1. Comentário, com data de 1 do corrente, do Luís Paiva ao poste P3689, de 3 de Janeiro de 2009 (*):
Sobre "A Retirada de Guileje", de que fui um dos vários protagonistas, não valerá a pena - penso eu- reiterar o que já antes afirmei em publicação anterior.
O livro com o mesmo título, da autoria do Cor Alexandre Coutinho e Lima, com toda a documentação que o autor lhe anexou, retrata fielmente no essencial os acontecimentos ocorridos no que foi um dos teatros de guerra no final do conflito colonial na Guiné.
É minha firme convicção que ao então Major Coutinho e Lima, Comandante do COP 5, os que nos encontrávamos estacionados no aquartelamento de Guileje, ficámos a dever-lhe a vida. Não me parece razoável comparar as situações de Guileje com Guidaje quanto mais não seja porque a este último aquartelamento foi prestado um apoio militar por forças especiais de que Guileje - por motivos que não importa discutir aqui e agora - não usufruíu.
Mesmo o apoio aéreo a Guileje passou a ser reduzido e pouco eficaz após o abate do Fiat ocorrido naquela zona algum tempo antes. Recordo que eu vivi todos esses acontecimentos dado ali ter permanecido com duas Companhias, inicialmente até finais de 1972 afecto à CCAÇ 3477 (Gringos de Guileje) e posteriormente com a CCAV 8350 (Piratas de Guileje).
A troca de ideias é salutar desde que se faça com o respeito mútuo; obviamente que se admite - como agora "soe dizer-se" - o contraditório, mas - isso é muito importante, penso eu - que o assunto seja debatido acaloradamente por quem não viveu no terreno os acontecimentos, pode tornar-se insultuoso para os que ali viveram dias tão dramáticos.
No que respeita a Gadamael a situação foi ainda mais trágica porquanto aquele aquartelamento não dispunha das infra-estruturas militares de Guileje, designadamente abrigos subterrâneos, e dos acontecimentos que se seguiram (e que não era preciso ser-se estratego militar para adivinhar) advieram várias baixas de camaradas pelo que uma discussão não fundamentada representa uma profunda falta de respeito pelas vítimas que ali tombaram.
O assunto parece continuar a envolver muita controvérsia, parte significativa da mesma desencadeada por quem não viveu directamente os acontecimentos pelo que seria desejável alguma contenção e decoro, e não só pelas vítimas já referidas como pelos muitos intervenientes que já não se encontram entre nós por terem falecido ao longo dos últimos anos.
A vida é demasiado curta pelo que a devemos aproveitar para uma sã concórdia pois à medida que o tempo vai decorrendo a nossa inexorável condição humana conduzir-nos-á ao final dos nossos dias. Saudações cordiais a todos os leitores deste texto.
Luís Paiva
Ex-Fur Mil Art.ª, 15.º Pel Art
(Guileje e Gadamael, 1972/73)
[Revisão / fixação de texto / título: L.G.] (**)
_____________
Notas de L.G.:
(*) Vd.poste de 2 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3689: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (7): Antecedentes relacionados e breve comentário (V. Briote)
(*) Vd.poste de 2 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3689: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (7): Antecedentes relacionados e breve comentário (V. Briote)
(**) Último poste desta série: 20 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6621: Controvérsias (88): A ruptura do stock de capitães do QP e a milicianização da guerra (A. Teixeira / J. Manuel Matos Dinis / Mário Pinto / Manuel Rebocho)
17 comentários:
Caro Luís:
Fico contente por saber que estás de regresso ao nosso Blog com os teus documentários muito bem elaborados, sobre os momentos vividos em Guileje e Gadamael.
Foram momentos difíceis onde, para além da perda de muitos camaradas, ainda dói só de recordar.
Temos, por respeito aos que partiram, o dever de exigir que nos respeitem, do mesmo modo que exigimos a nós próprios o respeito pelos outros ex-camaradas que noutras condições e/ou situações partilharam as matas e bolanhas da Guiné.
Um abraço amigo.
Manuel Reis
Onde se lê " documentários" leia-se "comentários"
Sem desprimor para o Luís Paiva, confesso ter ficado um pouco confuso com a publicação deste texto, não percebo a que propósito ele aparece de novo, pois já em 7 Janeiro 2009, ou seja há ano e meio, tinha sido publicado como comentário ao post3689.
