Guiné > Bissau > 3 de outubro de 1967 > Foto nº 1 > Chegada do navio Timor de T/T (Transporte de Tropas) ao Porto de Bissau, no dia 3 de outubro de 1967, trazendo a bordo cerca de 700 militares, sendo a CCS, CCAÇ 1790, CCAÇ 1791 do BCAÇ 1933, e mais duas Companhias de Infantaria do BCAÇ 1932.
Guiné > Bissau > 3 de outubro de 1967 > Foto nº 5 > Chegada do navio T/T Timor ao cais de Bissau, e desembarque das tropas do BAÇ 1933. Eu estava lá porque já tinha chegado de avião em 21set67, por isso fiz estas poucas fotos, ainda sem grande experiência.
Guiné > Bissau > 2 de outubro de 1967 > Foto nº 19 > Vista da marginal e cidade, alguns edifícios oficiais militares. Após a independência da Guiné, ali se localizaram alguns Ministérios, cheguei a estar lá no Ministério das Finanças em 1984 na minha primeira visita, pós-independência, em reunião de negócios com o Ministro das Finanças do Governo de 'Nino' Vieira, formado na mesma faculdade de Economia do Porto, a mesma em que me licenciei, mas nunca o tinha conhecido antes. Esta foto foi tirada dentro do porto e do cais de embarque. Bissau, 02outT67.
Guiné > Bissau > 3 de outubro de 1967 > Foto nº 3 > A bordo do T/T Timor, um tripulante negro, junto ao barco salva vidas; ao longe o Rio Geba e o ilhéu do Rei.
Guiné > Bissau > 3 de outubro de 1967 > Foto nº 6 > Eu, a ver a chegada do navio T/T Timor ao Porto de Bissau, tendo como horizonte o cais, o rio, as aves.
Guiné > Bissau > c. 28 ou 30 setembro de 1967 > 2 – Uma das primeiras
fotografias que captei em Bissau na Guiné e as primeiras da minha vida até esta
data. Trata-se do cais, um navio T/T a carregar ou descarregar tropas, barcos ao largo, podendo ser LDP ou LDM, ou barcaças civis. A foz do Rio Geba, ao
longe pode ver-se o ilhéu do Rei.. Foto tirada entre 28 a 30 set 67.
Guiné > Bissau > CCS/BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69).
Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuação da publicação do álbum fotohgráfico do Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); natural do Porto, vive em Vila do Conde, sendo economista, reformado; tem mais de 4 dezenas de referências no nosso blogue:
Mensagem de 24 do corrente:
Caro Luís,
Conforme te disse ontem, tenho pronta outra reportagem sobre o Tema - As minhas estadias em Bissau - Parte i.
É um ficheiro com 79 fotos, variadas e algumas de algum interesse, mostrar Bissau a muita gente que nunca conheceu.
Mensagem de 24 do corrente:
Caro Luís,
Conforme te disse ontem, tenho pronta outra reportagem sobre o Tema - As minhas estadias em Bissau - Parte i.
É um ficheiro com 79 fotos, variadas e algumas de algum interesse, mostrar Bissau a muita gente que nunca conheceu.
Eu tenho de ir agrupando por temas, embora muitas fotos estejam noutros temas e são em Bissau também, como é o caso das reportagens de Tomaz e Caetano e outras, como o render da guarda do governador, etc.
Depois como tenho tantas, sem temas específicos, vou juntando num ficheiro, talvez com um numero exagerado, mas só se aproveita as que interessam. Para mim, eu vou fazendo o meu arquivo definitivo, e vou arrumando assim as coisas, senão perco-me.
As fotos estão numeradas, não estão por ordem cronológica, apenas por anos, 67, 68, 69. e em cada uma tem o seu número e um resumo de que se trata, a data, quer seja o dia, o mês ou apenas o ano, conforme aquilo que sei.
