terça-feira, 23 de junho de 2009

Guiné 63/74 - P4565: IV Encontro Nacional do Nosso Blogue (9): Em busca de letras de fado, perdidas no restaurante da Quinta do Paúl (José Brás)

Quinta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria > IV Encontro Nacional do nosso blogue > 20 de Junho de 2009 > O José Brás (Montemor-O-Novo) e o José Rocha...

Tive muito gosto em reencontrar o José Rocha, ex-Alf Mil, CART 2410, Os Dráculas (unidade que esteve em Guileje, entre Junho de 1969 e Março de 1970). Conheci-o no Simpósio Internacional de Guiledje (Bissau, 1-7 de Março de 2008). É um homem do norte (Penafiel, creio eu). Presumo que se tenha inscrito no nosso IV Encontro à última hora, uma vez que não tinha visto o seu nome na lista dos participantes.

O Vasco da Gama (que veio da Figueira da Foz, que tem estado adoentado, e que perdeu entretanto ums bons 14 quilinhos) em amena conversa com o José Brás, autor da nova série Vindimas e Vindimados. Recorde-se que o José Brás, ex-Fur Mil da CCAÇ 1622, Aldeia Formosa e Mejo, 1966/68, é autor de um premiado romance, de 1986, Vindimas no Capim (Lisboa, Europa-América). Pertenceu aos quadros da TAP, tal como outros camaradas nossos (por exemplo, Mário Fitas e Alberto Branquinho, dois outros escritores (autores com livros publicados...) que honram a nossa Tabanca Grande, a par do Beja Santos, do António Graça de Abreu, o Abel Rei, o Manuel Traquina, o Jorge Cabral, o Rui Ferreira, o Coutinho e Lima, o Manuel Basto, etc. - cito de cor, estou de certo a omitir alguém).


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2009). Direitos reservados

1. Mensagem de ontem enviada pelo correio interno da nossa Tabanca Grande, pelo Carlos Vinhal:

Caros Camaradas e amigos que estiveram no IV Encontro (*)

Atentem por favor ao mail do nosso camarada José Brás e, se alguém tiver em sua posse os textos referidos, por favor façam-nos chegar a ele, pois são importantes.
Agradecemos a pois a vossa atenção.
Um abraço

Carlos Vinhal

2. Apelo, do José Brás

Carlos:

Anteontem em Ortigosa ofereci ao Vasco da Gama um grupo de textos em A4 sob o título genérico “Fado Contraditado”.

Ontem ele informou-me que haviam desaparecido no restaurante, julgando ele que alguém os terá guardado.

Desses 10 textos, 2 farão parte do próximo disco do Carlos do Carmo e outros (não todos) ficarão com uma fadista jovem.

Naturalmente que não tem qualquer problema o desaparecimento e, se foi alguém que gostou, até é bom. Eu mesmo terei muito gosto em oferecer exemplares a quem os pedir. Necessito é de ter a certeza de que não serão mal utilizados uma vez que envolvem terceiros por quem tenho enorme estima.

A esperança é que alguém diga que os tem e que, portanto, estão em boas mãos. Por isso te peço a gentileza de fazer sair isto, dentro das disponibilidades, o mais rápido possível.

Um abraço
José Brás

_________

Nota de L.G.:

(*) Vd. último poste desta série > 23 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4564: IV Encontro Nacional do Nosso Blogue (8): Gente de Norte a Sul (Luís Graça)

15 comentários:

Anónimo disse...

Não tive o prazer de cumprimentar o José Brás e dizer-lhe quanto gosto dos seus escritos.
No meio daquele "calor humano" um homem fica aturdido e,quiçá, por mera confusão, uma dúzia ou duas de folhas agarraram-se a algo. NÃO TEM MAL POIS NÃO ZÉ BRÁS E CAMARADAS...POIS NÃO?? Só queres saber se estão em boas mãos e ficarias descansado se o tal Camarada te ou ao Vinhal, ao Luís dissesse... Questão de busca.
Olha Camarada(s)eu ainda não estou capaz de responder á questão colocada pelo Luís Graça no dia 20...fácil e longa...disse eu...mas, entre outras, perdi o instrumento - o da escrita claro- e sem ele...vai um Poêma Alentejano

#Perdi a minha caneta
Lá prós lados da várzea
Se lá fores e a vires...
"Trázea"...#

E digam ao José Brás...

Abraços a todos e um especial para ti Camarada escreve lá porra...
Vais...eu sabia!Xi coração Torcato

Anónimo disse...

