1. Comentário de Cherno Baldé [, na foto à esquerda, estudante em Kiev, Ucrânia, ex-URSS; em 1989], ao poste P8861:
Caros amigos,
Sobre Portugal, muitas vezes, apeteceu-me perguntar:
- Que país este que faz de poetas soldados e de soldados poetas?...
Ao Luís Graça quero aqui apresentar as minhas desculpas pela desatenção e irregularidade e dizer que estou muito satisfeito pela forma como apresenta os meus textos na nossa Tabanca, com ou sem acordo ortográfico. Na verdade, tento escrever respeitando o acordo, mas nem sempre consigo fazê-lo por ignorância minha e nem sempre me soa tão bem, por força do hábito.
Eu estou de acordo com o A. Almeida, quando diz que o mais importante é "Ter algo a dizer e dizê-lo".
Na minha opinião, não obstante o acordo assinado, se Portugal quiser manter uma certa originalidade da sua/nossa língua, terá que investir nas novas tecnologias da informação porque constatei que neste momento, o tradutor do Google faz a tradução em português do Brasil e vai ter muita aceitação entre utilizadores não portugueses.
Pessoalmente não tenho nada contra e confesso que nem sempre compreendia os meus professores em Portugal, quando nas recomendações de leitura omitiam os autores e/ou traduções brasileiras, quando a maior parte dos livros recomendados estavam em inglês ou francês.
Até prova em contrário, não vejo nenhum inconveniente em utilizar o termo rafeiro que preferi ao termo cão, mais pejorativo mas nem por isso menos digno. O cão é um animal que simboliza a mais forte e a melhor da lealdade.
Fico muito grato a todos pelo apoio moral e encorajamento.
Um grande abraço a todos,
Cherno Baldé
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Nota do editor
Último poste da série > 3 de Agosto de 2011 >Guiné 63/74 - P8632: (In)citações (35): Como nasce, vive e morre o homem africano (Artur Augusto Silva, Bissau, 1963)
4 comentários:
Espera aí, Cherno Baldé, rafeiro não é nem deixa de ser mais pejorativo. Rafeiro é um cão com determinadas características identificadoras de carácter, de morfologia, de região, Alentejano, da Estrela, de Sintra, geralmente cães fortes, de guarda, muito chegados ao dono.
Há é quem use o nome do cão para apodar gente bera, mas também há quem diga "quanto mais conheço o homem, mais gosto do cão", em ambos os casos erradamente por generalização de particulares
Cumprimentos
José Brás
CARO CHERNO BALDÉ,
HÁ QUEM CHAME AINDA RAFEIRO AO CÃO SEM "PEDIGREE", NO ENTANTO O RAFEIRO PORQUE SENTE AS DIFICULDADES DA VIDA DE VIRALATA À CATA DE ALIMENTO, ACABA POR SER EXTREMAMENTE INTELIGENTE.
COMO VÊS,E DE ACORDO COMO QUE O ZÉ BRÁS TE REFERIU, A NOSSA LÍNGUA, DE TANTOS MILHÕES DE CIDADÃOS, É EXTREMAMENTE RICA.
um abraço
manuelmaia
Tantos milhões de cidadãos ou tantos milhões de ...cidadões, Manel?
abraço
José Brás
Será que essa dos tantos milhöes tem a mesma regra ortográfica da do ladräo...ladröes? Nos tempos que väo correndo..... Um abraco.
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