Tavira > Cismi > 1963 > Adeus, Tavira > Da esquerda para a direita, Rui Lobo, António Clemente, Mário Fitas e um quarto elemento não identificado
Tavira > Cismi > 1963 > Pelotão de instrução da 2ª companhia, comandada pelo alf Cadete (ao centro, na fotografia). Pergunta o Mário Fitas: "Há por aí malta que saiba onde param os outros todos ?"
Fotos: © Mário Fitas (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados
1. Mensagem do nosso querido camarigo Mário Fitas (ex-Fur Mil Op Esp/Ranger da CCAÇ 763, “Os Lassas”, Cufar, 1965/66), com data de 18 do corrente:
Assunto - De Farda Amarela e Camuflado
Em anexo segue um escrito e uma resenha da CCAÇ 764 que me foi enviada pelo meu camarigo António Pereira Clemente, furriel miliciano da referida Companhia e que foi meu companheiro em Tavira no curso de Agosto a Dezembro de 1963, fazendo parte do pelotão de instrução do agora Coronel Cadete que tinha na altura o alcunha de Patilhas. Mais tarde voltámos a encontrar no RI 1 mobilizados para a Guiné, onde nos reencontrámos na operação Razia.
A minha vivência com o António Clemente foi e é extraordinária, só não conseguindo trazê-lo para a nossa Tabanca, por não se querer meter na informática.
Seria um bom elemento contando as estórias de Farda amarela e camuflado.
Já que tenho alguns pormenores que podem enriquecer um pouco o seu escrito, informo que o capitão Teixeira era na altura, com os seus quarenta anos, o capitão operacional mais velho da Guiné. Mais tarde foi substituído pelo hoje tenente General Cardeira Rino, meu instrutor de Operações Especiais em Lamego em Julho/Agosto de 1964.
Todas estas místicas histórias de CUMBIJÃ e arredores, têm tido grande relevo aqui no Blogue, pelas personagens que lá viveram e transcritas em livros. Refiro "Vindimas no Capim", do nosso camarigo Zé Brás e no meu mal alinhavado "Putos, Gandulos e Guerra".
As dificuldades informáticas e carência de equipamento levaram-me a pedir a colaboração do meu velho amigo Furriel Comando João Parreira, sempre disponível para trabalhar para a Nossa Tabanca.
Em outro e-mail seguem duas fotos de Tavira, para identificação do António Clemente e da malta do pelotão do então alferes Cadete.
Se virem que é de utilidade para o Blogue, o Clemente deu o consentimento de vos pôr este escrito à consideração.
O velho abraço como é usual, do tamanho do Cumbijã.
Mário Fitas
Fur Mil Op Esp dos Lassas
2. Comentário de L.G. / M.R.:
Grande Lassa, grande ranger, querido camarigo Mário: Que a falta de literacia informática, ou até de computador, não seja motivo para impedir que o teu e nosso camarada António Clemente seja privado do convívio da Tabanca Grande e da visibilidade que o nosso blogue dá, levando as nossas histórias e recordações até aos quatro cantos do mundo (incluindo a Guiné-Bissau onde temos gente que nos acompanha diariamente).
O António vai entrar na nossa Tabanca Grande pela tua mão, e com o todo mérito. Vamos apresentar, em próximos postes, a resenha histórica que ele fez, com tanto carinho, sobre a sua CCAÇ 764, uma companhia, independente, sobre a qual não tínhamos até agora qualquer referência... Transmite ao teu camarada e amigo o que é significa pertencer a esta comunidade virtual de amigos e camaradas da Guiné. Ele passa a ser o camarigo nº 462. Diz-lhe que nos sentimos honrados por albergar, na nossa Tabanca Grande, mais um camarada do caqui amarelo....
E quanto a ti, obrigado, pelo teu gesto e camarigagem. Continuanos à espera da nova edição dos Putos, Gandulos e Guerra. Recebe um abraço do tamanho do Corubal. Um santo Natal para ti, e toda a família, incluindo a nossa bailarina. Luís Graça
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Nota de MR / LG:
Vd. último poste da série em:
Sem comentários:
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