Depois temos o relatório da Legendagem, um pouco de história da unidade, o enquadramento do território onde estamos, os aspectos militares e de logística, e uma descrição, foto a foto, mais discriminada, com as datas, e algumas explicações, juntando um pouco de histórias que me lembro.
Esta legendagem tem duas partes:
(i) A primeira com 12 páginas, que diz respeito às fotos em si, e ao local das mesmas. Está livre para publicação; Nem sempre sou politicamente correcto, mas penso não haverá nada que incomode muita gente.
(ii) A segunda parte, da pag 12 a pag 31, são alguns 'excertos' daquilo a que chamo o meu livro, não publicado. Pedia o especial favor de veres se tem interesse e é oportuno meter estas partes incertas do livro. Eu não tenho opinião, pedia-te a ti na qualidade de sociólogo, dares uma olhada e ver se interessa ou não ocupar o blogue com 'tretas' que só me dizem respeito.
Eu não ponho obstáculos, e acho que já fiz algumas alterações para retirar do 'original' algo que possa chocar, e para 'preservar a minha intimidade e a minha vida e família' . Isto entra nas redes sociais, e quem quiser terá sempre acessos a pormenores que podem não me interessar. Eu tenho de ser mais cuidadoso, é por isso que peço este favor. Eu não tenho interesse especial em que estejam a ler aquilo que ainda ninguém leu, é uma escrita sem pretensões, e que sai ao sabor do meu pensamento, poucos elementos utilizei para escrever, quase tudo está cá metido no 'disco rígido'.
Fica portanto à tua consideração, e até pode ser chato demais escrever coisas que a maioria não lhe interessa. No Poste de Nova Lamego, eu até escrevi demais, foram muitas páginas que juntei. Isto é apenas um resumo de cerca de 400 páginas escritas sobre a Guiné apenas, e ainda falta o serviço militar aqui até à data de embarque. Também lá iremos um dia.
Vou enviar agora,
Um Bom Dia da Liberdadel
Virgilio Teixeira
24-04-2018
2. Gniné 1967/69 - Álbum de Temas: T031 – Bissau - Parte 1
Anotações e Introdução ao tema:
Legendas e Anotações
- AS MINHAS ESTADIAS POR BISSAU
Alguns elementos retirados da História da Unidade, sendo na sua maioria a experiência e conhecimento pessoal:
1 – O autor embarcou em Figo Maduro no dia 20 Set 67 pelas 8,00 horas, num avião militar Douglas DC6 da Força Aérea Portuguesa, juntamente com mais 6 outros militares, nos quais se incluía o Comandante Tenente Coronel de Infantaria Armando Vasco de Campos Saraiva. Desembarcou em Bissau 24 horas depois, no dia 21 Set 67. Regressou definitivamente no navio T/T UIGE, em 4 OUT 69. Passou à disponibilidade em 3 SET 69, pelo RI15 de Tomar.
2 – A sua Unidade Operacional - BCAÇ1933 desembarcou em 03OUT67, deslocou-se para Brá, e às 4H00 embarcou numa lancha com destino a Bambadinca, onde chegou às 15H, e de coluna auto para NL tendo chegado por volta das 18H, já quase noite.
3 – Esta reportagem pretende focar apenas a cidade e arredores de Bissau, as suas várias escapadelas, outras deslocações em serviço, as vivências e acima de tudo as loucuras da juventude, por esta cidade-capital, que, apesar de tudo, ficou marcada para o resto da vida.
4 – As fotos e comentários que são feitos, são apenas de memória, o que veio à cabeça, e por consulta a vários elementos escritos, em especial aquilo que está escrito nas fotos.
5 – Vou chamar-lhe “As minhas Estadias por Bissau”
6 – Num ambiente de guerra isto pode até parecer uma viagem de fim de curso, mas não é.
7 – Deixo para a futura reportagem ‘Bissau – Parte II’ e aí sim, vou dar-lhe um nome sonante: “As minhas férias na Guiné” que engloba tudo, Bissau, Nova Lamego e São Domingos, incluindo os aquartelamentos de Cacheu, Susana e as praias de Varela.