O texto de hoje é o mesmo, não acrescenta nem retira nada do anteriormente publicado.
E depois disso já muito se escreveu a propósito do Guileje.
Um abraço
António Martins de Matos
Comentário postado a pedido do camarada A.J. Pereira da Costa
Relativamente à retirada de Guileje parece-me que pouco haverá a dizer. O processo movido ao Maj. Coutinho e Lima e especialmente a maneira como foi "conduzido" diz bem do que sucedeu e das condições em que tudo se processou. Se a decisão tivesse sido assim tão errada a condução do processo seria outra...
Claro que na guerra, como na História, não há "ses". As coisas foram o que foram e não é possível rebobinar o filme projectá-lo com outro fim.
Os homens fazem a História - bem ou mal - como podem, sabem e julgam melhor com os dados que têm. Não esqueçamos que o tempo rola sempre como só ele sabe pode e quer.
Por mim penso que a colecção das diferentes impressões e modos de sentir o sucedido e a respectiva divulgação são salutares e este blog é um documento para a História.
E os estudiosos ouvem as fontes, estudam e... registam.
Os críticos, especialmente os da crítica muito crítica abstêm-se...
Fui a Gadamael duas vezes apenas, durante as chuvas de 1968, na altura em que Ganturé ainda era quartel. Guardo a lembrança de um quartel/tabanca e de uma tabanca em que uma companhia, um pelotão de artilharia e a população sobreviviam bastante bem.
A chegada do pessoal e população de Guileje deverá ter provocado uma "catástrofe" (em menos de 24 horas) em termos de instalações e subsistências para militares e civis, acentuada pela pressão inimigo. Nem imagino o que isso seja... e não creio que haja muitos a imaginar.
Sou de opinião de que o Gen Spínola empenhou as suas últimas reservas na tentativa de recuperação do Cantanhez e apenas pôde acorrer, em força, à situação de Guidage. E depois não havia mais...
Parece-me que, conhecido em detalhe o sucedido em Guileje, haverá agora que divulgar o sucedido em Gadamael/Cacine. É um imperativo histórico que os intervenientes têm obrigação de divulgar, para que todos - os velhos e os novos - o conheçam. É catártico (faz bem) e contribui para a reconstituição do facto.
Ficaria satisfeito se pudésseis esclarecer-nos, com os vossos relatos, sobre a vossa aventura.
Força com essas descrições. Puras e duras. Porque não temos nada que provar a ninguém e não haverá muita gente que possa criticar que "lá" esteve.
Divergências, só entre intervenientes.
Peço desculpa, mas creio que este deve ser o caminho
Um Alfa Bravo do
António J. Pereira da Costa
Relativamente à intervenção publicada pelo Senhor Tenente General António Martins de Matos, permita-me que lhe solicite o favor de reler ambos os textos a que alude (o de 7 de Janeiro do ano transacto) e o que publiquei mais recentemente e constatará que o mais recente não é cópia decalcada do primeiro. Poderá, isso sim -admito-o - haver algo já referido anteriormente, mas há algo mais. Para além disso não me parece de forma alguma um crime de "lesa-majestade" voltar ao tão controverso assunto de Guileje e Gadamael. De forma alguma sinto qualquer "desprimor" pelo texto que teve a amabilidade de inserir, embora seja eu a não entender qual o motivo pelo qual a "aludida repetição" do assunto lhe merece o incómodo de a ela se referir de uma forma aparentemente pouco confortável. E já agora, terminando, permita-me que acrescente que esta minha mais recente publicação teve apenas a ver com o facto de só agora ter lido um texto sobre o tema que me mereceu os referidos comentários. Terá também provàvelmente já lido que pela minha parte dispenso polémicas sobre situações que foram penosas, mas acho que isso não deve silenciar o que cada um pensa desde que, òbviamente, com o devido respeito. Saudações cordiais.
Guileje, the never ending story, a história que nunca mais acaba.
