segunda-feira, 1 de maio de 2023

Guiné 61/74 - P24275: Tabanca Grande (549): As "fotos da praxe" do cor inf ref Mário Arada Pinheiro, que completou 90 anos em 12/12/2022... Foi 2.º cmdt do BCAÇ 2930 (Catió, 1971/73) e Cmdt do Comando Geral de Milícias (1973)


Mário Arada Pinheiro, cor inf ref, membro da Tabanca Grande, nº  871, desde 20 de fevereiro de 2023 (*).  Faltavam-nos as fotos da praxe para completar o seu processo de adesão à nossa comunidade virtual (**)


1. Em complemento do poste P24072 (*), o nosso novo grã-tabanqueiro, nº 871, cor inf ref Mário Arada Pinheiro,  mandou-nos finalmentre as "fotos da praxe" para completar o seu processo de adesão à Tabanca Grande.(**)

Recorde-se que, após duas comissões de serviço em Moçambique, como capitão (em 1961/63 e 1968/70, foi mobilizado para a Guiné, como major, e onde permaneceu, de 16/9/71 a 21/9/73,

Esteve um ano no comando do BCAÇ 2930 (Catió, 1971/73), em Catió,  onde foi substituir o 2º comandante que tinha sido evacuado por doença.

Esta unidade ra apenas composta por Comando e CCS, não dispondo de subunidades operacionais orgânicas.

Em 16dez70, após sobreposição com o BArt 2865, desde 7dez70, assumiu a responsabilidade do Sector S3, com sede em Catió e abrangendo os subsectores de Bedanda, Catió, Cufar, Guileje, Gadamael e Cacine.

Com as subunidades que lhe foram atribuídas, desenvolveu intensa actividade operacional de patrulhamento, reconhecimentos e de vigilância da fronteira, especialmente na zona do corredor do Guileje, tendo ainda os seus aquartelamentos e aldeamentos sido alvo de frequentes e fortes flagelações, especialmente quando situados junto da fronteira. Além disso, coordenou e impulsionou a execução dos trabalhos de construção dos reordenamentos de Catió, Cacine e Gadamael, entre outros e os trabalhos da estrada Catió-Cufar.

Em 21Ago72, foi rendido no sector pelo BCaç 4510/72 e recolheu a Bissau, onde se manteve aguardando embarque.

Nessa altura, o  Mário Arada Pinheiro foi  colocado na Repartição de Operações,  do Comando Chefe, na Amura,  cujo chefe era o tenente coronel Firmino Miguel. Cerca de 3 meses depois, foi convidao para (e nomeado) comandante do Comando Geral de Milícias, em substituição do major inf Carlos Fabião que regressara a Lisboa após 8 anos de Guiné.

Além das milícias, tinha também sob o seu comando as companhias africanas tal como os pelotões de caçadores nativos num total de cerca de 13000 militares.

Nasceu em 12/12/1932, em Samora Correia, Benavente, filho de  um oficial da Marinha. Ficou órfão cedo. Entrou para o Colégio Militar em 1943 onde fez o curso liceal.  Frequentou depois a Academia Militar (1951/54). Tirou o tirocínio em Mafra em 1954/55. Foi promovido a alferes em 1955, tenente em 1957 e capitão em 1960. Atingiu o poste de posto de coronel em 1976. Faz férias, de há muito, na Praia da Areia Branca, Lourinhã. Foi aí que nos conhecemos. É uma pessoa de trato afável e um grande contador de histórias. Ultrapassou recentemente um problema de saúde.  Completou no passado dia 12 de dezembro os 90 anos. (LG)
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2 comentários:

Fernando Ribeiro disse...

Samora Correia, onde fica a sede da Companhia das Lezírias, não pertence ao Seixal.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Fernando, o lapso foi meu, Sanmora Correia fica em Benavente. Já corrigi os dois postes com a informação curricular do meu amigo Mário Arada, a quem envio um abraço com votos de muitas saúde (e até um dia destes na VIGIA, no Grupos dos Amigos da Praia da Areia Branca).