Foto (e legenda): © Amaral Bernardo (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. A propósito de "infantes" e de "artilheiros" (*)...
O C. Martins - nosso leitor e camarada, mais conhecido por ter sido o "último artilheiro de Gadamael" , alf mil art, comandante do 23º Pel Art, que acabará por (con)fundir-se com o 15, mas também médico, hoje, no Portugal profundo, periférico, - não faz parte formalmente da nossa Tabanca Grande (TG), por razões alegadamente deontológicas, éticas e profissionais, que eu entendo e respeito. Isto quer dizer que: (i) nunca pediu para aderir à TG; (ii) nunca aceitou o meu convite para ingressar na TG; (iii) nunca se apresentou ao "pessoal da caserna", como mandam as NEP do blogue; (iv) nem nunca enviou as duas fotos da praxe; (v) nem muito menos gosta que a gente lhe mostre a cara ou o use o seu nome profissional.. Mesmo assim tem 27 referências no nosso blogue.
Em contrapartida, é (ou foi) leitor assíduo, fã do nosso blogue, comentador quase diário, há alguns anos atrás, dos nossos postes, e frequentador dos nossos encontros nacionais (, já não foi aos dois últimos, o de 2018, por razões imprevistas de saúde...). É um profundo conhecer da Guiné, onde depois da independendência fez voluntário como médico de uma ONG, enfim, é um verdadeiro amigo do povo guineense... Tem, além disso - e excecionalmente - uma série feita com os seus comentários neste blogue...
Já em tempos lhe transmitimos que tínhamos saudades das suas "lições de artilharia para os infantes", da sua boa disposição, do seu sentido de humor de caserna, da sua saudável irreverência, enfim, dos seus comentários, por vezes desconcertantes, mas sempre certeiros, ou não fosse ele um artilheiro e, para mais, o último artilheiro de Gadamael!...Sabemos que alguns não lhe perdoaavam esse pequeno detalhe do seu currículo, mas a verdade é que alguém tinha que fechar a porta da guerra... E em Gadamael coube-lhe a ele, que nem sequer foi voluntário para a tropa, era dirigente estudantil quando foi apanhado pela "ramona"...
A propósito de rancho... Lembro-me de um caso passado num regimento de uma cidade alentejana. O oficial de dia fez um levantamento de rancho !!!!.
Este tinha por hábito não se limitar a provar a comidinha da bandeja, mas verificar as pesagens dos géneros segundo as NEP. Era vitela à jardineira: tanto de ervilhas, cenouras, batatas e a carne da dita.
- ... Fez o quê ?!! Você já desgraçou a sua vida!
Nesse dia almoçou-se só às cinco da tarde.
O sorja f... da p... tinha por hábito gamar a carne e outros géneros que vendia a talhos e estabelecimentos civis, com a conivência dum cabo RD... Os outros elementos da cozinha eram ameaçados para se calarem. A justiça militar atuou com penas exemplares... O aspiranteco teve um elogio verbal e foi mobilizado para o CTIG.
Qualquer coincidência com a realidade não foi mera ficção.
C. Martins
Em contrapartida, é (ou foi) leitor assíduo, fã do nosso blogue, comentador quase diário, há alguns anos atrás, dos nossos postes, e frequentador dos nossos encontros nacionais (, já não foi aos dois últimos, o de 2018, por razões imprevistas de saúde...). É um profundo conhecer da Guiné, onde depois da independendência fez voluntário como médico de uma ONG, enfim, é um verdadeiro amigo do povo guineense... Tem, além disso - e excecionalmente - uma série feita com os seus comentários neste blogue...
Será sempre aqui lembrado como um bom contador de histórias, com grande sentido de humor, e muitas memórias da tropa, da guerra e da paz, que ele se dignou partilhar connosco, seus camaradas da Guiné... Enfim, um "bravo da Guiné"!
Esta história que (re)publicamos a seguir, é uma verdadeira lição de um "artilheiro", para os pobres coitados ds "infantes" que já cá, na metrópole, nos quartéis de Norte a Sul, comiam e calavam... Já nessa altura perguntavamos aqui: foi a tropa uma escola de virtudes ? Quero eu dizer, a tropa do nosso tempo... Aprendia-se lá só coisas de artilharia, infantaria, cavalaria, transmissões ? Mas também valores como os da justiça, equidade, liberdade, integridade, honestidade, coragem moral, patriotismo ?...
Espero que o C. Martins nos leia (ainda) e se sinta honrado com a republicação desta história que é também uma forma singela de o associarmos às discretíssimas comemorações dos quinze anos do blogue de todos nós (**)... Não sei se ele já se reformou, se sim (, mesmo que médico nunca arrume o estetoscópio e dispa a bata), acho que está na altura de ele entrar por aí adentro, na nossa Tabanca Grande, de mãos nos bolsos, a assobiar e dizer: - Rapaziada, finalmente cheguei!
