sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22710: Manuscrito(s) (Luís Graça) (207): Parabéns, querida "abobrinha", ao km 2 da tua estrada da vida!



Lourinhã > Festival da Abóbora e Mostra Urbana de Dinossauros > Praça D. Lourenço Vicente > 31 de outubro de 2021 > Lourinhanosaurus > A Clarinha, de costas, e de "abobrinha" na cabeça,  "medindo" o lagarto da Lourinhã, com cerca de 4,5 metros de comprimento. Era um dinossauro terópode carnívoro que viveu durante o Jurássico Superior (c. 150 milhões de anos).  A Clarinha  adora dinossauros e já foi visitar o DinoParque da Lourinhã. (Fotos tiradas em fim de tarde e em dia de chuva.)

Fotos (e legenda): © Luís Graça (2021). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

O sonetos dos 2 anos, 24 meses, mais de 720 dias. 17280 horas... 
Adaptado da contracapa do livro, "Poemário da Clarinha", de Luís Graça (2021)


POEMÁRIO DA CLARINHA 

coletânea de textos poéticos

dedicados pelo autor à sua primeira neta

Clara Klut Graça,

mensalmente,

nos dois anos iniciais da sua vida,

comemorando o seu nascimento

e selando outros momentos

 e eventos significantes

para a sua história


TÍTULO: POEMÁRIO DA CLARINHA | EDIÇÃO: AUTOR | ANO: 2021 | Nº DE PÁGINAS: 52 | TIRAGEM: 50 EXEMPLARES 


POSFÁCIO

(nota de fecho de um livro sempre aberto)


Poemário da Clarinha: dois anos de vida e uma pandemia (2019-2021)

Este livrinho é uma homenagem à Clara Klut Graça, aos seus pais, aos seus avós e a todos aqueles que a amam. Viemos propositadamente ao Funchal, seus pais, de Lisboa, e seus avós paternos, da Lourinhã, para festejar o seu 2º aniversário.

 A Clarinha tinha acabado de nascer às 6 da manhã do dia 12 de novembro de 2019 e logo o avô Luís lhe fez, duas horas depois, os primeiros versinhos a saudar a sua vida ao mundo. Que leu, em voz alta, para ela, a mamã e o papá, no Hospital da Luz, nesse mesmo dia.

Depois ficou a promessa de lhe continuar a fazer uns versinhos todos os meses, celebrando o milagre da vida e do amor. E a promessa manteve-se, até hoje.

Quando a Clarinha começou a conhecer mundo, veio a pandemia de Covid-19 e os nossos contactos ficaram muito mais limitados. Os versinhos, em cada dia 12 do mês, acabaram por se tornar num ritual. De início, matávamos as saudades por videochamada ou visitas de carro, à distância. Logo em 19 de março de 2019 veio, com os pais, à Lourinhã para dizer adeus aos avós. Da rua para a varanda do 3º andar. Em abril, já passou uns dias em Candoz. Em junho e julho fez as primeiras férias no Funchal e Porto Santo. Na Madeira, vivem os seus avós maternos, os Câmara e os Klut, bem como tios e primos. Já lá foi várias vezes e adora viajar de avião.

E depois foi o seu desenvolvimento normal como qualquer bebé. Com oito meses já se sentava. Em outubro, a mamã voltou ao trabalho e a Clarinha foi para o berçário (e depois infantário) … Começou a falar por volta dos 16 meses, em março de 2021. Em abril voltou a Candoz. Dormiu, pela primeira vez, em casa dos avós, em Alfragide, em julho de 2021. Passou pelo Algarve em setembro, e começou a andar aos catorze meses… Aos dezasseis já tinha o seu léxico próprio…

Até aos quatro meses, o avô-poeta usou a quadra popular, de sete sílabas métricas (ou poéticas). A partir de abril de 2020, ousou aventurar-se pelo soneto (composto de 14 versos, divididos em quatro estrofes, subdividindo-se por sua vez em dois quartetos e dois tercetos). Dá preferência ao verso com 10 (decassílabos ou heroicos) ou 12 sílabas poéticas (dodecassílabos ou alexandrinos)…   

Fica aqui o resultado destas gracinhas poético-sentimentais… sobretudo para ela mais tarde recordar ou redescobrir.  Quando a Clarinha souber ler e escrever, talvez ache alguma graça a estes versinhos, que foram feitos com muito ternura e amor (e, às vezes, em noites claras, quando o avô-poeta, sem sono, contava carneirinhos). Para os seus pais, avós e demais família e amigos, é também uma forma de refrescar as suas melhores memórias deste tempo que parece ter passado tão depressa (apesar da pandemia), agora que a Clarinha entra no ANO III da sua vida.

