Viseu > Regimento de Infantaria 14 > 4 de novembro de 2017 > Sessão de apresentação do último livro do Rui Alexandrino Ferreira, "A Caminho de Viseu" (Coimbra, Palimage, 2017, 237 pp. ) > Um abraço do João Marcelino (que vive na Lourinhã, esteve presente no VII Encontro Nacional da Tabanca Grande, em 2012, e que é amigo do autor desde a Guiné, tendo estado os dois juntos em Aldeia Formosa: o Rui como comandante da CCAÇ 18, o João Marcelino, "Joneca", como alf mil, CCS/BCAÇ 3852).
Foto (e legenda): © Márcio Veiga / Rui Alexandrino Ferreira (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. O Paulo Santiago deu-nos ontem à noite a triste notícia e o João Marcelino acaba de a confirmar junto da família: morreu o nosso Ruizinho, como era carinhosamente tratado o Rui Alexandrino Ferreira (1943-2022).
Estava reformado como ten cor inf. Foi alf mil inf, CCAÇ 1420, Fulacunda, 1965/67; cap mil da CCAÇ 18, Aldeia Formosa, 1970/72). É autor de três livros de memórias.
Nota biográfica:
1943 - Rui Alexandrino Ferreira nasce na antiga Sá da Bandeira (hoje Lubango), Angola.
1965 - Rende, na Guiné-Bissau, o alf mil Vasco Cardoso [CCAÇ 1420, Fulacunda, 1965/67], dado como um desaparecido em combate.
1970 - Frequenta o curso para capitão em Mafra, seguindo em nova comissão para a Guiné-Bissau [CCAÇ 18, Aldeia Formosa/Quebo, 1970/72].
1973 - Regressa a Angola em outra comissão.
1975 - Retorna a Portugal.
2000 - Publica, na Palimage, o seu 1º livro, Rumo a Fulacunda: crónicas de guerra
2014 - Publica o seu 2º livro. Quebo: nos confins da Guiné, igualmente sob a chancela da Palimage.
2017 - Lança um 3º livro, A Caminho de Viseu, nas instalações do RI 14 de Viseu, e sob a mesma chancela, a Palimage.
1964 - Integra o último curso de oficiais milicianos que reuniu em Mafra a juventude do Império.
1965 - Rende, na Guiné-Bissau, o alf mil Vasco Cardoso [CCAÇ 1420, Fulacunda, 1965/67], dado como um desaparecido em combate.
1970 - Frequenta o curso para capitão em Mafra, seguindo em nova comissão para a Guiné-Bissau [CCAÇ 18, Aldeia Formosa/Quebo, 1970/72].
1973 - Regressa a Angola em outra comissão.
1975 - Retorna a Portugal.
1976 - Estabiliza em Viseu, onde continua a residir. é ten cor ref.
2000 - Publica, na Palimage, o seu 1º livro, Rumo a Fulacunda: crónicas de guerra
2014 - Publica o seu 2º livro. Quebo: nos confins da Guiné, igualmente sob a chancela da Palimage.
2017 - Lança um 3º livro, A Caminho de Viseu, nas instalações do RI 14 de Viseu, e sob a mesma chancela, a Palimage.
2022 - Morre, em Viseu, de doença crónica degenerativa (Parkinson); tinha inúmeros amigos e camaradas que o estimavam, acarinhavam e admiravam; era um dos históricos da Tabanca Grande, tem cerca de 80 referências no blogue.
Para a família e amigos e camaradas mais íntimos, fica aqui esta nota de pesar pela sua perda mas também a nossa homenagem a um grande militar, um bom homem e um melhor amigo que soube partilhar, connosco, em vida, as suas memórias da Guiné. LG
PS - Não temos informação sobre o local e a data das cerimónias fúnebres.
__________Nota do editor:
Último poste da série > 21 de novembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23802: In Memoriam (461): Braima Baldé morreu, aos 78 anos, no passado dia 18, foi meu soldado em Cufar, na CCAÇ 1621 e um amigo para a vida(Hugo Moura Ferreira)
Último poste da série > 21 de novembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23802: In Memoriam (461): Braima Baldé morreu, aos 78 anos, no passado dia 18, foi meu soldado em Cufar, na CCAÇ 1621 e um amigo para a vida(Hugo Moura Ferreira)
5 comentários:
Os meus sentidos pêsames à família do nosso Rui.
Rui Alexandrino era um excelente camarada, com um sentido de humor fora do normal. Brincalhão e sempre pronto a pregar partidas a quem com ele privava, deixa inúmeros amigos e admiradores.
Mais uma grande perda para a tertúlia do nosso Blogue.
Carlos Vinhal
Conheci-o no Saltinho, onde esteve de visita, mas reencontrei-o algumas vezes em Aldeia Formosa. É com pesar que recebo a notícia do seu falecimento. Condolências aos familiares.
que dizer quando desaparece um Camarada que percorreu comigo, mais que uma vez, trilhos do Oio?
V. Briote
_________
É sempre lamentável o falecimento de quem, em algum momento, nos habituámos a respeitar.
Aquando duma das suas crises, em que esteve em S. José, fui lá para o visitar mas só estive em diálogo com a esposa enquanto ele, na cama, estava alheio.
Depois disso nunca mais estive perto dele mas ficam as referências.
Os meus sentidos pêsames à família.
Hélder Sousa
Aos Familiares e Camaradas do Rui Fernando, as minhas sentidas condolências.
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