Registo apenas nas palavras do Luís Paiva. Diz:
"No que respeita a Gadamael a situação foi ainda mais trágica porquanto aquele aquartelamento não dispunha das infra-estruturas militares de Guileje, designadamente abrigos subterrâneos."
A situação foi mais trágica, mas Gadamael não foi abandonado.
As tropas paraquedistas que aguentaram Gadamael, teriam uns dias antes ido antes reforçar Guileje (com o meu comandante coronel páraquedista Rafael Ferreira Durão) se o major Coutinho e Lima não tivesse dado a ordem de retirada de Guileje.
Reconheço que a situação em Guileje era dificílima e não vou comentar mais nada.
Está tudo amplamente documentado no blogue.
Recordo apenas que se Guileje tivesse aguentado mais uns dias, provavelmente com mais sofrimento e mortos, a tragédia de
Gadamael teria sido menos trágica.
Os mortos, de Guileje e Gadamael merecem todo o nosso respeito e creio que já era altura de erguermos uma prece a Deus em memória dos nossos camaradas e de encerrarmos este doloroso dossier.
Um abraço,
António Graça de Abreu
Amigos e camaradas do blogue, e demais leitores:
A decisão de "elevar" um comentário a poste é da única e exclusiva responsabilidade dos editores... Há comentários actuais a postes já antigos que merecem destaque. Não fora assim, nunca mais ninguémos leria...
No caso do Luís Paiva, saudo o seu regresso às lides bloguísticas... Não preciso, por outro lado, de lhe lembrar que entre nós a regra em uso é o tratamento romano, o tu cá tu lá, com respeito mútuo, sem excessiva familaridade, com deferência q.b., com frontalidade própria de camaradas.
Constantino Costa
"Piratas de Guileje"
Trinta e seis anos depois surge um novo comentário sobre Guileje.
Não deixa de ser estranho o aparecimento de mais um defensor do abandono de Guileje.
Sábias palavras vindas de quem protagonizou um dos momentos mais vergonhosos da nossa história militar.
Humildemente, deveria acrescentar que enquanto alguns deram a vida,o Luis Paiva e outros, optaram por abandonar os seus camaradas, fugindo para Cacine.
Permita-me recomendar-lhe que se remeta ao silêncio e não se atreva conspurcar a memória daqueles que permaneceram no seu posto.
Cumprimentos,
Constantino.
Relativamente à intervenção de António Graça de Abreu, gostaria antes de mais nada de saudar os termos educados e correctos em que é feita. Quanto á sua substância, tal como é afirmado, a situação do aquartelamento era efectivamente muito dificil. Mais do que a memória (diluída no tempo das nossas vidas), permanecem os documentos escritos e sobre esses tempos possuo documentação relativamente abundante, uma vez que escrevia quase diáriamente, antes e depois, da precipitação da situação militar. Não me parece que a substituição de Comando fosse resolver alguma coisa em Guileje sem que houvesse um reforço de tropas no aquartelamento. Insisto que não é preciso -julgo- ser-se estratego militar para reconhecer uma verdade, "ao jeito de Mr. La Palisse". Em Gadamael esse reforço acabou por acontecer. É óbvio que se tivéssemos aguentado Guileje por mais algum tempo "talvez" (e nem isso é um dado adquirido) o curso dos acontecimentos tivesse sido outro, mas a que preço?! Parece-me importante uma vez mais salientar que para uma manutenção "relativamente eficaz" de Guileje seria necessário termos recebido o apoio de tropa adicional (e preferentemente, tropa especial) à semelhança do que aconteceu em Guidage e posteriormente em Gadamael. Creiam os leitores deste texto e de outros similares, já publicados por mim e por terceiros, (que viveram directamente os acontecimentos) que a situação era extremamente precária e dificil e que, na minha perspectiva, face aos elementos em presença, a atitude tomada pelo então Major Coutinho e Lima foi a mais sensata. E parece-me que, salvo raras excepções, essa opinião é amplamente partilhada por "quem viveu no terreno" esses acontecimentos. A publicação que tenho vindo a fazer nos últimos dias sobre a minha perspectiva dos acontecimentos que vivi, quer em Guileje quer em Gadamael, resulta apenas do facto de só muito recentemente me ter apercebido da existência de alguns textos que, embora cronològicamente já antigos, só agora consegui ler. Saudações cordiais
A tentação é grande para muitos mas não para mim... Creiam que não vou mesmo envolver-me em discussões radicais. Uma coisa é troca de pontos de vista dentro da maior correcção e respeito mútuos; outra bem diferente seria deixar arrastar-me para exacerbamentos o que sempre afirmei que iria evitar. Portanto Constantino Costa parece-me que "nós" ficamos por aqui, pois o recurso ao insulto soez não é para mim o caminho! Cumprimentos.