Funchal, 12 de novembro de 2021.

O autor e avô, Luís Graça

___________

Nota do editor:

Último poste da série > 2 de novembro de  2021Guiné 61/74 - P22681: Manuscrito(s) (Luís Graça) (206): A tradição do pão-por-deus, no tempo em que as criança não eram mimadas mas eram reizinhos por um dia...

12 comentários:

Anónimo disse...

Muitosn Parabéns para toda a Família do Avô Poeta, amigo e camarada Luís Graça.
Muitos Anos de vida para a Clarinha e que os possa saborear o mais tempo possível com os seus ancestrais.

Abraço
Jorge Picado

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Escrevo do Funchal.Ao reeditar o poste eliminei sem querer a primeira foto, a da Costa, de costas, a admirar o o lagarto da Lourinhã. Já pedi ao Carlos para repor. Saúde, Jorge, para veres os teus netos e bisnetos crescer!

Carlos Vinhal disse...

Para a Clarinha, os nossos parabéns pelo seu 2º aniversário. Que a vida lhe sorria, pelo menos até ao quilómetro 100.
Os amigos velhotes que ela não conhece, Dina e Carlos, deixam-lhe aqui um beijinho.

OBS:- A sua foto já está no sítio conforme o solicitado pelo avô Luís.

Eduardo Estrela disse...

É evidente o amor que transmites aos que te são queridos. Para a Clarinha um beijinho e os meus sinceros votos de muitas felicidades, extensivos a toda a família.
Quem tem um avô Poeta viaja nas asas da fortuna.
A Clarinha tem esse privilégio e vai, daqui a alguns anos,poder beber as palavras que o avô lhe escreve.
Infelizmente há no mundo milhões de Clarinhas que não têm essa possibilidade.
Cada vez mais os menos protegidos são mais explorados. Os valores que regem e alicerçam a vida vão-se perdendo e tal como diz António Ramos Rosa no seu Boi da Paciência... até quando? até quando?
Que os irans te protejam Clarinha!!

Anónimo disse...

Como eu te compreendo Luís. No dia 4 de Novembro vivi todas essas emoções, sempre com uma lágrima ao canto do olho de alegria festejando o ano I do meu neto Artur. Ele há lá coisa mais linda neste mundo!

Para a tua netinha os meus sinceros votos de felicidade. Ao avô babado...e poeta um grande abraço de amizade assim como a toda a família
Joaquim Costa

José Teixeira disse...

Alice e Luís, babados avós que muito estimo. Para Vocês desejo-vos muita saúde, já que a disponibilidade e o amor transborda, para poderdes dar à Clarinha o melhor que ela merece. Fico à espera do livro com os poemas dedicados á netinha tão querida.
Para a Clarinha, o melhor que a vida lhe possa dar e muitos anos.
Os meus parabéns à mãe e ao pai da Clara por vos terem dado tão bela prenda para animar os anos que teimam em passar, contra a minha e vossa vontade.
Fraternal abraço do Zé Teixeira

Zé Manel Cancela disse...

Um bji. de parabens á princesa Clarinha
e um grande abraço aos avós babados.Como eu
vos compreendo.....

paulo santiago disse...

Um dinossauro carregado de beijos para a Clarinha.
Avós babados uma netinha é um tesouro,sei bem,recebam um abraço

P.Santiago

José Botelho Colaço disse...

Felicidades para a Clarinha e muita saúde para o Avô porque os que vão resistindo precisam muito de ti para os nossos contactos e notícias. Um alfa bravo.

João Rodrigues Lobo disse...

É gratificante e maravilhoso termos netinhos.Eu tenho um com 2 anos e dez meses. Beijinhos para a Clarinha e abraço para o seu avô babado (como eu).

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Obrigado, amigos, em nome da Clarinha. Em chegando a Lisboa, logo escrevo mais qualquer coisinha...

Hélder Valério disse...

Olá Luís

Tarde, muito tarde, em relação "à data", mas aqui estou para também comentar alguma coisa.
Antes do mais, os parabéns.
Parabéns à Clarinha "abobrinha", claro, mas também aos pais e, particularmente, aos avós, com destaque, neste caso, ao "avô babado".
Realmente, tenho ouvido e lido que, ser avô, é ser pai duas vezes...
E assim parece. Também "sofro" disso.
Quanto ao poema.... bem, quanto ao poema, que posso dizer?
É um grito de amor, uma declaração que projeta já o futuro, para quando a Clarinha tiver entendimento suficiente para compreender o passado.

Abraço e "melhoras da perninha".

Hélder Sousa