segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Guiné 61/74 - P21906: In Memoriam (395): O Marcelino da Mata (1940-2021) que eu conheci, em Teixeira Pinto, em finais de 1972, e depois em Cufar, no Natal de 1973, e fui reencontrar na Tabanca da Linha (António Graça de Abreu, ex-alf mil, CAOP1, Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/74)


Foto nº 1

Tabanca da Linha > Cascais, Alcabideche, Cabreiro > Adega Camponesa > 17 de outubro de 2013 > O António de Abreu a ler, ao Marcelino da Mata, a entrada do seu "Diário da Guiné", relativa a Cufar, 26 de dezembro de 1973 (. reproduzida abaixo).



Foto nº 2

Tabanca da Linha > Cascais > Guincho > Restaurante Oitavos > 17 de julho de 2014  > Da esquerda para a direita, Mário Fitas, Marcelino da Mata e António Graça de Abreu.

Fotos (e legendas): ©  Manuel Resende (2021).. Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de hoje, às 18h00,  de António Graça de Abreu, ex-alf mil,  CAOP 1,Teixeira PintoMansoa e Cufar (1972/74). 

Conheci Marcelino da Mata (aqui na foto nº 2,  de chapéu com os ex-combatentes Mário Fitas e eu, em 2014) na Guiné, em operações na Caboiana, em finais de 1972, e no Cantanhez, na acção Estrela Telúrica, no Natal de 1973.

Nesta última, no sul da Guiné, vi-o chegar à pista de Cufar, nos hélis que foram buscar os comandos ao mato, após dois dias de combates e destruição, exausto, enlameado, coberto de suor e sangue. Com os seus comandos africanos Marcelino da Mata, a quem o PAICG tinha morto o pai e uma irmã, era um militar impressionante, terror dos guerrilheiros, era uma excepcional máquina de guerra.

Reencontrei-o nos almoços dos antigos militares da ex-Guiné que engrossaram a Tabanca da Linha, em Cascais e no Guincho. Vai outra foto com ele, eu a ler-lhe a passagem de Cufar, 26/12/1973,  do meu livro "Diário da Guiné", que lhe ofereci [, e que se reproduz abaixo].

Marcelino da Mata era, aos setenta e muitos anos, um homem afável, sereno, comedido, orgulhoso de ser português. Hoje, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, esteve no seu funeral. (*)

Que descanse em paz. (**)


2. Excerto do Diário da Guiné: Lama, Sangue e Água Pura, de António Graça de Abreu (Lisboa, Guerra e Paz Editores, 2007, pp. 175/176)


Excerto  das pp. 175/176 (com a devida vénia...)

 
Cufar, 26 de Dezembro de 1973

Graças ao Natal, umas tantas iguarias rechearam as paredes dos nossos estômagos. Houve bacalhau do bom, frango assado, peru para toda a gente, presunto, bolo-rei, whisky e espumante à discrição, só para oficiais. Fez-se festa, fados, anedotas, bebedeiras a enganar a miséria do nosso dia a dia.

Hoje, 26 de Dezembro, acabou o Natal e, ao almoço, regressamos às cavalas congeladas com batata cozida e, ao jantar, ao fiambre com arroz.

Isto não tem importância, importante é a ofensiva contra os guerrilheiros do PAIGC desencadeada na nossa região com o bonito nome de Estrela Telúrica. Acho que nunca ouvi tanta porrada, tantos rebentamentos, nunca Vi tantos mortos e feridos num tão curto espaço de tempo. E a tragédia vai continuar, a Estrela Telúrica prolongar-se-á por mais uma semana.

Tudo começou em grande, com três companhias de Comandos Africanos, mais os meus amigos da 38º fuzileiros e a tropa de Cadique a avançarem sobre o Cantanhez. O pessoal de Cadique começou logo a levar porrada, um morto, cinco feridos, um deles alferes, com certa gravidade.

Ontem de manhã, dia de Natal, foi a 38ª de Comandos a embrulhar, seis feridos graves, entre eles os meus amigos alferes Domingos e Almeida, hoje foram os Comandos Africanos comandados pelo meu conhecido alferes Marcelino da Mata, com dois mortos e quinze feridos. Chegaram com um aspecto deplorável, exaustos, enlameados, cobertos de suor e sangue. Amanhã os mortos e feridos serão talvez os fuzileiros...

No dia seguinte, outra vez Comandos ou quaisquer outros homens lançados para as labaredas da guerra. O IN, confirmados pelas NT, só contou seis mortos, mas é possível que tenha morrido muito mais gente, os Fiats a bombardear e os helicanhões a metralhar não têm tido descanso.