Caro Luis Paiva;
"Chamar os bois pelo nome"
Insulto?...
Recomendo-lhe que releia atentamente os meus comentários, ou então, sugiro-lhe,que consulte um oftalmologista.
Com que direito se atreve a falar de Guileje ou Gadamael, alguém que abandonou os seus camaradas?
Por muito que lhe custe admitir, a verdade é que enquanto alguns valentes davam a sua vida, o Luis e outros, fugiram para Cacine?
Na minha memória está bem viva a imagem de uns quantos que vergonhosamente abandonaram os seus camaradas e isso nunca vou esquecer.
Estranha noção de respeito por aqueles que após o abandono vieram a morrer em combate.
Na sua boca, qualquer menção aos que morreram em combate, soa a insulto.
Que vergonha...
Em Gadamael assistiu-se a heroísmo e covardia.
Constantino Costa
DEPOIS DE TODA A POLEMICA QUE OS MEUS´COMENTARIOS GERARAM, TALVEZ PORQUE MAL ENTENDIDOS, HAVIA DECIDIDO NAO MAIS VOLTAR A ESCREVER OU COMENTAR QUALQUER TEXTO DO BLOGUE, APESAR DE O VISITAR QUASI DIARIAMENTE, NO ENTANTO ESTE ANORMAL DO CONSTANTINO CONSEGUE TIRAR-ME DO SERIO.
SERA FRUSTRACAO? SERA STRESS DE GUERRA? E PA E QUE NAO E NORMAL QUE EM CERCA DE 200 MILITARES METROPOLITANOS QUE SE ENCONTRAVAM EM GUILEGE SER A UNICA VOZ DISCORDANTE E QUE PARA FAZER PREVALECER A SUA TESE RECORRA SISTEMATICAMENTE AO INSULTO QUE MUITAS VEZES PARECE QUASI PATETICO.
PARECE QUERER AGORA APARECER COMO UM DOS TAIS HEROIS DE GADAMAEL, TALVEZ PARA COMPENSAR A FRUSTRACAO DE O NAO TER SIDO EM GUILEGE, MAS SINCERAMENTE NAO ME LEMBRO DE O VER EM GADAMAEL, LEMBRO-ME DO TRRAN, DO RAPOSO, DO DIAS FERREIRA DO FALECIDO ALFERES SANTOS E DE OUTROS CAMARADAS, MAS DO CONSTANTINO SINCERAMENTE NAO ME LEMBRO, E ERAMOS SO CERCA DE 30 MILITARES, SERA QUE EFECTIVAMENTE O CONSTANTINO ESTAVA EM GADAMAEL? E POSSIVEL, MAS SINCERAMENTE NAO ME LEMBRO DELE LA.
UM ABRACO
V. ALFAIATE
Volta Alfaiate!
Todos não somos demais.
Um abraço amigo.
Manuel Reis
Caros ex-combatentes;
Não posso deixar de tecer alguns comentários às enormidades proferidas, irónica e malévolamente pelo Vitor Alfaiate.
A isso, para além de deselegância, chama-se desonestidade moral, o que por si só, corresponde a uma falta grave de respeito pela minha pessoa.
Pela minha parte relevo a ofensa, na medida em que conheço as naturais limitações e perturbações mentais decorrentes de uma contínua deformação moral.
Percebi e comprovei, muito claramente, que a tacanhez, o arbítrio, a prepotência, a desvergonha e a mediocridade, são carateristicas de alguns dos intervenientes cujos comentários se destacam pela desonestidade moral.