2. Lições de artilharia para os infantes > Quando a gente nem sempre come e cala...
Espero que o C. Martins nos leia (ainda) e se sinta honrado com a republicação desta história que é também uma forma singela de o associarmos às discretíssimas comemorações dos quinze anos do blogue de todos nós (**)... Não sei se ele já se reformou, se sim (, mesmo que médico nunca arrume o estetoscópio e dispa a bata), acho que está na altura de ele entrar por aí adentro, na nossa Tabanca Grande, de mãos nos bolsos, a assobiar e dizer: - Rapaziada, finalmente cheguei!
2. Lições de artilharia para os infantes > Quando a gente nem sempre come e cala...
por C. Martins (***)
Este tema é muito interessante: Relação entre comandantes e comandados e vice-versa. Atitudes, justiça, injustiça, abuso de poder, capacidade de liderança ou não, coesão ou espírito de corpo. Todos nós tivemos casos, independentemente da categoria ou posto hierárquico.
Este tema é muito interessante: Relação entre comandantes e comandados e vice-versa. Atitudes, justiça, injustiça, abuso de poder, capacidade de liderança ou não, coesão ou espírito de corpo. Todos nós tivemos casos, independentemente da categoria ou posto hierárquico.
A propósito de rancho... Lembro-me de um caso passado num regimento de uma cidade alentejana. O oficial de dia fez um levantamento de rancho !!!!.
Este tinha por hábito não se limitar a provar a comidinha da bandeja, mas verificar as pesagens dos géneros segundo as NEP. Era vitela à jardineira: tanto de ervilhas, cenouras, batatas e a carne da dita.
Iniciado o repasto, que a bem da verdade o pessoal comia com sofreguidão, o dito oficial, olhando de soslaio para pratos e travessas repara que havia ervilhas, cenouras, grande quantidade de batatas e, surpresa, a carne praticamente tinha-se evaporado!.
- NINGUÉM COME MAIS, CAR...!!! - berra o gajo com um galãozito transversal no ombro, e enceta uma corrida frenética até à cozinha onde se depara com grandes nacos de carne sobre a bancada.
Transtornado, enfia uma cabeçada no 1º sargento vago-mestre ou lá o que era:
- Você está preso, seu f... da p...!. E estão todos presos, seus cabr...f...das p..., bandidos, gatunos! ...
Mais calmo, tenta contactar o comandante que não estava, o 2.º também não... Bem, a alternativa era o contacto com o QG da região militar. Atende o oficial de dia da respectiva:
- NINGUÉM COME MAIS, CAR...!!! - berra o gajo com um galãozito transversal no ombro, e enceta uma corrida frenética até à cozinha onde se depara com grandes nacos de carne sobre a bancada.
Transtornado, enfia uma cabeçada no 1º sargento vago-mestre ou lá o que era:
- Você está preso, seu f... da p...!. E estão todos presos, seus cabr...f...das p..., bandidos, gatunos! ...
Mais calmo, tenta contactar o comandante que não estava, o 2.º também não... Bem, a alternativa era o contacto com o QG da região militar. Atende o oficial de dia da respectiva:
- ... Fez o quê ?!! Você já desgraçou a sua vida!
Nesse dia almoçou-se só às cinco da tarde.
O sorja f... da p... tinha por hábito gamar a carne e outros géneros que vendia a talhos e estabelecimentos civis, com a conivência dum cabo RD... Os outros elementos da cozinha eram ameaçados para se calarem. A justiça militar atuou com penas exemplares... O aspiranteco teve um elogio verbal e foi mobilizado para o CTIG.
Qualquer coincidência com a realidade não foi mera ficção.
C. Martins
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 14 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19977: Dando a mão à palmatória (31): o A. Marques Lopes, coronel DFA, reformado, um dos históricos da Tabanca Grande, não é atirador de artilharia mas... de infantaria. Pedido de desculpa ao próprio e aos demais "infantes"..
(**) Último poste da série > 1 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19937: 15 anos a blogar desde 23/4/2004 (10): o misterioso homem da piroga, afinal um rapaz do nosso tempo, o Renato Monteiro, que fez a "fotobiografia" da nossa guerra... Foi "lacrau", da CART 2479 / CART 11, andou por Contuboel e Piche, levou uma porrada, foi parar à CART 2520, ao Xime, ao Udunduma e ao Enxalé...
13 comentários:
Camarada C. Martins: "Comer e calar"... É espantoso como a malta dessa geração, da nossa geração, do Portugal "pobrete e alegrete", do meu e do teu tempo, do salazarismo e do marcelismo, ainda reage (mal) às denúncias de situações, corriqueiras, como estas... Quem os lê nas redes sociais, fica com a ideia que nasceram em berços de ouro... Eu percbo: todos queremos, no fundo, esquecer as nossas infâncias de pobreza, o avô de barrete preto, a sardinha para três, a esterqueira, à saída da porta, a cagadeira no quintal, o candeeiro a petróleo...