Na pista de Cufar regista-se um movimento de causar calafrios. Hoje temos cá dez helicópteros, dois pequenos bombardeiros T-6, três DOs, dois Nordatlas e o Dakota. A aviação está a voar quase como nos velhos tempos. Os hélis saem daqui numa formação de oito aparelhos, cada um com um grupo constituído por cinco ou seis homens, largam a tropa especial directamente no mato, se necessário os helicanhões dão a protecção necessária disparando sobre as florestas onde se escondem os guerrilheiros, depois regressam a Cufar e ficam aqui à espera que a operação se desenrole. Se há contacto com o IN e se existem feridos, os helicópteros voltam para as evacuações e ao entardecer vão buscar os grupos de combate novamente ao mato.

Ontem, alguns guerrilheiros tentaram alvejar um héli com morteiros, à distância, o que nunca costuma dar resultado.

Sem a aviação este tipo de operações era impossível. Durante estes dias, os pilotos dormem em Cufar e andam relativamente confiantes, há muito tempo que não têm amargos de boca. Os mísseis terra-ar do IN devem estar gripados porque senão, apesar dos cuidados com que se continua a voar, seria muito fácil acertar numa aeronave, com tanto movimento de aviões e hélis pelos céus do sul da Guiné.

Cufar fica a uns quinze, vinte quilómetros da zona onde as operações se desenrolam. Todos os dias, às vezes durante horas seguidas, ouvimos os rebentamentos e os tiros dos embrulhanços, das flagelações. E impressionante o potencial de fogo de parte a parte. Os guerrilheiros montam também emboscadas nos trilhos à entrada das matas onde se situam as suas aldeias. Aí, as NT começam a levar e a dar porrada, e não têm conseguido entrar nas povoações controladas pelo IN.

Natal, sul da Guiné, ano de 1973, operação Estrela Telúrica. Tudo menos paz na terra aos homens de boa vontade.
___________

Nota do autor:

Sobre o acidentado percurso do alferes Marcelino da Mata, ver a narração pessoal da sua participação nesta guerra em Rui Rodrigues, coord., "Os Últimos Guerreiros do Império", Editora Erasmos, Amadora, 1995, pp. 195-213.

[Revisão / fixação de texto para efeitos de publicação neste blogue: LG]
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 12 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21888: In Memoriam (393): Marcelino da Mata (1940 -2021), ingloriamente morto por tiro traiçoeiro da Covid-19 (Ramiro Jesus, ex-fur mil 'comando', 35ª CCmds, Teixeira Pinto, Bula e Bissau, 1971/73; Manuel Resende, régulo de A Magnífica Tabanca da Linha)

17 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...


Na Página Oficial da Presidência da República Portuguesa pode ler-se a seguinte mensagem de 11 do corrente:

Presidente da República evoca Tenente Coronel Marcelino da Mata

O Presidente da República apresenta sinceras condolências à Família do Tenente-Coronel Marcelino da Mata, o militar mais condecorado do Exército Português, que hoje nos deixou.

Entre as numerosas distinções que recebeu conta-se a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a mais alta distinção concedida por Portugal.

Condecorado antes do 25 de abril, em 1969, foi promovido e graduado em Tenente-Coronel, três décadas depois da condecoração.

11.02.2021

https://www.presidencia.pt/?idc=18&idi=181649

Valdemar Silva disse...

Lendo o excerto do "Diário da Guiné", de AGA, ficamos com uma ideia da realidade e da violência da guerra da Guiné, em que o Marcelino da Mata e todos nós estivemos metidos.
E, afinal, todos começávamos a constatar o que AGA escreveu:
' Aí, as NT começaram a levar e a dar porrada, e não têm conseguido entrar nas povoações controlados pelo IN '.
Estávamos no Natal de 1973.

Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Recortes de imprensa:

ÓBITO
Centenas de carros perto do Cemitério de Queluz para assinalar funeral de Marcelino da Mata

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, marcaram presença no funeral o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, representantes da associação de comandos e ex-militares, muitos usando a boina vermelha dos comandos.


PorTSF e Lusa
15 Fevereiro, 2021 • 12:57


https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/cemiterio-de-queluz-enche-se-de-pessoas-para-assinalar-funeral-de-marcelino-da-mata-13354043.html


(...) Há centenas de carros estacionados à volta do cemitério de Queluz, onde se realiza o Funeral de Marcelino da Mata, o militar do Exército mais condecorado da guerra do ultramar.

Devido à pandemia, registaram-se condicionamentos no acesso à cerimónia, com a PSP a marcar presença no local para, como confirmou à TSF, sensibilizar as pessoas para a necessidade de recolherem ao domicílio e de, no local, usarem máscara e cumprirem o distanciamento social.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior do Exército marcaram presença no funeral do tenente-coronel, que morreu na passada quinta-feira.

