Olá Carlos Vinhal
De novo o chato do costume e para te enviar mais este trabalho. Espero que os Tertulianos gostem e só para o 01100467 não desanimar.
Mais trabalhos guardo aqui e prontos para a Tabanca Grande, da qual faço parte, e da mesma que gosto.
Sem mais e para não te maçar mais, paro aqui mas antes envio um bom abraço para todos os Tertulianos e, de uma forma muito Especial para os Chefes de Tabanca, Luís Graça, Carlos Vinhal e companhia.
Sou o Albino Silva
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Nota do editor
Último poste da série de 28 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21955: Blogpoesia (721): "Atracção fatal"; "Lago dos Cisnes" e "Carlos Paredes", da autoria de J. L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 728
Sem mais e para não te maçar mais, paro aqui mas antes envio um bom abraço para todos os Tertulianos e, de uma forma muito Especial para os Chefes de Tabanca, Luís Graça, Carlos Vinhal e companhia.
Sou o Albino Silva
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Nota do editor
Último poste da série de 28 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21955: Blogpoesia (721): "Atracção fatal"; "Lago dos Cisnes" e "Carlos Paredes", da autoria de J. L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 728
2 comentários:
Bino:
Esse entranhado amor
Não tem igual, p'la Guiné,
Parabéns, tiro-te o boné,
És poeta, sim, senhor!...
És o último africanista,
Tiveste em Camabatela,
Tens direito a gabadela
Do camarada bloguista.
E não querendo ser chato,
Pergunto ao nosso maqueiro
No Cachungo sempre o primeiro,
Se conheceu o Paparrato.
Era um soldado comando,
Da décima sexta, certo ?!
No CAOP lá foi estando,
Esse Gabriel que era esperto.
Chegou a ser condutor
Do nosso doutor Pardete,
Mas levava raspenete
Por se armar em sedutor.
Mantenhas. Luís Graça
PS - No seu livro de memórias, "O Paparratos", o teu conhecido alferes mil médico José Pardete Ferreira, recentemente falecido, e com quem trabalhaste nos serviços de saúde, em Teixeira Pinto, criou essa personagem, um tal Gabriel, de alcunha "Paparratos"...Uma figura "castiça", popular, mas truculenta, que se metia na tabanca e nos copos... Terá morrido com um tiro, à porta de armas, à noite, por não ter respondido à ordem de "Alto!... Quem vem lá ?", do sentinela...
Onde acaba a ficção e começa a realidade ?
GABRIEL, PAPARRATOS.
A historia do Paparratos foi assim; num dia á noite e quando estavam a jantar, o Gabriel viu um rato a fugir e esconder-se debaixo de um bidão que cheio de terra servia juntamente com outros, a abrigo no refeitório. O rato mesmo escondido deixou parte do rabo de fora. Naquele momento entrou o Capitão e dirigiu-se á malta dizendo para que depois do jantar que preparassem o material porque ás 6 da manhã iriam sair para mais uma Operação. Então o Gabriel
vira-se para o Capitão e diz; Meu Capitão. Se eu apanhar um rato e o comer vivo o meu Capitão não me leva para o mato?...O Capitão disse, se o comeres vivo claro que não te levo para o mato. Então, ele, foi ao tal bidão, e vendo que o rato ainda tinha parte do rabo de fora, puxou-o, e meteu o rato á boca, comendo o mesmo. O Capitão, não o deixou ir para o mato e recomendou-lhe a Enfermaria. Assim foi que ficou o Gabriel com o nome de Paparratos. Era bom Camarada e Amigo, pois conheci-o muito bem já que ia á Enfermaria muitas vezes Um dia, em que já era uma hora da noite, dirigiu-se ao arame farpado junta de sua caserna onde havia um posto de serviço, (Posto 7 ), e tentou furar o arame farpado para ir ao meio do capim, aonde o sentinela de serviço o avisou para não sair e muito menos pelo arame farpado, mas sem o conseguir porque o Paparratos não obedeceu e saiu mesmo, No regresso, o sentinela manda-o parar e, dando-lhe a senha ele não respondeu á contrassenha e mesmo com luz e sabendo quem era, mesmo assim aquele Africano, deu-lhe um tiro certeiro na cabeça matando-o. De imediato, todos os Comandos se dirigiram ao local mas o Sentinela fugiu e foi para junto da Prisão onde foi metido de imediato. De manhã cedo, os Comandos foram para junto da Prisão mas o Soldado Africano já lá não estava, pois tinha sido retirado durante a noite. Foi assim a historia do Paparratos ne no seu triste Fim...
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