Espero que tenhas recebido o que te enviei por correio. A tua "encomenda" chegou-me por mail e está a ser lida e relida com a atenção que merece.
O que desapareceu, há-de aparecer; mas como é bom saber que um Camarada e Amigo da Guiné é escolhido pelo exigente Carlos do Carmo para por ele ser cantado. Só para termos conhecimento disto valeu a pena ter desaparecido o " Fado Contraditado". Viva o Zé Brás, Viva o Blogue, Vivam todos os camaradas da Guiné.
Vasco A.R. da Gama

Santos Oliveira disse...

Zé Brás

Não, não é tratamento de confiança. É tratamento de irmão, de Companheiro, de Camarada.
Achei-me um tanto constrangido em encetar uma pequena conversa contigo. Pressenti que sentiste de igual modo. Ficará para altura mais oportuna até porque o que seria mesmo oportuno era o "milagroso" aparecimento dos teus escritos (e estes não eram para serem lidos por todos... no imediato). Mas ás vezes a vida troca-nos as voltas...
Talvez, quem sabe, o Companheiro que, por engano tenha confundido e arrecadado os teus papéis, ainda não tenha desfeito as malas ou os sacos ou talvez tenha continuado em viagem e não se apercebeu do lapso.
Pois, decerto foi apenas um lapso.
Vamos ficar só com esta ideia e que este percalço jamais te tire a vontade no teu escrever tão especial.
Força, Companheiro.Força, Amigo. Não será isto que faz parar um Combatente.
Até nas tristezas é necessária a Solidariedade. Eu estou Solidário contigo. Conta comigo.

Abraços, do
Santos Oliveira

Juvenal Amado disse...

Caro Zé Brás

Já informei o Carlos Vinhal de quem tem os poemas sou eu.

Como tu dizes, que quem gostar muitos deles pode com eles ficar.........estão entregues porque eu gosto muito.

Fora de bricadeira, diz-me para onde te os enviar, que amanhã trato disso.

Um abraço
Juvenal Amado

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Sr Anónimo
Esconder-se para atirar setas venenosas,demonstra pouco respeito e estima pelo próximo.
Deduzo que não faz parte desta tabanca.
Eu dou o nome

Um abraço Juvenal
António Paiva

Anónimo disse...

Ao anónimo,
Só pessoas de infima personalidade manifestam especial audácia para o jogo do escondidinho.
Se não quer dar o nome, pode ficar como os maricas toda a vida, e não se meta com gente digna, que se estima entre si.
Abomino a maricagem.
José Dinis

Juvenal Amado disse...

Meu caro ANÓNIMO

Esta manhã logo que vi o apelo do Zé Brás através do Carlos Vinhal me denunciei como detendo os poemas.
Também expliquei como eles me foram parar à mão, e sem saber o que era guardei, só me apercebi da importância dos mesmos após o confirmar, que os tinha na verdade em meu poder.
Lamentavelmente surge o seu desagradável comentário, que só porque não fez o favor de se indentificar, não o mando à m..... pessoalmente.

Quem me conhece pessoalmente sabe da minha lisura e honestidade.
Sem mais delongas passe bem
Juvenal Amado

Anónimo disse...

Peço imensa desculpa pela falta de identificação,não foi de prepósito, nem me apercebi que não tinha assinado.
Ao Sr. Juvenal,
Desculpe, no momento foi o que senti.
Filomena

Anónimo disse...

Filomena
Quero pedir-te desculpa pelas palavras injustas que te deixei anteriormente.
Certamente compreendeste que o fiz em defesa do blogue, com vista a evitar a ínsidia ou a provocação torpe, como já aconteceu antes.
Afinal era desnecessário. Foste superior e, muito bem, referiste um mero lapso.
Ficou a oportunidade para te apontar como um bom exemplo.
José Dinis

Luís Graça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luís Graça disse...

Filomena, Juvenal, Paiva, Diniz, Vasco, Zé Bás, Miguel, Carlos, Eduardo..., amigos e camaradas da Guiné:

De futuro, vou eliminar TODOS os comentários ANÓNIMOS... É o quarto comentário que elimino ao fim destes meses todos... Muito me custou eliminar o quarto (ainda por cima, sabendo agora que foi posto, inadvertidamente, pela nossa amiga Filomena Sampaio, de Guimarães, que nem sequer é da nossa Tabanca Grande nem muito menos conhece o Juvenal)...

Comentários anónimos (sem nome nem endereço no fim) provocam mal estar, suspeição, animosidade, rancor, conflitualidade, sentimento de impunidade, revolta... Podem fazer muito mal à gente... São feios, desleais, cobardes... Provocam estragos no nosso seio...