Roubar no "rancho" para depois fazer um pequeno pecúlio e comprar um andar na Reboleira... era o sonho de muita "arraia-miúda" que tinha algum poder (do regedor ao presidente da Câmara Municipal, do prior da freguesia ao 1º cabo da GNR, do chefe das finanças ao sorja da tropa, do contínuo do ministério ao agente da PIDE), que conhecemos nas nossas terras, na tropa e na guerra... 1ºs cabos RD, sargentos, oficiais...ganhavam mal e porcamente na metrópole, é verdade. Como ganhavam mal os funcionários públicos, a começar pelos gajos das finanças que estendiam ostensivamente a mão ao suborno em cima do balcão (a notinha de 20 escudos, um santo antoninho!) para atender um desgraçado do contributo de barrete ou de fato de ganga... Desgraçadamente ainda conheci essa época, o fim do Estado Novo, o marcelismo, de 1971 a 1974...
Humilhados e ofendidos, das Caldas da Rainha a Tavira, passando por Santa Margarida, aguentámos as pequenas prepotências destes tiranetes que, da escola à tropa, comandavam" as nossas vidas... "Come e cala" foi uma palavra de ordem que ouvi demasiadas vezes na minha infância, adolescência e juventude...
Que bela cabeçada, Martins, deste ao f...da p... do sorja que roubava ao "rancho" dos camaradas... E que pequena mas bela lição nos dás, com esta velha estória...que eu fui repescar aos teus escritos.
Vê se te animes e apareces!... Olha que o nosso blogue não migra e muito menos para o céu e ou o inferno... Dá sinal de vida: por terra, estás a 300 km da "capital do reino" mas na Tabanca Grande estamos os dois à distância de um clique... Um xicoração. Luís
Ah!A!A! parece que hojenninguem rouba nada são todos sérios democrático democrático +e os esbirros hoje que são piores do que os de então.Até fazem operações nas rotundas para os que trabalham claro.
JoséDias
è a velha historia dos tempos há berardos e bastardos fora as ajudas do novo regime.Hoje somos um pais de cegos ou então não se anda a pé por lisboa onde o fisco e a SS não do Hitler mas da segurança social despejou e despeja gente na rua isto sim é a justiça democrática.As minhas desculpas mas acho que devemos ser críticos independentemente das ideologias ou partidos.O Marcelo já tinha encetado obra social dentro do lhe era possível.Quem tem cursos nas áreas sociais tem obrigação de o saber.Ou então?então.
Fernando Martins
José Dias e Fernando Martins:
Obrigado pelos vossos comentários... A pequena e grande corrupção do passado não serve de desculpa para pequena e grande corrupção de hoje. Ou vice versa. A única diferença é que hoje podemos falar disto.
De qualquer modo, eu não estou autorizado, como autor de comentários, a falar da atualidade político-social... Temos regras próprias neste blogue. Há outras redes socais para a gente abordar as misérias e as grandezas da nossa democracia que, essa, não existia em 1971 ou 1972, altura em que se passa esta história do C. Martins. E não se podem fazer generalizações abusivas, seguindo o raciocínio do silogismo:
Todos os vaguemestres eram ladrões,
O fulano tal era vaguemestre,
Logo o fulano era ladrão...
A maior parte dos soldados, sargentos e oficiais que conheci, e nomeadamente na guerra, na Guiné, e por isso meus camaradas, eram portugueses, patriotas e honestos.
Não sabemos o que ia na cabeça do coitado do sorja, calhando ia arranjando aos 200 paus para ajuda duma casinha ou dum carrinho.
Para uma casinha de câmbios só de pensar era pecado. Já tinham dono.
Valdemar Queiroz
Caro Luís Graça
Acho interessante teres ido "recuperar" este episódio relatado pelo C. Martins.
Por ele se pode apreciar um pouco do clima e dos ambientes então vividos.
Na introdução é lançado algum "desafio" sobre o que se pode dizer em relação ao "aprendizado" no tempo de tropa. Claro que, para mim, por exemplo, não foram só questões de exploração de comunicações, de transmissões, foram também, e muito, relacionamentos pessoais, camaradagem, solidariedade, etc.
Mas não me vou alongar agora.
Verifico que os vícios de "intervenção facebooquiana" estão a querer invadir este espaço de troca de afectos, de memórias, de normal discussão ou apresentação de pontos de vista para os quais cada qual retira as suas apreciações.
Dum modo geral é assim que se vai vivendo: Há exposições, há concordâncias, há discordâncias com o que é veiculado mas não se costumam usar "bocas", pelo menos habitualmente.
