José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71)
José Torres Neves, missionário da Consolata,
um dos 113 capelães prestaram serviço no TO da Guine
Fonte: Excerto, adapt de Henrique Pinto Rema - "História das Missões Católicas da Guiné": Editorial Franciscana, Braga, 1982, pp. 709-712 (Vd. a extensa recensão bibliográfica feita pelo nosso camarada e colaborador permanente Mário Beja Santos) (*)
1. Mensagem de nosso camarada e amigo Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa; Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, Bissau, Fev 1970/Dez 1971, hoje médico, a residir em Tomar.
Data - 12 mar 2022 16:39
Data - 12 mar 2022 16:39
Assunto - Capelães
Caros amigos
Sobre o tema os nossos capelães (**), e, aproveitando a sugestão do Luís Graça, venho dar um pequeno contributo com algumas notas. E elas referem-se ao capelão José Neves com quem desenvolvi amizade, que ainda hoje se mantem.
Os nossos contactos têm-se mantido com a regularidade possível, uma vez que faz parte das Missões da Consolata, estando em missão em várias partes do mundo, encontrando-nos sempre que vem de férias (não amiúde). Daí, que só agora espicho estas breves notas, após obtida a sua anuência.
José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, integrou o BCAÇ 2885, sediado em Mansoa. Prestou serviço de 1969.05.07 a 1971.03.03.
De acordo com a sua informação, foi o único capelão das Missões da Consolata a prestar serviço na Guiné.
Votos de ótima saúde.
Um abraço,
Ernestino Caniço
Sobre o tema os nossos capelães (**), e, aproveitando a sugestão do Luís Graça, venho dar um pequeno contributo com algumas notas. E elas referem-se ao capelão José Neves com quem desenvolvi amizade, que ainda hoje se mantem.
Os nossos contactos têm-se mantido com a regularidade possível, uma vez que faz parte das Missões da Consolata, estando em missão em várias partes do mundo, encontrando-nos sempre que vem de férias (não amiúde). Daí, que só agora espicho estas breves notas, após obtida a sua anuência.
José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, integrou o BCAÇ 2885, sediado em Mansoa. Prestou serviço de 1969.05.07 a 1971.03.03.
De acordo com a sua informação, foi o único capelão das Missões da Consolata a prestar serviço na Guiné.
Votos de ótima saúde.
Um abraço,
Ernestino Caniço
Brasão do BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71).
Divisa: "Nós Somos Capazes".
Subunidades de quadrícula: CCAÇ 2587,
CCAÇ 2588 e CCAÇ 2589
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 2885 (1969/71) > 1969 > O alf graduado capelão José Torres Neves com o cap eng trms, STM, Bento Soares, aqui à civil (sendo hoje maj gen ref, nosso grã-tabanqueiro nº 785). Ambos naturais de Meimoa, Penamacor.
Foto (e legenda): © João Afonso Bento Soares (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
___________
Notas do editor:
(*) 17 de setembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19023: Os nossos capelães militares (9): segundo os dados disponíveis, serviram no CTIG 113 capelães, 90% pertenciam ao Exército, e eram na sua grande maioria oriundos do clero secular ou diocesano. Houve ainda 7 franciscanos, 3 jesuitas, 2 salesianos e 1 dominicano
7 comentários:
Obrigado, bom amigo e camarada ERnestino.
Dou conhecimento ao maj gen João Afonso Bento Soares, também nosso grã-tabanqueiro, e conterrâneo do nosso capelão.
Gostava que o padre Neves se sentasse à sombra do nosso poilão... Depende só da vontade dele... Será que ele tem alguma pequena história (ou mais fotos) que queira partilhar ?...
Temos poucos capelães na Tabanca Grande...
Manda-lhe um valente "alfabravo" da minha parte. Desejo-lhe muita saúde e vida com qualidade. Luis
Terá sido este o senhor Padre quem celebrou uma missa em Mansabá no dia 11 de Outubro de 1970, em memória do malogrado Alferes Miliciano Armando Couto, da minha CART 2732, falecido no dia 6 de Outubro quando manuseava uma mina antipesoal inimiga. Tenho uma foto do acto mas não aparece o celebrante. Numa outra foto do meu camarada José Manuel Rodrigues, sem data, aparece um senhor Padre a celebrar missa, eventualmente numa outra ocasião.
Carlos Vinhal
Fur Mil da CART 2732
Da lista inserida conheço o #52 Mariano Pereira Alves, imigrante nos EUA, julgo que no Estado de Rhode Island.
Abraço transatlântico.
José Câmara
Amigos
Alguém conhece e sabe do paradeiro do Frei Manuel Gonçalves que tem o nº 58 ?
Era o Capelão do meu Bat Caç 2879, Farim 1969/71
Creio que já não é sacerdote
Abraço
Carlos Silva
Falei ao telefone com o Ernestino Caniço. Uma rectificação a fazer, ele agora vive em Tomar, de cujo hospital foi de resto diretor durante 15 anos... Temos amigos comuns em Tomar e Abrantes, ligados à saúde.
Quanto ao José Torres Neves, que continua a trabalhar como missionário num dos países africanos lusófonos, apesar dos seus 85/86 anos (!), diz-me o Ernestino o seguinte:
(i) era ideia, com a publicação destas duas fotos, que ele, padre Neves, fosse apresentado à Tabanca Grande e ficasse já sentado à sombra do nosso poilão nº lugar nº 859...
(ii) o nosso camarada Ernestino, que esteve com ele em Mansoa, tem uma cópia, digitalizada, do seu álbum fotográfico da Guiné: são cerca de 200 fotos, de que iremos publicar uma seleção;
(iii) sim, também foi a Mansabá, no exercício de funções de capelania, o Carlos Vinhal e o Jorge Picado, bem como o César Dias e outros, do BCAÇ 2855, devem lembrar-se dele...
Num próximo poste o padre Neves irá ingressar formalmente na Tabanca Grande. LG
Conheço apenas de nome este Padre Neves, não só através do Ernesto Caniço, mas também de dois ex-Alf que eram igualmente amigos dele. Eram eles, o Montezuma do Pel de Sapadores do BCaç a que pertencia o César Dias e o Assude da "minha" CCaç2589.
Estes dois camaradas, já na metrópole, contactaram-me, já não sei em que data, mas ainda eu estava no activo, para um encontro com o Padre Neves, numa passagem dele por Lisboa julgo eu para um tratamento hospitalar. Seria o momento para eu o reconhecer, já que não tinha qualquer lembrança deste sacerdote. Isso não seria de admirar, uma vez que julgo nunca o ter contactado enquanto estive em Mansoa. No entanto esse enco0ntro acabou por não se realizar.
AB
JPicado
Amigo Luís:
Apenas uma precisão,
fui diretor do Hospital de Tomar, 6 anos, de 1990 a 1996 e diretor clínico cumulativamente 3 anos, de 1994 a 1996.
Os 15 anos referidos foram vividos em Abrantes.
Um abraço,
Ernestino Caniço
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