Temos, infelizmente, séculos de delação, de bufaria, de denúncia anónima, de safadeza, e mesquinhez, de inveja, de espírito inquisitorial e pidesco... AMIGOS E CAMARADAS; vamos lutar contra este monstro, que é a crítica anónima e torpe...

Reparem como o pobre do Juvenal já está a ser julgado em praça pública,como se tivesse cometido um hediondo crime!!! Reparem que este poste já tem uma dúzia de comentários!!!

Às tantas já ninguém sabe como tudo comneçou o pobre do Juvenal é queimado em auto de fé como os hereges, os cristãos novos, as bruxas, os marginais, os críticos, os desalinhados, os heterdoxos, ou simplesmente aqueles de que quem os poderes, os poderosos, não gostavam... no passado!

Não pode ser... Um outro dia qualquer, a próxima vítima sou eu, é o Carlos, é o Miguel, é o Joaquim, és tu, amigo e camarada da Guiné!!!

A partir de agora, vou estar atento
e actuar sem reservas nem contemplações...

Filomena, obrigado por, posteriormente teres dado a cara. Mas o mal está feito, amiga. Foi sem querer, mas está feito...

Vamos agora tentar minimizar os estragos: compete-nos, no mínimo, reconfortar um excepcional e leal camarada que é o JUVENAL... Com esta brincadeira toda - de mau gosto - ele ficou doente, e tem bastas razões para isso...

O nosso espírito bloguístico, de confiança mútua, de tolerância, de camaradagem, de solidaridedade, assente em valores como a liberdade, a responsabilidade, o amor da verdade, a honestidade intelectual, levou quatro anos e meio a construir... Mas, como tudo na vida, pode ser destruído num minuto, numa hora, num dia... Um grande incêndio começa por uma faúlha, um tsunami começa por um pequena onda...

Portanto, doravante, quem quiser comentar, comenta (é uma das nossas facilidades bloguísticas, de que nos orgulhamos e de que não queremos abrir mão: não há moderação, não há censura prévia, há liberdade, há responsabilidade...) mas quem comenta, por seu turno, DÁ A CARA, põe o nome no fim e, se possível, indica um contacto (o endereço de email).

Como eu gosto de dizer, no nosso blogue, "Os homens [e as mulheres] conhecem-se pelas palavras e OS BOIS... PELOS CORNOS"... Desculpem a crueza das palavras, mas o provérbio não é meu, é do povo (português), do nosso povo (que nestas coisas é sábio)...

Luís Graça,
Lisboa
luis.graca.prof@gmail.com

Anónimo disse...

#»»O nosso espírito bloguístico, de confiança mútua, de tolerância, de camaradagem, de solidaridedade, assente em valores como a liberdade, a responsabilidade, o amor da verdade, a honestidade intelectual, levou quatro anos e meio a construir... Mas, como tudo na vida, pode ser destruído num minuto, numa hora, num dia... Um grande incêndio começa por uma faúlha, um tsunami começa por um pequena onda...»»#

Não digo apoiado.Prefiro dizer concordo, com este paragrafo e com o resto. Mas foi um engano, um descuido. Quando comentei disse sentir-me no "meio dos Bloguistas,Acompanhantes e Convidados" aturdido pelo calor humano. Mas estava no meio da NOSSA GENTE.Deixei o meu saco na cadeira com tudo lá dentro e deambulei. Estava em casa porra, no meio da nossa Gente e, se para o ano ou noutra altura voltar faço o mesmo. Comentei e brinquei. Apareceu e provou-se ser o tal descuido. Ponto final!Comentários sem assinatura discordo. Este parece ter sido descuido. Não sei bem, de momento claro, quem é a Filomena. Mas deu a cara depois.Se não é do blogue, se não foi combatente é natural desconhecer o "nosso viver".O DIA 20 foi tão BONITO... tempestades em copo de água :- diz o Povo, o nosso Povo.
Como prometido dou um xi-coração ao Juvenal e a todos os intervenientes... gaita. Viva o Blogue a Camaradagem e o saber ser Solidário. Abraços para todos e foi bom estar convosco na Ortigosa, é bom pertencer a este Grupo. Abraços do TorcatoMendonça!

Anónimo disse...

»»O Povo também diz que ferver em pouca água...» por ventura, por acaso, quiçá...faz mal...ora na nossa idade, tudo jovens...pois...

Abraços muitos Torcato

Luís Graça disse...

Torcato: tens razões, às vezes fervemos em pouca água... Obrigado pelo teu contributo. Espero que o assunto fique esclarecido e arrumado. Um Alfa Bravo a todos, José Brás, Vasco, Juvenal, Filomena, etc.

Luís