou ainda mais pelo facto de ninguém ter considerado a homenagem aos militares mortos do concelho de Torre de Moncorvo (autarquia e escola).
O texto, inicialmente, era apenas para servir de suporte aos painéis individuais de cada militar. Foram feitos alguns ajustes e introduzidos alguns parágrafos, coisa pouca, para ter uma estrutura mais concretizada.
Contacto-o para uma vez mais pedir autorização pela foto de António Graça de Abreu, de Richebourg l’Avoué, editada no blogue como também pelos relatos sobre o Furriel António dos Santos Mano de João Crisóstomo, Henrique Matos e Júlio Martins Pereira e do Alferes Vítor Paulo Vasconcelos Lourenço, de Hélder Valério Sousa, Manuel Augusto Reis e José Casimiro Carvalho.
Considero muito importante que esses relatos estejam com o meu trabalho!
Na altura tive a ajuda do Sr. Carlos Vinhal e todos eles deram esse consentimento mas não se tratava de uma publicação, assim volto a renovar esse pedido na esperança de haver essa autorização. Esses relatos ficariam na parte final do trabalho, na integra, com fotos e mapas. Retirei excertos do texto quando o mesmo se repete em duas mensagens, de resto tudo se mantém.
Envio o trabalho já um pouco diferente, ainda não está concluído pois falta corrigir o índice, a bibliografia e outros pormenores. Apenas para perceber o que realmente eu pretendo (e se é possível).
Considero muito importante que esses relatos estejam com o meu trabalho!
Na altura tive a ajuda do Sr. Carlos Vinhal e todos eles deram esse consentimento mas não se tratava de uma publicação, assim volto a renovar esse pedido na esperança de haver essa autorização. Esses relatos ficariam na parte final do trabalho, na integra, com fotos e mapas. Retirei excertos do texto quando o mesmo se repete em duas mensagens, de resto tudo se mantém.
Envio o trabalho já um pouco diferente, ainda não está concluído pois falta corrigir o índice, a bibliografia e outros pormenores. Apenas para perceber o que realmente eu pretendo (e se é possível).
Um abraço,
Armando Gonçalves.
Caro professor:
Muito folgo em ter notícias suas e saber da sua vontade em publicar no nosso blogue o resto do seu trabalho de pesquisa sobre os bravos do concelho de Moncorvo, mortos na I Grande Guerra e na Guerra Colonial (*). Não há muitos exemplos que eu conheça, de gente a fazer as "pequenas histórias de vida" desses portugueses que deram o melhor de si, a sua vida, nessas duas guerras... Conheço o caso dos meus camaradas Mário Leitão, em Ponte de Lima, e Jaime Bonifácio Marques da Silva, em relação à sua terra, Seixal, Lourinhã... Eles e você são pioneiros e merecem o nosso mais alto apreço e gratidão.
Vamos, sim, senhor, publicar o que nos mandou. Recordo, entretanto, o convite que lhe enderecei, e que só obteve meia resposta, há uns atrás:
"Armando: Obrigado por tudo, você merece figurar no nosso blogue pelo que já fez pelos nossos camaradas da Guiné... Estou a convidá-lo para integrar, de pleno direito, a nossa Tabanca Grande, onde há camaradas e há amigos... Cerca de 10% dos nossos membros são familiares, ou guineenses, ou 'amigos da Guiné', ou estudiosos da guerra colonial"...
Na altura tinha-lhe pedido uma foto e uma nota curricular sucinta ... O convite continua de pé.. Tem um lugar à sua espera, à sombra do nosso mágico e fraterno poilão (árvore sagrada e secular em qualquer tabanca da Guiné, à volta da qual se reúnem os vivos e os mortos, e no alto da qual habitam os irãs bons...).
Boas férias.
Luís Graça
3. Resposta do Armando Gonçalves, também nesse dia:
Dr. Luís Graça,
Agradeço as suas palavras, está-se a pensar numa edição em livro e gostaria de saber se posso efetivamente publicar conforme consta no pdf (pdf que lhe enviei mas que ainda não está totalmente concluído) (onde estão incluídos os relatos publicados no blogue), ou seja, se tenho esta nova autorização vossa?
