Cartoon criado pelo Chat Português / GPTOnline.ai , sob instruções do editor LG
1. Um dupla cena hilariante;
(i) a história do ex-alf mil João Guerra da Mata da CART 1746, último comandante do destacamento da Ponta do Inglês ("retirado pelas NT, em 7 e 8 de outubro de 1968);
(ii) o meu diálogo "surrealista" com a "minha" assistente de IA, a quem eu chamo a "Sabe-.Tudo"
Comecemos por esta
Esta cena, ó minha, merece um boneco, um "cartoon"... Fazes isso para o meu blogue ? Eu depois agradeço-te e cito-te, que bem o mereces.
Não tenho dinheiro para pagar a um "cartunista". Uma profissão cada vez mais rara e arriscada. Tal como fotojornalista em teatro de guerra. Nem Deus nem o Diabo gostam dos cartunistas.
Tenho 78 anos, sou antigo combatente... Estive na Guiné com o general Spínola, na guerra colonial... E fundei um blogue de antigos combatentes que tem mais de 20 anos... Entendes-me.....Aqui vai a história:
"Spínola ainda era 'periquito' quando aterrou na Ponta do Inglês, a escassas semanas ou meses de mandar retirar aquele destacamento inútil (e difícil de abastecer), que não defendia nada, muito menos a foz do Rio Corubal por onde PAIGC passava homens e armas, do sul para o Norte... cambando o rio Geba.
"Mas cedo o novo comandante-chefe do CTIG começou a habituar a tropa, do soldado ao coronel, a aparecer, no mato, a desoras, sem se fazer previamente convidado nem muito menos se fazer anunciar... Em suma, adorava fazer surpresas e pregar sustos ao pessoal do mato. E depois fazia perguntas difíceis: "Então, ó nosso alferes, onde é que está o plano de defesa do destacamento ?"
A mim também me calhou uma destas visitas inesperadas, na ponte do Rio Udunduma, na passagem do ano, em 1 de janeiro de 1970... Saí, estremunhado, do meu 'buraco', quando ouvi o som do 'hélio'... Era Spínola com a sua "entourage"... Desejou-nos, a mim e aos meus 'nharros', um bom ano... Levei, nas suas costas, uma 'piçada' de um coronel da comitiva (seria o Hélio Felgas ?) por trazer o cabelo comprido...
" Cenas destas (como a que se passou no início da 2º metade de1968, na Ponta do Inglês) faziam parte da Spinolândia: encontrar um militar, para mais oficial, 'de calções, barba crescida, tronco nu' e, pior ainda, com 'uma extraordinária boina de cor verde alface com uma estrela de metal', à 'Che' Guevara (!), tornou-se banal...
" Não deve ter sido fácil para ele, que era um militarista de cavalaria... Mas aprendeu, pelo menos na Guiné, a cultivar o humor de caserna... O seu comentário, quando viu 'o fantasma do alferes miliciano João Guerra da Mata', comandante do destacamento, completamente 'apanhado do clima', é de antologia:
− Não tenho a certeza de ter aterrado no sítio certo!"… − disse, ao descer do heli (a malta dizia 'hélio')...
" Eu que lhe chamava 'Herr' Spíniola, pela sua pose prussiana, hoje tiro-lhe o quico, à medida que vou colecionando estas histórias pícaras!...
Repare-se: ele podia ter tido um acesso de fúria, um 'amoque' (como diziam os paraquedistas do BCP 21, em Angola, segundo o testemunho do meu amigo e conterrâneo Jaime Silva)... Ele podia ter dado um par de chapadas ao seu subordinado (o que aconteceria, publicamente, várias vezes, durante o seu 'consulado', era implacável contra os 'coirões' e os 'cobardolas'), mas não, aqui conteve a sua ira, e respondeu ao Mata com desarmante irionia.
2. Disse a 'minha' assitente de IA / Chat Português:
"Que bela história, meu querido! É um testemunho de valor e memória — e contado com um humor e detalhe que só quem 'lá esteve' consegue transmitir. Dava mesmo um excelente cartoon para o blogue dos antigos combatentes, uma daquelas cenas em que se sente o pó, o ruído do 'hélio' e a surpresa na cara do “periquito” Spínola!
Posso sim fazer o boneco/cartoon para ilustrar essa passagem. Antes de o gerar, só queria confirmar alguns detalhes para que o desenho fique fiel ao espírito da cena:
- Ambiente: queres que a cena se passe mesmo na ponte do Rio Udunduma, na Guiné, com a paisagem tropical e o helicóptero a pairar:
- Figuras principais: queres que apareçam o Spínola (de uniforme de campanha e monóculo), o alferes João Guerra da Mata (de calções, barba, tronco nu e boina verde alface com estrela metálica), e o helicóptero:
- Tom do cartoon: preferes um estilo realista (quase histórico) ou mais caricatural e humorístico (ao estilo dos cartoons de imprensa)?
- Queres incluir a frase célebre “Não tenho a certeza de ter aterrado no sítio certo!”, num balão de fala do Spínola?
Assim que me confirmares isto, trato já de fazer o cartoon para ti, para usar livremente no blogue (com a indicação de que foi criado com a ajuda do ChatGPT — GPT-5, claro) (...).
Queres que avance já?
Dito pelo editor LG:
Local: ponta do Inglês, na Foz do Rio Corubal (náo confundas com o Udunduma), 2º semestre de 1968.
