Título: A Mulher nas Malhas da Guerra Colonial
Autor: Ana Bela Vinagre
Autor: Ana Bela Vinagre
Editora: Fonte da Palavra
Ano: 2011
Género: Crónica
Pág.: 192
Preço: 18,00 €
ISBN: 978-989-667-061-0
1. Recebemos oportunamente, em 22 de setembro último, a seguinte mensagem do nosso leitor Carlos Castanho, com a notícia do lançamento de mais um livro sobre a inesgotável temática da guerra colonial.
A sessão de lançamento, em Lisboa, na histórica livrararia Buchholz (criada por um livreiro alemão, em 1943, e agora designada LeYa na Bulchholz) foi no sábado passado, e infelizmente nenhum dos editores pôde estar presente nem dar a notícia em tempo oportuno. (No passado dia 10 de Setembro, já sido lançado o livro em Leiria).
Aqui fica, de qualquer modo, informação sobre o evento. Desejamos à autora o maior sucesso editorial para o seu livro. Solicitamosl, por seu turno, à editora o envio de um exemplar, para efeitos de recensão bibliográfica. Uma primeira nota de leitura já aqui foi publicada, da autoria de Felismina Costa, em 2 do corrente.
De: Carlos Castanho [castanhofor@gmail.com]
Data: 22 de Setembro de 2011 18:31
Assunto: Lançamento do livro "A Mulher nas Malhas da Guerra Colonial"
daguine@gmail.com
Caros Amigos e Camaradas,
Sou um Deficiente das Forças Armadas e tive oportunidade de visitar o vosso Blog, visita essa recomendada por um leitor assíduo. Achei o vosso trabalho de interesse público e até histórico. Nada fará sentido se a memória de um País não seja "contada" às gerações vindouras.
Nesse sentido, permitam-me que vos convida a estarem presentes no dia 8 de Outubro, pelas 16 horas, na livraria LEYA, na CE BUCHHOLZ, sita na Rua Duque de Palmela, 4 em Lisboa, para o lançamento do livro "A Mulher nas Malhas da Guerra Colonial", da autoria de minha mulher Ana Bela Vinagre, ela também nas malhas da guerra colonial .
Palavras da Autora:
"Quando o conflito armado eclodiu e à medida que os meses se sucediam, crescia nas mães que tinham filhos pequenos, a esperança de que, chegada a hora de os verem envergar a farda para cumprir o serviço militar, a guerra já tivesse terminado.
Quantas se enganaram!... Nos bastidores duma guerra colonial sem fim à vista, ficavam mães, esposas, namoradas, irmãs, que depois de um doloroso adeus, a que o Tejo já se habituara, à vista de imensos lenços brancos de despedida, na metrópole lutavam, diariamente, contra uma saudade imensurável e o medo do espectro da morte, que a qualquer momento lhes poderia bater à porta. Em silêncio, engoliam as próprias lágrimas, calavam a revolta, escondiam a sua indignação. O sofrimento era atroz.
As namoradas e esposas, povoadas de projectos e de sonhos, viram-se traídas e defraudadas na sua juventude, esperando o fim de um pesadelo, que a cada dia, parecia mais distante."
Solicito ainda, caso seja possível, que este evento seja divulgado no vosso honroso Blog.
Cumprimentos
Carlos Castanho
(Formador de SHT - Segurança e Higiene do Trabalho
Contactos : 967 747 584 / 911 773 828)
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Nota do editor:
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