Depois dizer-lhe que aguarde até lhe enviar a versão final igual a que vai sair em livro. (*)
Quanto à Tabanca Grande, é com grande honra e aproveito para um enorme pedido de desculpas pela minha falha.
Um abraço,
Armando Gonçalves
Olá, Luís:
Todo este trabalho é louvável, quase heróico, e merece ser apoiado e acarinhado.
Agradeço as suas palavras, está-se a pensar numa edição em livro e gostaria de saber se posso efetivamente publicar conforme consta no pdf (pdf que lhe enviei mas que ainda não está totalmente concluído) (onde estão incluídos os relatos publicados no blogue), ou seja, se tenho esta nova autorização vossa?
Depois dizer-lhe que aguarde até lhe enviar a versão final igual a que vai sair em livro. (*)
Quanto à Tabanca Grande, é com grande honra e aproveito para um enorme pedido de desculpas pela minha falha.
Um abraço,
Armando Gonçalves
4. Mensagem do nosso colaborador permanente, Hélder Sousa, reiterando o seu OK à publicação do seu texto
Todo este trabalho é louvável, quase heróico, e merece ser apoiado e acarinhado.
Portanto, por mim, não só reitero o que disse antes, incluindo a aceitação/autorização como aplaudo a iniciativa.
Abraço
Hélder Sousa
Abraço
Hélder Sousa
5. Nesse mesmo dia, e com conhecimento aos camaradas citados pelo Armando Gonçalves, escrevi-lhe o seguinte:
Armando, tem carta branca, sinal verde... para avançar... No caso de usar algum documento do blogue, basta referir a fonte: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné... Vou apresentá-lo à Tabanca Grande. Se tiver uma foto sua, mais ou menos atual, daria jeito...
Ab, Luís
O nosso amigo professor de Torre de Moncorvo mandou-me finalmente a sua foto em 18/7/2017... Mas ele já tinha entrado, seis meses antes, para a nossa Tabanca Grande (**)... sem a apresentação formal habitual... Corrige-se agora essa lamentável falha do editor....
Armando, seja bem vindo à nossa Tabanca Grande!... Aguardamos por boas notícias relativamente à publicação do seu trabalho, em livro. Tome boa nota: afinal, está sentado, à sombra do nosso poilão, no lugar n.º 733, desde 22/1/2017... Peço desculpa por esta confusão... E estamos certos que o seu trabalho irá ser reconhecido pela sua autarquia e pela sua escola (Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado).
Memorial de Torre de Moncorvo aos seus Combatentes Mortos na Guerra do Ultramar (1961-1974)
Fotos com a devida vénia ao Portal dos Veteranos da Guerra do Ultramar - Angola - Guiné - Moçambique - 1959 a 1975
Construído e inaugurado um pelo município local em 10 de Junho de 2013. Fica situado no Largo da República. (Vd. Cartaz do evento, reproduzido acima, cortesia do blogue TORRE.Moncorvo, editado por MendoCorvo.)
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 28 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17091: Militares mortos na 1.ª Guerra Mundial e Guerra do Ultramar do concelho de Torre de Moncorvo (Armando Gonçalves) - Parte VII: 30 mortos na guerra colonial: 15 em Angola, 8 em Moçambique, 6 na Guiné e 1 em Cabo Verde
(**) Vd. primeiro poste da série > 22 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16977: Militares mortos na 1.ª Guerra Mundial e Guerra do Ultramar do concelho de Torre de Moncorvo (Armando Gonçalves) - Parte I
(***) Último poste da série > 29 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17809: Tabanca Grande (447): António Delmar Pereira, ex-Soldado Escriturário da 4.ª Repartição/QG/CTIG, Bissau, 1966/68, 755.º tertuliano do nosso Blogue
1 comentário:
Embora tardiamente, saúdo esta 'entrada' de Armando Gonçalves.
Nunca é demais o reconhecimento pelo trabalho, pelo esforço, daqueles que tentam manter viva a memória dos que, em algum momento, deram o seu esforço (e a vida) em nome de Portugal.
Hélder Sousa
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