Caros Senhores,
Agradecemos a divulgação do colóquio Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização, a realizar no ISCTE-IUL nos próximos dias 15 e 16 de Abril de 2010, no Anfiteatro B203.
Em relevo a presença do historiador francês René Pelissier que após duas décadas regressa a Portugal pela mão desta organização. O colóquio contará com a presença de diversos especialistas e testemunhos do período em análise.
Enviamos em anexo o Programa e o Cartaz do Colóquio.
P´la Organização,
Joacine Katar Moreira
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
13 de Março de 2010 > Guiné 63/74 - P5989: Agenda Cultural (66): Homenagem aos ex-combatentes da Guerra Colonial do Concelho de Moura, dia 10 de Abril (Francisco Godinho)
3 comentários:
Meu caro Eduardo MR, meu querido co-editor, nosso "periquito de Mansoa", o tal malandro que foi o último a arriar a bandeira verde rubra, no dia 9 de Setembro de 1974, e que faz anos amanhã:
Vou chamar a atenção para o facto de a organização do colóquio ter usado, no cartaz, duas fotos tuas... sem menção de autoria...
E que fotos: têm para ti um enorme significado, emocional.... De facto, és tu, Eduardo José Magalhães Ribeiro, Fur Mil Op Esp., que apareces na foto do lado esquerdo... Foste o último a arriar a bandeira verde rubra... Mansoa, 9 de Setembro de 1964!
Que conta isso, dirão alguns ? Eras apenas um "peça" da engrenagem... Por outro lado, está por identificar o combatente do PAIGC que veio a seguir a ti, hastear a sua bandeira... Dirão mais uma vez alguns: o indivíduo não conta, o que conta é o colectivo... Eu discordo redondamente: a história é feita por todos nós...
Eu sei que as imagens estão disponíveis, generosamente disponíveis, tanto no nosso blogue (Luís Graça & Camaradas da Guiné, I Série), como no teu (Coisas do MR)... e ainda no "Correio da Manhã" (na edição da revista "Domingo", 25 de Janeiro de 2009), autorizadas por ti ...
Julgo que foi um "pequeno" lapso, mas os historiadores costumam ter mais cuidado com estas coisas... O seu a seu dono... Eles podiam ao menos citar a fonte, que é o nosso blogue...
Já transmiti isso à Comissão Organizadora. O irónico é seres tu, o autor das fotos, a editar um cartaz que não respeita o princípio do direito de propriedade da imagem... E sem qualquer reparo, queixume, protesto... da tua parte!
Espero poder ir ao encontro, ou pelo menos a algumas sessões... Acho importante que os historiadores finalmente comecem a apresentar os seus estudos sobre a guerra colonial e a descolonização...
Quanto à pergunta que me fazes sobre os pdf... Há um processo para os transformar em jpg... Foi o que fizeste, embora as imagens percam resolução... Vou ver se consigo fazer melhor.
O que vais fazer amanhã, no teu dia dos teus anos ? Vais estar, mais uma vez, no "fundo" de alguma barragem ?
Até mais logo. Luís
Na nmelhor nódoa cai o pano: fiz um juízo precipitado... Afinal, o Eduardo deu a competente autorização à comissão organizadora da conferência para utilizar as suas fotos... E no cartão, no lado esquerdo, vem a menção de autoria: "Fotografias de Eduardo Ribeiro"...
Ele acaba de me telefonar do Porto, a confirmar isso mesmo.
Por sua vez, a Joacine acaba também de mandar-nos o seguinte mail:
Caros Amigos,
colocamos nos materiais a autoria das imagens. Vide no lateral esquerdo, sff.
As imagens foram-nos gentilmente cedidas por Eduardo Magalhães Ribeiro, e tivemos em conta este facto.
Até breve, no colóquio!
Muito obrigado pela excelente divulgação.
Cumprimentos,
Joacine Katar Moreira
E eu respondi-lhe, logo a seguir:
Joacine: Peço desculpa, vou corrigir...O lapso, afinal, foi meu... O Eduardo acaba de me telefonar a confirmar isso mesmo, que tinha dado prévia autorização à divulgação das fotos... Não consegui ler o nome dele como autor das fotos... Vou ver se consigo pôr o cartaz com mais resolução... Você não tem uma cópia em formato jpg ? O pdf não é compatível com o html (do blogue)... Saudações bloguísticas. Luís Graça
Luís, Eduardo, caríssimos
Já estamos tão habituados a ser usados, transformados subrepticiamente na esfuziante penugem com que uns tantos pavões se passeiam pela Pátria Lusitana, que o grito de revolta é, quase sempre,ténue e comedido.
Depois, sem querer, até cometemos juízos menos conformes.
Um abraço,
António Graça de Abreu
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