A deslocada pseuda-comunicação do Vitor Alfaiate, não passou disso: de uma pseuda-comunicação e de uma primária e grosseira provocação, bem reveladora da baixeza moral do seu autor. "bem sabe o asno em que casa rosna"
Condescender com a sua evidente má-fé ou, no mínimo, com a tacanha falta de coerente inteligência, será dar credibilidade aos imbecis.
Lodaçal?!!
Dizem daquele ex-militar o que não passou pela mente de Maomé dizer do toucinho. Coisas da vida...
A Lealdade, muito dificilmente se coadunará com a ardilosa ambiguidade permissiva de, calculados, insanos e preconcebidos comentários, que mais não consubstanciam que uma covarde, traiçoeira e enviesada, fuga, ás regras de uma séria e digna polémica.
De resto a ausência de seriedade tem sido notória nos pretensos comentários efectuados por tal cretino. Como agora, aquela ausência, mais se revela no facto de, sem escrupulos e de forma repugnante lançar suapeições sobre a minha pessoa.
Fica, assim, demonstrada a "superioridade moral" de quem adopta tais procedimentos.
Por meu lado, aqui manifesto a maior repugnância por ter convivido com tal biltre, vil e rasteiro.
Nunca foi meu propósito ofender quem quer que fosse e, por isso, considero despropositadas e malévolas algumas críticas que têm vindo a ser feitas por alguns dos tertulianos.
O que diriam hoje aqueles que ,involuntáriamente, perderam a vida em vão. Alguém lhes concedeu a oportunidade de fugirem? Que vergonha!..
Não critiquem negativa e depreciativamente aqueles que revelam os seus pontos de vista, nem omitam ou deturpem factos então ocorridos, adulterando situações como se fossem os únicos detentores da verdade, ignorando a Lealdade, a Realidade e o Rigor.
Vitor Alfaiate, revela-se um homem(?) perturbado, pela sua adoração a Baco, pelo ódio e amargura, que não lhe permite distinguir a verdade da mentira, ao ponto de enveredar pelo tenebroso caminho da malidicência.
O Vitor Alfaiate, pode reunir inúmeras qualidades pessoais, mas sinto-me no direito de lhe chamar mentiroso e que nem sequer merece o meu desprezo.
Poderia continuar no mesmo estilo, mas estaria a dar demasiada importância a tal canalha.
Quem assim procede, não merece crédito, nem respeito.
Que se desrespeite a si próprio.
"A mentira é o autor de toda a maldade"
"O mentiroso tem sempre a necessidade de ser lembrado"
"A mentira é o degrau de todos os vicios"
"O mentiroso é primo do ladrão"
"O homem mentiroso larga a honra a qualquer preço"
Cumprimentos,
Constantino Costa
O Constantino
como diriam os jovens actuais:
VAI-TE CATAR. BASA E DEIXA-NOS CURTIR O BLOGUE EM PAZ E SOSSEGO.
CUMPRIMENTOS.
V. ALFAIATE
Mas porque será??? que se agridem aqui uns aos outros, eu acho que ninguem foi cobarde, dadas as circunstancias e as condições que tinhamos, alguem teve mesmo de fugir e ai se não saem de gadamael como sairam tinha morrido muitos mais.
Olhem eu andava com um sintex e fiz muitas evacuaçoes para cacine,
mas eu sentia um alivio quando tinha que ficar em cacine por estar a maré baixa em Gadamael.
por amor de Deus olhem que ha alguns herois por inconsciencia.
Quero dizer de novo que a decisão do Sr Coutinho Lima foi a melhor, e ainda a 8350 nem devia ter ficado em Gadamael tinha seguido para Bissau e junto tambem a 4743 de Gadamael. Então? achão mal??? mas sairam! será que não tinha sido melhor?
Bonito foi os comunistas fazerem um presente com aquilo tudo.
Nos andavamos ali a aguentar para o senhores oficiais de alta patente encher o bucho e comprarem apartamentos no Algarve.
Quantos não enrriqueceram com aquela guerra? E nós o que ficou para Nós? esta outra cambada de pulhas nem reconhece os sacrificios que fizemos.
Então não nos vamos agredir temos todos muito em comum para nos ofendermos uns aos outros, sofremos muito, vamos agora ser amigos
Um Abraço a todos
Jose sales ex. cond. auto ccaç 4743
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