Hélder Sousa
Caro Luís
Estou "vivinho" graças a Deus, apesar de ser agnóstico e anticlerical.
Sobre esta "estória", já na Guiné, soube que o "dito cujo" foi condenado a uns anitos de prisão,mas com o 25 A,provavelmente foi amnistiado.
AB
C.Martins
C. Martins
16 dejulho de 2019 00:59
Caro Luís
Ultimamente leio menos vezes o blog por falta de disposição psicológica devido a alguns problemas de saúde felizmente já resolvidos.
Finalmente já estou aposentado.
[...] Sobre a minha entrada no blog , continuo a ter a mesma posição, para além de não ter qualquer documento do serviço militar, porque destruí tudo quando passei à disponibilidade, alguns aqui [, na terra,] lêem o blog e não estou para aturar comentários idiotas.
C. Martins:
O Luís Buñuel, o grande realizador de cinema espanhol (,naturalizado mexicano), de quem está a passar justamente agora, até ao fim do mês, em Lisboa e no Porto, um grande retrospetiva, é que dizia com graça: "soy ateo gracias a Dios"...
Ainda bem que a saúde vai menos mal... E dás-me a notícia de que já estás aposentado... Quanto à tua entrada na Tabanca Grande, mantens a tua posição irredutível: não queres dar a cara, a privacidade hoje em dia é cada vez mais um bem precioso... Isso não te impede de apareceres nos nossos encontros... Até uma próxima. "Carpe diem". Terás sempre o meu apreço e amizade. Luís
De armas pesadas de Infantaria, terminei a minha guerra fardado, em Angola, como vago mestre os últimos 6 meses, porque o furriel vago mestre verdadeiro foi apanhado desviar azeite de oliveira.
Fui eu o selecionado para o substituir, pelo comandante da companhia, que me achava o menos ladrão de todos os furrieis e cabos milicianos da companhia.
Mesmo assim ainda meti a mão, aproveitei fumar aqueles 6 meses, da conta do tabaco que comprava todas as semanas para usar na psico social, e se distribuia pelos velhos e velhas das sanzalas, juntamente com os remédios para a sarna e outros.
Mas a gatunagem ia desde o básico que servia às mesas e descascava as batatas até ao administrativo que validava as faturas aos fornecedores.
E como a minha guerra foi de 13 anos, trinta e tal meses dentro do quartel, e o resto junto a quarteis ou convivendo com gente fardada, senti de muito perto a fama de gente a meter a mão à "ganança".
Claro que não é nada com o que vi como mpregado de empreiteiros em obras públicas cá na "metrópole"após a entrada na UE.
Muito mais refinado do que aquilo a que assisti 5 anos no Brasil, ou 13 anos na Guiné-Bissau.
Mas de qualquer maneira, é de admirar como é que financeiramente aquela guerra durou tantos anos, apesar de o pré do soldado ser tão baixinho.
Apesar de se comer mal, não se morria à fome...nem à sede.
Ok. Luis Graça pela parte que me toca não se fala mais nisso.Só que só que, vejo sempre a diabolizar o passado como se o presente estivesse cheio de bons governantes.Não se fala mais nisso.
Fernando Martins
Falando nisso…
Neste nosso blogue falamos/escrevemos do que se passou connosco quando estivemos na guerra na Guiné e por tabela, muito logicamente, quem nos atirou pra guerra que, por isso, deve ser muito, e bem, criticado e como dizia o slogan 'abaixo aqueles e quem os apoiar'.
Agora, passados 50 anos vamos convivendo através deste nosso blogue, encontros e convívios anuais ou outras iniciativas para nos recordamos dos tempos de quando tínhamos 20 e poucos anos e daquela terra vermelha cheia de formigas e mosquitos, chuvas e trovadas indiscritíveis, bajudas de belas mamas ao léu, manga de bioxene,
dias e noites do caraças…. mas nunca mais vamos esquecer.
Ah! com certeza que agora devemos e temos obrigação de dizer: porra! tira lá o seu pé de cima do meu e tenha mais atenção ao que anda a fazer.
(…..deu-me pra isto, que meiguice a minha)
Valdemar Queiroz
Fernando, eu nunca fico zangado com ninguém, só por que às vezes podemos não coincidir nos nososs comentários, opiniões, perceções, sentimnentos... Também não gosto da palavra "diabolizar", até porque não acredito no diabo... Devemos olhar para o passado com distancimento objetivo, sei que não é fácil para quem, como a maior parte de nós, teve que se fazer à vida e o "comer o pão que o diabo amassou"... Nós, os nossos pais, os nossos avós... O presente também duro para muitos, a começar pelos nossos filhos, uns que estão desempregados, outros que tiveram que procurar trabalho no estrangeiro, e outros enfim que têm, por cá, empregos mal pagos e precários... Um abraço, Luís
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