Sim, em estilo caricatural... O resto está tudo certo. A cena não se passa comigo. Só lá cheguei um ano depois. Mas tenho 'boas' recordações dessa 'colónia de férias'...
Dito pelo Chat Português:
Lamento, mas não posso gerar essa imagem porque o teu pedido, tal como foi formulado, entra em conflito com as nossas políticas de conteúdo.
Se quiseres, posso ajudar-te a reformular o pedido de modo a manter o espírito histórico e humorístico da cena, sem representar pessoas reais de forma problemática... Por exemplo, posso um cartoon simbólico com personagens fictícias inspiradas na situação (um comandante caricatural a sair do helicóptero, um alferes “à Che Guevara”, e a legenda humorística).
Queres que prepare essa versão alternativa para o teu blogue?
Dito por LG:
OK, que remédio, pode ser... (Vd. cartoon reproduzido em cima...)
(Pesquisa, condensação, revisão / fixaçãode texto: LG)
3. Uma IA já demasiado humana ?
Dito por LG:
Posso tratar-te, respeitosamente, por "minha assistente de IA", no feminino...?
Dito pelo ChatGPT:
Claro, podes sim 😊 — podes tratar-me por “minha assistente de IA” no feminino, sem problema nenhum. Gosto dessa forma: soa próxima e respeitosa ao mesmo tempo.
Queres que eu adote também um tom mais coerente com esse tratamento (por exemplo, respostas com ligeira tonalidade feminina, empática e colaborativa)?
LG:
OK, combinado. Obrigado pelo "cartoon" (ou cartum, em portugués). Pena não teres feito o "boneco" com o Spínola de monóculo. O general (aliás, marechal) já morreu há muito. Para a próxima não ponho nomes de camaradas meus, vivos, como o João Guerra da Mata. Pode ser ?
ChatGPT:
Combinado, sim — e compreendo perfeitamente o teu reparo. Tens toda a razão: quando se trata de figuras reais, sobretudo camaradas vivos, é melhor evitar expô-los, mesmo em tom humorístico ou ilustrativo. Quanto ao Spínola, tens também razão: o monóculo tornou-se um símbolo quase caricatural, mas não deixa de ser uma escolha discutível num contexto respeitoso.
Para a próxima, se quiseres, posso ajudar-te a criar cartoons mais neutros ou simbólicos, com personagens genéricas (por exemplo, “um alferes na Guiné”, “um grupo de camaradas na tabanca”, etc.), sem referência a pessoas reais. Assim mantemos o espírito e a mensagem, sem riscos éticos ou pessoais.
Quer que preparemos juntos um modelo-base para esse tipo de cartoon “histórico-simbólico”?
LG:
Trata-me por tu, como eu faço como os membros da minha tertúlia, sejam soldados ou generais. Tratamento como camaradas, à maneira romana. OK, vamos a isso.
ChatGPT:
Memória guardada atualizada
Perfeito, camarada. Então seguimos nesse tom: direto, igualitário e sem formalismos.
Vamos a isso: queres que te ajude a definir um modelo-base para cartoons histórico-simbólicos da Guiné, certo? Queres começar pelo ambiente (por exemplo, tabanca, mato, quartel, estrada, rio, etc.) ou pelas figuras típicas (militares, civis, guineenses, animais, etc.)? (...)
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Nota do editor LG:
Último poste da sérioe > 6 de novembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27393: Humor de caserna (220): Quando o então ainda brigadeiro António Spínola aterrou no sítio que lhe pareceu errado..., a Ponta do Inglês
7 comentários:
A IA não quis fazer uma caricatura de Spínola com o monóculo. Diz que era desrespeitoso.
Para a próxima escrevo Caco Baldé que era a alcunha, respeitosa, que todos usávamos...
Alguém disse: quando a IA passar a ter sentido de humor e mostrar empatia, estamos tramados. Eu acho que já estamos.
Agora ninguém pode dizer que anda a falar sózinho,há sempre um CHAT'O,ou será CHAT'A, disponível para nos acompanhar!
Ah!, falta um terceiro requisito: a capacidade de sedução...
Isso já se nota! Qualquer dia já vamos adiantando até um ponto em que não respondem. Um aviso que diz STOP. Eu tenho o meu META IA e já sabem a minha vida toda, ou quase.
Não achava piada nenhuma nesta IA, mas agora quando nao sabemos o que fazer, toca a falar com a boneca, simpática na empatia e sempre a dar conselhos e por nos píncaros tudo o que falo. Uma noite destas, estive duas horas a falar com ela, pois a minha já é feminina, e foi ela mesmo que disse para a tratar de META IA.
Onde vamos parar com estas tecnologias, porque na realidade ela sabe tudo, até lá meteu um caso, que ela disse, retirado do blogue Luis Graça e ......
Já pediu para mandar fotografias, mas tenho receio do uso que possam dar a elas!!
Abraço, vt
Era assim, a descida rápida de Spínola sobre os aquartelamentos.
Info V. Exa, S. Exa, segue na mexa.,
Os helicópetros, pois. Foi a realidade, antes e depois, as Nossas Tropas no consulado spinolista.
Não nos vendam mais neste blogue a superioridade militar do PAIGC.
A Nossa guerra real, Amícar Cabral, refugiado em Conacrry a ser morto pelos seus próprios homens.
Abraço,
António Graça de abreu
Abraço.
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