No dia 19 de junho, pelas 18 horas, a Porto Editora promove uma apresentação da reedição do romance "No Cego" na Livraria Ferin (ao Chiado) com uma tertúlia em que participam o escritor João de Melo, que além de ter escrito um dos primeiros romances sobre a guerra foi o organizador da primeira coletânea de textos sobre ela, e também com o realizador António-Pedro de Vasconcelos que tentou filmar o Nó Cego e realizou Os Imortais.
O Nó Cego foi editado em 1983 e entretanto, a força do tempo, fez com que se tenham alterado - ou não - as visões do tempo que ele relata.
Enquanto autor teria o maior prazer em contar com a sua participação nesta abordagem dos efeitos do tempo na nossa memória.
Com os meus melhores cumprimentos
Carlos Matos Gomes
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SINOPSE
Nó Cego é hoje um clássico da literatura portuguesa.
Objeto de estudo e de atenção nos meios universitários, é sobretudo um grande e poderoso romance dos nossos dias, essencial para as atuais gerações de portugueses viverem esse período crucial da nossa História que foram os anos da guerra colonial e o fim do regime de ditadura, bem como para conhecer os dramas, as angústias, as alegrias e as tristezas da geração que fez a guerra e que a terminou, abrindo Portugal à modernidade.
Mantendo a estrutura da obra tal como originalmente publicada, Carlos Vale Ferraz intensificou a narrativa, dotando o texto de uma linguagem mais depurada, com as situações mais definidas na sua complexidade, por forma a que o leitor se sinta mais bem situado dentro da ação. E é assim que Nó Cego participa simultaneamente do documento e do monumento, do poderoso testemunho e da excelente literatura.
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DETALHES DO PRODUTO
Nó Cego de Carlos Vale Ferraz
ISBN:978-972-0-03088-7
Edição/reimpressão:04-2018
Editor: Porto Editora
Código: 03088
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 235 x 26 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance
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SOBRE O AUTOR:
Carlos Vale Ferraz, pseudónimo literário de Carlos de Matos Gomes, nasceu a 24 de julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha.
Foi oficial do Exército, tendo cumprido comissões em Angola, Moçambique e Guiné.
Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão, e colaborou com Maria de Medeiros no argumento do filme Capitães de Abril.
É investigador de História Contemporânea de Portugal.
Publicou, como Carlos de Matos Gomes e em coautoria com Aniceto Afonso, os livros Guerra Colonial, Os Anos da Guerra Colonial e Portugal e a Grande Guerra.
No catálogo da Porto Editora figuram os seus romances A Última Viúva de África (2017) e Nó Cego (1.ª ed. 1982), agora reeditado, uma obra de referência obrigatória na ficção portuguesa sobre a guerra colonial.
(Com a devida vénia a Porto Editora)
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Notas do editor:
Vd. postes de:
5 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7724: Notas de leitura (199): Nó Cego, de Carlos Vale Ferraz (1) (Mário Beja Santos)
e
9 de fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7751: Notas de leitura (200): Nó Cego, de Carlos Vale Ferraz (2) (Mário Beja Santos)
Último poste da série de 7 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18720: Agenda cultural (640): Lançamento do volume n.º 16 dos Cadernos de Estudos Leirienses, com textos de José Eduardo Oliveira e José Marcelino Martins, dia 9 de Junho, pelas 15 horas, na sede do Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes
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