quinta-feira, 8 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6692: Blogoterapia (152): É por estas e por outras que eu ainda não lá voltei, nem sei se voltarei (Manuel Amaro, CCAÇ 2615, Nhacra, Aldeia Formosa, Nhala, 1969/71)


Guiné-Bissau > Nhacra > Abril de 2010 >   A antiga enfermaria da CCAÇ 2615, onde o nosso camarada, amigo e vizinho (de Alfragide), Manuel Amaro, trabalhou dois meses como Fur Mil Enf, antes de partir para Aldeia Formosa.

Foto: © Eduardo Campos (2010). Direitos reservados





Monte Real, Leiria  > Palace Hotel > 26 de Junho de 2010 > V Encontro Nacional do Nosso Blogue > Almoço de convívio: o Manuel Amaro ao centro, conversando como o Paulo Santiago (à esquerda) e o Victor Tavares (ainda em convalescença depois de uma delicada operação à coluna).


Foto:© Manuel Carmelita (2010). Direitos reservados (Editada por L.G.)



1. Comentário do Manuel Amaro ao poste de 7 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 – P6685: Histórias do Eduardo Campos (14): O que aconteceu à “minha” Nhacra? 

Não dá para acreditar.


Cheguei a Nhacra em 28 de Outubro de 1969. Distribuimo-nos (CCAÇ 2615), por Nhacra, Cumeré, Safim, João Landim e Dugal.

Ficámos menos de dois meses e seguimos para Quebo.

Aquela enfermaria (?) da foto foi o meu PT (posto de trabalho).

Por estas e por outras, eu ainda não [voltei]  à Guiné.

Provavelmente não irei.

Manuel Amaro

[ex-Fur Mil Enf da CCAÇ 2615/BCAÇ 2892,
Nhacra, Aldeia Formosa e Nhala, 1969/1971]

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Nota de L.G.:

Vd. último poste desta série Blogoterapia > 31 de Maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6506: Blogoterapia (151): Senti que já era o tipo que podia ter uma conversa séria com o velhote (João Santiago)

2 comentários:

António Martins de Matos disse...

Entre outras afirmações de interesse, disse o Pablo Picasso:
" Não faças viagens de remorso. Viaja para o Shopping, para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faças viagens ao passado."
Acho que tinha toda a razão.
Um abraço
António Martins de Matos

Anónimo disse...

Estimados Camaradas

Em Canjadude, só havia uma estrutura a que efectivamente podíamos chamar edifício, que era a secretaria, que em tempos serviu de armazém de “mancarra” à Casa Gouveia.
Era um edifício de interior amplo, com boas estruturas, sólidas e consistentes, cuja construção de pilares e ferro, estava para durar décadas e que podia ser aproveitado para mil e uma coisas. Recentemente, recebi umas fotos de Canjadude, onde é visível, que do edifício só já restam 2 meias paredes. Foi desolador e entristeceu-me constatar esta realidade…

Um abraço para todos

José Corceiro