Marcelino da Mata morreu na quinta-feira, no Hospital Amadora-Sintra, aos 80 anos, com Covid-19, e o funeral realizou-se esta segunda-feira no cemitério de Queluz, com uma breve cerimónia religiosa celebrada pelo bispo das Forças Armadas, Rui Valério, e pelo capelão do regimento de comandos, alferes Ricardo Barbosa.

(...) Além de Marcelo Rebelo de Sousa, marcaram presença no funeral o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, representantes da associação de comandos, ex-militares, muitos usando a boina vermelha dos comandos, força de elite da qual Marcelino da Mata foi um dos fundadores, e ex-paraquedistas.

Na cerimónia, transmitida em direto no Facebook pela página designada "Regimento de Comandos da Amadora", de iniciativa privada, cumpriu-se um minuto de silêncio, os ex-militares gritaram "mama sumae" (o grito dos comandos) e aplaudiram a entrada do carro funerário no cemitério, com a urna coberta pela bandeira nacional, um direito concedido aos ex-combatentes, segundo a porta-voz do Exército. (...)

Anónimo disse...

Ramiro Jesus (by email)

16 fev 2021 17:56

Boa-tarde, companheiros e ex-camaradas d'armas.

Junto envio um vídeo [o link]do funeral do Marcelino da Mata que, ironicamente, fui encontrar num outro blogue - ditadura de consenso - editado por um guineense e lá residente, o António Aly Silva.

Só ali encontrei imagens, pois, apesar das nossas televisões não largarem certas personalidades, que eu saiba ou tenha visto, naquela cerimónia não houve nenhuma a fazer reportagem.

Estamos nisto!...

O que vale é que daqui a muito poucos anos - quando morrer o último de nós - já ninguém terá motivos para se envergonhar.

Saúde para todos e um abraço!
Ramiro Jesus

https://www.youtube.com/watch?v=MuV3oPqE9W4&feature=youtu.be

Anónimo disse...

Fwd: TVI - hoje pela 33H00
Caixa de entrada

Jose Manuel Matos Dinis
16 fev 2021 20:27


Assunto - TVI, hoje, 23h00


Camaradas, informaram-me agora, de que hoje pelas 23H00, naquele canal haverá um programa/debate sobre o Marcelino.
Abraços fraternos
JD

Valdemar Silva disse...

Vi o debate na TVI.
O que é que o Rosas se havia de lembrar: uns processos disciplinares feitos ao Marcelino da Mata mas foram arquivados, tendo sido o Mário Cláudio o instrutor dos processos.
Não se ficou a saber se os processos existem ou desapareceram. Também, assim, não sabemos ou alguma vez saberemos se o teor dos seus louvores/condecorações poderem estar relacionados com as acções em combate que deram aso a processos disciplinares.

Quanto ao mais, coitado do Marcelino da Mata havia de ser apanhado pela f.p. da Covid.

Valdemar Queiroz

antonio graça de abreu disse...

Fui ao facebook do Mário Cláudio e não encontrei lá nenhuma referência ao Marcelino da Mata. Mas lembra-me que o Mário Cláudio escreveu um romance, que teve aqui no blogue recensão elogiosa do Mário Beja Santos, onde diz que as NT, Nossas Tropas, abriam o ventre de mulheres grávidas com facas de mato e esmagavam o crânio de meninos no capot dos unimogs. Talvez o Valdemar tenha assistido a estes crimes de guerra.

Abraço, saúde e juízo.

António Graça de Abreu

João Carlos Abreu dos Santos disse...

1st things 1st:
Ao meu amigo António Graça de Abreu, cito-o em breve reparo à sua crónica:
- «Marcelino da Mata, a quem o PAICG tinha morto o pai».
?!
Tem a certeza?
Ouviu isso da boca do Marcelino?
Que eu saiba, o Pai Martinho antes de 1959 havia emigrado para o Brasil.
---
Qtº ao suposto "debate" alavancado pela tvi (estilo cmtv) que não vi, nunca ligo/sintonizo: faz muito que são conhecidas as tendências estoricistas do FRosas, cujas insinuações carecem, sempre, de fundamentação factual/documental, dando azo às mais descabeladas teorias de conspiração...
Já não (nos) bastam as recentes aleivosias diárias do dirigente do SOS-Racismo.
Caramba, o Homem ainda não arrefeceu!

Valdemar Silva disse...

