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© Luís Moreira (2005)
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É, pá, até que enfim!...
Chegamos ao fim de linha. Nós, os soldados, também temos as nossas estórias e que estórias!... Desde o parte punho ao apalpamento dos seios por um peso, sexo, ou uns beijinhos a troco de pão. Algumas já sabiam dizer:
- Eu ser como mulher branca, eu não ter ido ao fanado... - e muitas mais estórias.
Também tínhamos um gajo de Lisboa, 1º cabo escriturário da CART 3493, que achava que eu era muito snobe, o gajo cantava muito bem. Ouvi dizer até que veio mais cedo para casa disfarçado de mulher.
Estão a ver? Mas no que toca a falar de bajudas! Tomara muitas brancas serem como elas... Que pele lisinha!... Revejam algumas fotos já publicadas e digam-me se não falo verdade.
Sousa de Castro
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