1. Lembramos hoje o nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo de Transmissões da CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73, que faleceu em 16 de Fevereito de 2006.
O nosso camarada Sampaio, nascido em Guimarães no dia 25 de Março de 1949, embarcou para a Guiné, integrando o seu Batalhão, no dia 19 de Dezembro de 1970 no navio Carvalho Araújo.
Regressou a 6 de Janeiro de 1973, tendo chegado a Lisboa no dia 12. Viagem efectuada no navio Uige.
Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo da CCS/BCAÇ 3832, Mansoa 1971/73
2. Em 19 de Maio de 2009, Filomena Sampaio, viúva do nosso camarada Sampaio, dirige-se pela primeira vez ao nosso Blogue*, tendo a partir dessa data sido uma atenta leitora das muitas coisas que se têm publicado na nossa página. Prova-o os seus constantes comentários e os postes por si assinados, apesar de dizer que não se acha com capacidade para intervir.
É de crer, não fosse a partida precoce do nosso camarada Sampaio para a outra dimensão, o teríamos como tertuliano, colaborante na feitura das nossas memórias, tendo como colaboradora a sua esposa.
Daqui saudamos a nossa amiga Filomena, fazendo votos para que continue a acompanhar-nos, e convidámo-la a mandar para o blogue algum espólio do marido, tal como fotos, passagens de aerogramas, etc. Será uma maneira de perpetuar a sua memória através do nosso sítio.
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Notas de CV:
(*) Vd. poste de 19 de Maio de 2009 > ;Guiné 63/74 - P4375: Provedor do leitor (1): A liberalidade e as estações do nosso calvário (Filomena Sampaio)
Vd. último poste da série de 29 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6653: In Memoriam (46): Luís Zagallo de Matos, herói do Cuor (Beja Santos)
3 comentários:
Filomena,
Confesso que os meus primeiros tempos de Guiné, quase seis meses em Mansoa passados quase na totalidade com os camaradas do Bat.3832, não me possibilitavam visualizar o rosto do Sampaio, mas ao vê-lo nesta foto imediatamente a recordação voltou.
Obrigado por o ter trazido até nós.
BSardinha
Amiga Filomena, por mero acaso e após ter cozido o meu feijão verde que me acompanha há tempo demasiado, a que juntei uma costeleta, sentei-me para o almoço, só, o que também já vem acontecendo há demasiado tempo, e liguei a televisão, para ouvir as banalidades do meu país arrebitando a orelha e dirigindo o olhar para o pequeno ecrã quando algo de mais "ruidoso", intelectualmente falando, me interrompe a leitura pachorrenta que sempre me acompanha os solitários almoços.
Eis senão quando, sou chamado à atenção por uma notícia sobre um "monumento" sito em Leiria representativo de uma homenagem às mulheres dos combatentes no chamado ultramar.
O "monumento" em estado de perfeita degradação serviu, apenas, para que um casal de brasileiros e mais um doutor envolto em roupagens de dândi botassem faladura...acerca de ...de nada...
O seu post de hoje, mostra o que representa a Mulher de um camarada da Guiné humanizando aquela montão de pedras votado ao abandono, tal como os antigos combatentes foram desprezados, não só pela sociedade, mas também pelos governantes e como se não bastasse ofendidos por alguns intelectuais de pacotilha, que vão dando asas à sua ficção, sempre no mesmo sentido.
Bem haja pela sua presença e continue, "para todo o sempre", a fazer parte da "malta".
Cumprimenta-a, bem como a suas filhas, o camarada
Vasco Augusto Rodrigues da Gama
Foi com surpresa e emoção que me deparei com o poste "In Memoriam: Manuel Castro Sampaio",estava comigo a minha filha mais velha.
Obrigada
Belarmino,
Pelo menos duas vezes, lembro-me de termos estado juntos no convívio do Bat.3832.
Amigo Vasco,
Obrigada pela seu comentário. Pode dizer-se que da critica ao elogio, não lhe falta nada.
Um abraço para si e esposa.
Filomena
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