AGA, o que é que eu escrevi?
Pois, citei o que o Rosas disse na tvi.
Quanto ao resto, nem sequer alguma vez antes falei com o agora falecido.
Mas, fica desde já lavrado em acta: não contem comigo para qualquer propagação que sobre este assunto, que está a rabiscar em tema à la mode.

Valdemar Queiroz

Manuel Luís Lomba disse...

Que o camarada Marcelino descanse em paz.
Quanto ao Fernando Rosas, é um historiador de facção, talvez a Guerra do Ultramar seja areia de mais para a sua camioneta.
Abr.
Manuel Luís Lomba

Valdemar Silva disse...

Luís Lomba
Parece que não é só o Rosas, há para aí muita gente a botar palavra sobre a guerra na Guiné que não lhe passa pela cabeça o que por lá acontecia.
Terão que ler a descrição que fazes do ataque em Cufar ou o que escrevi sobre a Ponte Caium para ficarem com uma pequena ideia do que foi aquilo. Só um pequena ideia.

Abracelos e cuidado com o bicho
Valdemar Queiroz

Antº Rosinha disse...

Provavelmente, muito provavelmente, os velhos guineenses do povo, que ainda sobrevivam hoje passados 47 anos, já deve haver poucos, respeitem mais em silêncio a memória de Marcelino da Mata, do que aqui em Portugal.

Foram muitos milhares de "Marcelinos da Mata" se somarmos os africanos ao lado do exército português nas diversas colónias.

Eles e os povos em geral não tinham nenhuma fé nos movimentos.

Os pais desses herois, tinham a sua razão ao deixarem os filhos lutar contra os movimentos.

Conscientemente sabiam que não estava ainda na hora, viam o que se passava com outros.

A história que se seguiu, deu-lhes razão.

Anónimo disse...

António Graça de Abreu, gostei deste teu post sobretudo por lembrar que a Força Aérea sempre voava no céu da Guiné.

Quanto ao António Rosinha inteiramente de acordo com a lucidez que nos brinda, desasombradamente e sem "papas na língua.

Um abraço para Ambos
Carlos Gaspar

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Aqui, no "campo da igualdade", que é o talhão dos combatentes da Tabanca Grande, todos somos iguais, não há alguns "mais iguais do que outros"...

Gosto desta designação, "campo da igualdade" sinóimo de cemitério, que encontro nalguns sítios do nosso país... Na morte voltamos à mesma condição, em que nascemos... Só que o nascer tem uma porta, a morte tem cem, diz o povo...

Infelizmente, a "foice da morte", nestes últimos meses, tem trabalhado bem... e sem olhar a quem.

O Marcelino, embora muito ais mediático do que os outros, merece o mesmíssimo respeitoo que mereecm todos os demais combatentes que a "leva" da pandemia de Covid-19 roubou do nosso convívio.

!

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Valdemar, o AGA é o nosso camarada e tabanqueiro António Graça de Abreu. Evitemos as picardias
e saibamos conviver com as nossas diferenças. Ajudemos a Tabanca Grande a ser um lugar de convívio de antigos combatentes, mesmo que virtual, "seguro e saudável"...

Não vamos ter muitos anos para continuar a manter (e a usufruir de) este espaço de partilha de memórias (e de afectos) à volta da Guiné e do tempo em que lá estivemos, de 1961 a 1974, a "fazer a guerra e a paz"...

Anónimo disse...

Luis Graça gosto do "campo da igualdade" de facto a única coisa que este malfadado virús tem é que trata todos por igual, sem olhar a riquezas e extractos sociais.Se bem que uns sofram mais do que outros.
Com este matraquear todo da comunicação social e de tantos "especialistas" mais o confinamento, interrogo-me por vezes se sob o ponto de vista de saúde mental não preferia fazer mais uma comissão em àfrica com todas as agruras inerentes.Ou aturar esta maldita praga.
Já alguém pensou nisso?Se sim digam de vossa justiça.
Abraço amigo
Carlos Gaspar

Valdemar Silva disse...

Luís
Quando escrevo AGA, refiro-me a António Graça Abreu, utilizo este tratamento imitando o que outros nossos camaradas o fazem aqui no blogue, julgo que o próprio se assina com esta abreviatura, sem outra qualquer intenção que não seja o de proximidade e camaradagem.
Fique bem claro não querer ser mal educado e, embora sem ter confiança pessoal, creio que António Graça Abreu não se importará e me desculpará.
Quanto ao resto, vamos convivendo com o ponto de vista: 'mais uns mezinhos praquilo acabar ou mais uns mezinhos pra começar os bombardeamentos a Bissau'.

Abracelos e por cá vamos enfrentando o bicho
Valdemar Queiroz