Foto nº 1 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > Foto de grupo, começando pelo lado esquerda, o Zé Ferreira, o Manuel Resende, o Mário Fitas e o Jorge Teixeira. Do lado direito, outro "bandalho", o José Sousa que veio integrado na "deputação" do Norte, o José Diniz de Sousa Faro, o Domingos Robalo, o António Duque Marques... O camarada, a seguir, de camisa amarela, estou com dificuldade em identificá-lo... Apesar de diversas desistências de última hora, com medo da sexta vaga da Covid, a ala compôs-se e tudo parece ter corrido bem.
Foto nº 2 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > Dois dos escritores de O Bando: tão bem dispostos quanto talentosos, o Francisco Baptista e o José Ferreira
Foto nº 3 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > José Ferreira. Eduardo Moutinho Santos e Eduardo Campos (com ar de quem já está meio "covidado": foi um dos que adoeceu, a seguir)...
Foto nº 4 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > Outro dos escritores de O Bando, António Carvalho, e o seu "assistente", o Zé Manel Cancela.
Foto nº 5 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > O bandalho-mor, o Jorge Teixeira, encantado por vir à terra dos mouros, e o seu assssor jurídico, Ricardo Figueiredo.
Foto nº 6 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > Mais dois ilustres "bandalhos", o Fernando Súcio e o José Sousa.
Foto nº 7 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > "Volta, Armando (Pires)... estás perdoado", parece querer dizer o Miguel Rocha, tendo à sua esquerda o Manuel Macias, cujo sorriso, tranquilizador, vale por mil palavras: "Armando, temos saudadrs tuas"-
Foto nº 8 > Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 48º Convívio > 19 de maio de 2022 > Faltaram também casais com "new look": o nosso Jorge Ferreira, vinte anos mais novo, e a sua nova companheira...
Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
(*) Útimo poste da série > 19 de maio de 2022 > Guiné 61/74 - P23276: Convívios (927): A Magnífica Tabanca da Linha reabre hoje, em Algés, no Restaurante Caravela de Ouro, ao fim de mais de dois anos de pandemia... Uma luzidia representação do Porto, de "O Bando" (incluindo 3 escritores), vem animar este 48º convívio, já histórico...
4 comentários:
Ah!, que belos "bandalhos".
Desculpem-me o trato, pois só tenho confiança com o Manuel Macias.
Ou melhor dizendo o Manuel Maria Candeias Macias, natural da Aldeia Nova de São Bento, que agora já é Vila.
O Manuel Macias, eu e o Abílio Pinto eramos os três Furriéis da 4º. Pelotão da CART11 "Os Lacraus" (1969/70), e fomos por várias vezes os verdadeiros Cmdts. do Pelotão por o Alferes Pina Cabral ter adoecido antes do meio da comissão e a sua rendição não ter acontecido até final. Talvez por isso e mesmo sem bandalheiras estávamos sempre a alinhar.
Mas, o Macias continua a enganar a rapaziada, pelo seu aspecto ainda não deve ter 65 anos, talvez por ser grande atirador entrou muito novo para a tropa. ah!ah!
Abraços e saúde da boa para todos
Valdemar Queiroz
"Bandalhos" são os do Norte, os que vieram em visita a Algés, Oeiras... Já não é a a primeira nem a segunda vez... Os restantes (das fotos) já são "clientes", e assíduos como o o caso do Manuel Macias, que mora "ali ao lado", ou do Jorge Ferreira, de Carcavelos...
O termo "bandalho" não tem nenhum sentido pejorativo. Os homens do Jorge Teixeira, que começaram por se conhecer nas Caldas da Rainha (RI 5) antes de irem parar às bolanhas da Guiné,chamam-se a eles próprios "bandalhos", ou sejam, membros do ex-Bando do Café Progresso, antiga sede do seu poiso... (Dizem que é o café mais antigo do Porto, o melhor café de saco da cidade, que serve já desde 1899... Mas tornou-se pequeno para os "bandalhos" tão grande era a "bandeira"... Nunca cheguei a sabers se foram expulsos ou convidados a sair...É uma história para o Jorge Teixeira contar...).