(Continua)
Nota do editor
Último poste da série > 24 de abril de 2018 > Guiné 61/74 - P18556: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte XXVIII-B: As minhas viagens por terras do Cacheu, em 1969
Último poste da série > 24 de abril de 2018 > Guiné 61/74 - P18556: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte XXVIII-B: As minhas viagens por terras do Cacheu, em 1969
7 comentários:
Oscarbravo, Virgílio, vais alimentando a nossa memória... Só um esclarecimento: o que tu chmas a ilha das Cobras, frente a Bissau, só pode ser o ILhéu do Rei... Vê o mapa, confirma lá:
https://www.ensp.unl.pt/luis.graca/guine_guerracolonial32_mapa_Bissau.html
Um alfabravo, Luís
A tal ilha das Cobras fica a norte / nordeste da ilha de Bolama... Não me parece que seja avistável de Bissau... Deves ter trocado os nomes: querias dizer "Ilhéu do Rei"... Nunca lá fui, mas havia lá estaleiros de construção e construção naval e instalações da Marinha, se não erro... É bem visível por terra e arte, quando se está em Bissau, na baixa de Bissau... Também nunca fui a Bolama...
https://www.ensp.unl.pt/luis.graca/guine_guerracolonial67_mapa_Bolama.html
Olá Luis,
Realmente não sei mais, isto é o que tenho escrito nas fotos, alguém me disse, eu nunca lá fui, nem a Bolama. Mas agora lembro-me de ouvir falar do ilhéu do Rei!
Eu não quero baralhar ninguém, já agora quem souber melhor que diga algo sobre isto, pois tenho escrito em muitas fotos ao largo a ilha das cobras, e não inventei nada, e já se passaram mais de 50 anos.
Eu vou consultar o mapa, mas já digo que nunca lá fui, por isso deixo para quem sabe, o nosso grande camarada Cherno Baldé, que sabe tudo pode ser uma ajuda preciosa, e assim terei de rectificar tudo o que escrevi errado. É claro que as fotos são tiradas do cais, e quem lá está, sabe o que é aquele pedaço de terra ao longe, tem um nome e só um.
Vamos aguardar a ajuda do Cherno Baldé, se ele achar interessante informar.
Um Ab,
Virgilio Teixeira
Virgílio Teixeira
27 abril 2018 16:26
Luis, já dei a minha ideia nos comentários do Poste. Já fui à Net ver o Ilhéu do Rei, e assustei-me, pois vi lá o Bispo Maura da IURD em 6 de Abril com 'faladura' para os pobres guinéus... Foi levar a palavra de Deus a um dos 'Países mais Pobres do Mundo.
Realmente o Ilhéu fica mesmo em frente do Cais, só pode ser isso, aliás já vi outras imagens relacionadas, vistas da Amura, de Santa Luzia, fotos tiradas e cedidas por Lema Santos e Virgilio Briote. Vi coisas muito interessantes de fotos mais actuais, mas nos anos 84/85 aquilo estava tudo feito em pantanas, não valia a pena fotografar nada. Ou talvez sim, se pensasse que iria um dia poder mandar as fotos para um Blogue, na NET, quem adivinhava isso?
Meti no Google Ilha das Cobras e apareceu lá muita coisa, a meteorologia diz que estão neste momento 37º.
Vi a Ponta do Cumeré, eu estive lá em 1984 a quando do meu projecto, tem lá o estaleiro do Complexo de Descasque de Arroz, e tenho muitas fotos, um dia vou mandar algumas para se ver.
É melhor emendar tudo da ilha das Cobras, pois aquilo é mesmo ilhéu do Rei, mas eu não conhecia este nome, tenho de o dizer.
Lamento mais um erro meu, é o que tenho escrito nas fotos. Alguém me disse isso. Continuo à espera dos comentários do nosso amigo Baldé.
Está desfeito o engano, mas falta saber de onde tirei eu este nome, que aparece em várias fotos.
