Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
Guiné 61/74 - P20101: Parabéns a você (1674): António Marques Barbosa, ex-Fur Mil Cav do Pel Rec Daimler 1106 (Guiné, 1966/68) e José Manuel Corceiro, ex-1. Cabo TRMS da CCAÇ 5 (Guiné, 1969/71)
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Nota do editor
Último poste da série de 27 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20098: Parabéns a você (1673): Jaime Machado, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2046 (Guiné, 1968/70)
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6 comentários:
Abraço de parabéns.
Dois bons amigos e camaradas, o Barbosa e o Corceiro, a quem desejo um dia feliz... Que Deus, Alá e os bons irãs do nosso poilão os protejam!... Parabéns, a vida é bela!... LG
Fernando Ribeiro diz: "a africanização da guerra quase não aconteceu em Angola, ao contrário do que aconteceu na Guiné."
Eu comentei depois, em mensagem enviada por email:
"Fernando, é uma boa questão, essa. E depois posso publicá-la em poste. A hipótese é interessante: o 'poder colonial branco' tinha, no fundo, medo que os 'filhos de Angola' viessem a tomar o poder político pelas armas... Na Guiné, não havia colonos brancos...e quem era odiado era o 'cabo-verdiano' que fazia o "interface" do colonialismo... Aquele abraço, Luís".
E acrescento: precisamos de compulsar as estatísticas, ver a composição orgânica das unidades mobilizadas para a Angola, ver qual a percentagem de pessoal do recrutamento local, compará-la com os outros teatros de operações, etc. O nosso colaborador permanente, José Martins, já aqui publicou dados sobre isso... E o cor art Morais da Silva também. É uma questão de se repescar esse material.
E temos que nos entender sobre io conceito de "africanização da guerra",,,
Fernando Ribeiro (via email)
terça, 27/08/2019, 23:17
Luís,
Em Angola o cabo-verdiano também era odiado e pelas mesmas razões. Quando se deu a descolonização de Angola, muitos cabo-verdianos saíram. Não foi só Portugal que teve retornados. Cabo Verde também os teve.
Não havia só um "poder colonial branco" em Angola. Havia mais. Havia os colonos propriamente ditos, idos da Metrópole, que queriam manter o domínio colonial tal como estava.
Havia os "brancos de Angola" (ou "brancos de segunda") que queriam uma independência do tipo rodesiano.
Havia os "brancos de Angola" que queriam uma independência partilhada com negros assimilados.
Até havia os "brancos de Angola" que apoiavam o MPLA (Luandino Vieira, António Jacinto, Ruy Duarte de Carvalho, Pepetela, etc.).
A impressão com que fico é que os brancos que queriam a independência, mas aceitavam a partilha do poder com um uma elite africana, eram mais numerosos. Podemos dizer que o jornal mais lido no território, chamado "A Província de Angola", era o principal veículo desta corrente, embora de forma encapotada, claro. O jornal afirmava-se publicamente como republicano e da oposição democrática e era bastante bem feito.
Um abraço, Fernando.
Caros Camaradas Aniversariantes,
Muitos parabéns e um dia com tudo de bom.
Muita saúde, felicidades e um grande abraço para cada.
Adriano Moreira
Meus caros amigos aniversariantes do dia 28
António Barbosa
e
José Corceiro
embora já com atraso não quero deixar de vos enviar as minhas felicitações pelos respectivos aniversários, votos de boa saúde e os correspondentes abraços de parabéns.
Hélder Sousa
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