Esta aceção não vem nos dicionários da Porto Editora, o que é imperdoável.
Os "bandalhos" que vêm a Algés passam automaticamente a fazer parte, "de jure et de facto", da Magnífica Tabanca da Grande, privilégio que não é para todos... Vd. página do grupo (criado em 2015) no Facebook:
https://www.facebook.com/groups/1541868166066935/about/
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bandalho
bandalho | n. m.
ban·da·lho
(bando + -alho)
nome masculino
1. [Pejorativo] Pessoa sem vergonha, cujo comportamento é desprezível.
2. [Pejorativo] Pessoa que se veste de forma andrajosa. = MALTRAPILHO, PELINTRA
3. [Antigo] Pedaço de pano gasto ou rasgado. = ANDRAJO, FARRAPO, TRAPO
"bandalho", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/bandalho [consultado em 27-05-2022].
Eu julgo que já falei aqui do Café Progresso, que por alturas da Primeira República era frequentado pelos professores da Universidade do Porto, enquanto os alunos preferiam frequentar o Café Âncora d'Ouro, mais conhecido como "Piolho". A rivalidade entre os frequentadores dos dois cafés era feroz. Como os professores eram tradicionalmente conservadores e até monárquicos, o Café Progresso era olhado como um "antro" de reacionários. O "Piolho", pelo contrário, era considerado um café do "reviralho" e assim foi durante toda a vigência do Estado Novo, até muito depois do 25 de Abril. Há relatos de zaragatas entre os frequentadores de um e do outro café, com muitas bengaladas à mistura.
Presentemente, podemos dizer que o Café Âncora d'Ouro é o centro da vida noturna do Porto e é um estabelecimento que ostenta com orgulho o epíteto de "Piolho".
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9_%C3%82ncora_d'Ouro#/media/Ficheiro:Cafe_Ancora_d'Ouro_(Porto).JPG
O Café Progresso, por sua vez, perdeu as suas conotações políticas com o decorrer do tempo e tornou-se famoso por servir o melhor café (bebida) de saco da cidade do Porto. Deve ter sido um dos últimos cafés (estabelecimentos) da cidade, ou mesmo o último, a servir café de máquina, conhecido no Porto como "cimbalino".
Depois de se ter tornado poiso do "Bando", o Café Progresso fechou as portas e manteve-se encerrado durante um ou dois pares de anos. Não sei se o "Bando" passou a encontrar-se noutro local ou não. Nunca fiz parte dele, nem pouco mais ou menos, até porque não estive na Guiné.
O Café Progresso entretanto reabriu as portas, mas com o horroroso nome de "Casa Guedes" e intitula-se "The Oldest Café in Town", assim mesmo em estrangeiro.
https://goo.gl/maps/R8skZjaRPPa8mgvR9
Quer isto dizer que, quem quer que tenha comprado o Café Progresso, foi um ignorante e um parolo, que não conhece a longa história do estabelecimento e julga que os turistas serão atraídos pelo título "the oldest café in town". É assim que se vai apagando a história do Porto, até que este se torne uma cidade para inglês ver, "very typical", mas sem alma.
Em relação ao Convívio/Almoço fiquei também com lamento de não poder participar.
Por tudo e por todos e principalmente por esse "pessoal do Norte" que nem sempre se pode deslocar, pelo menos assim em grupo e eu também não tenho facilidade de me deslocar lá, pelo que seria uma oportunidade óptima para os ver e/ou rever.
Quanto ao que o Fernando Ribeiro escreve sobre a vida desses cafés é realmente lamentável que o "novorriquismo" agora travestido de "modernidade" avance assim como uma máquina de terraplanar a História.
Hélder Sousa
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