Ando a ficar louco com tanta coisa que vou vendo, eu com aquilo que sei hoje, faria reportagens do outro mundo, mas nem era fotografo, nem nunca tive antes uma máquina fotográfica, deixaram-me cair lá de paraquedas, e fiz isto que vocês todos podem ver.
Luis podes por favor publicar lá nos comentários, eu quero que todos saibam dos meus lapsos, afinal eu não sei tudo, estou agora a aprender tanta coisa, tenho imensas saudades, até vi lá nas fotos o '600' em Santa Luzia, o quartel onde estive instalado a fechar as minhas contas. Nessa época estava lá o BART1911, que veio logo embora, e encontrei-me com o alferes Ruas, meu colega de especialidade do 1911, ainda tive de o ajudar também para ele se vir embora com o Batalhão dele. A memória traz-me cada dia mais coisas novas, até o Café Solmar me tinha esquecido, local também de encontro da malta, mas a 5ªRep era o mais importante.
Vou ver mais coisas na Net sobre estes comentários do Lema Santos e Briote, afinal eu conheço aquilo tudo, durante e depois até 1985, faltava lá ir agora, um dia qualquer, despedir-me daquilo tudo, e morrer em paz com o meu espirito, mas já me faltam as forças.
Um Ab, do
Virgilio
Repare-se nesta informação detalhada e preciosa sonte os transpotes num pequeno território como a Guiné (c. 36 mil km.), entrecirtado de inúmeros obstáculos:
(...) A sua Unidade Operacional,o BCAÇ 1933, desembarcou em 03OUT67, deslocou-se para Brá, e às 4H00 embarcou numa lancha com destino a Bambadinca, onde chegou às 15H, e de coluna auto para Nova Lamego, tendo chegado por volta das 18H, já quase noite. (...)
A LDG não abicou no Xime mas sim em Bambadinca... O troço Xime-Bambadinca devia ser "surrealista"!... Depois, de Bambadinca a Bafatá (30 km) e a Nova Lamego (mais 40 km), demorava 3 horas!
Sobre este comentário, quero esclarecer:
Os homens do BCAÇ1933 desembarcaram pela manhã, seguiram para Bra de camiões. Nem sequer tiveram tempo para alojamento, pois logo pela noite fora, do dia seguinte 4/10, foram novamente para o cais de embarque, no cais dos barcos civis - Pidgitubi???, ainda não memorizei no meu disco rigido a forma de escrever o nome deste porto - mas todos já sabem, foi um comboio deles, com muitos civis à mistura. Quer dizer que eu escrevi Lancha idevidamente, não houve portanto LDG nem nenhuma lancha militar para transportar a malta. A viagem foi demorada, lenta, pachorrenta, não paramos em mais parte nenhuma, e não me lembro nessa altura de se falar no XIME,por isso não abicou em Xime, mas sim em Bambadinca, isso sei bem, tenho as fotos da mudança para os camiões, a maioria GMC e Unimog. E por estrada fora, tendo de contornar à entrada de Bafatá o rio Corubal, pois não existia ainda ponte nenhuma, ou tinha sido abatida, era preciso contornar, depois fiz isso mais vezes quando me deslocava a Bambadinca. O tempo é mais ou menos este, na História da Unidade diz as horas todas, não me lembrava se não fosse com recurso a este livro de memórias.
Quando voltei a fazer este percurso mais tarde, era mais rápido, pois era de Jeep e Unimog para carregar mantimentos, ida e volta no mesmo dia e durante o dia, com luz, e muita poeira.
Com as correcções devidas, por estes lapsos de memória, e pela falta de rigor na escrita, ms é sempre a andar, pois não estou muito preocupado com meros pormenores.
Um Ab,
Virgilio Teixeira
Luís obrigado pela correcção da ilha das cobras, pelo ilhéu do Rei, já vi e está perfeito. Continuamos a aguardar as sábias conclusões de Cherno Baldé.
AB,
Virgilio Teixeira
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