1. Mensagem do Zé Teixeira. com data de 25 do corrente:
Assunto: Oito anos a blogar
Já nessa altura em que éramos apenas uns cinquenta, já o Luís escrevia:
Os desenvolvimentos que se seguiram, deram ao blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné a dimensão que tem hoje com centenas de animadores a escreverem. Foi necessário criar uma equipa de generosos colaboradores para corresponder às exigências que cresciam em cada dia que passava e mais "guerrilheiros" se apresentavam na parada.
Parabéns pelos oito anos de vida.
Zé Teixeira
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 30 de abril de 2012 > Guiné 63/74 - P9831: Tabanca Grande: oito anos a blogar (17): Pode o blogue esquecer a data, 25 de abril, sem a qual nunca teria existido ? (José Belo)
Em 15 de Dezembro de 2005 apareci timidamente ao Luís Graça a apresentar-me e pedir licença para entrar apresentando as minhas credenciais: uns escritos elaborados a quente durante a guerra a que abusivamente chamava "O meu diário".
Acolhido como só ele sabe acolher, logo no dia 26 de Dezembro em casa de um seu familiar na Madalena – Gaia [, foto acima, da esquerda para a direita, o Luís, o A. Marques Lopes, eu, o Albano Costa, o Hugo Costa e o Xico Allen,] logo ali firmamos uma amizade que em crescendo tem vindo a alimentar uma vontade de registar para os vindouros a história da Guerra Colonial na Guiné, contada pelos seus autores e atores- todos nós que vivemos a guerra.
Acolhido como só ele sabe acolher, logo no dia 26 de Dezembro em casa de um seu familiar na Madalena – Gaia [, foto acima, da esquerda para a direita, o Luís, o A. Marques Lopes, eu, o Albano Costa, o Hugo Costa e o Xico Allen,] logo ali firmamos uma amizade que em crescendo tem vindo a alimentar uma vontade de registar para os vindouros a história da Guerra Colonial na Guiné, contada pelos seus autores e atores- todos nós que vivemos a guerra.
Já nessa altura em que éramos apenas uns cinquenta, já o Luís escrevia:
No último do ano, ultrapassados os 400 posts em menos de 9 meses, aproveito para mandar um chicoração para todos os amigos e camaradas de tertúlia (desculpem a pieguice de fim-de-ano...). Tenho imenso material para inserir no blogue (e no nosso site, no resto das vinte e tal páginas com as memórias dos lugares, além dos mapas...). Vocês vão ter que ter paciência, a começar pelo Humberto que está na calha, há semanas, com montanhas de mapas pesadíssimos (megas e megas de baites de Guiné, bolanhas, lalas, tabancas, palmeirais), pelo Zé Teixeira (e o seu diário), o Albano (e o seu inesgotável álbum de fotografias), o Ribeiro (e o seu cancioneiro de Mansoa), etc... Mas isto é como o Lisboa-Dakar: está tudo na fila, controlado... Por isso, não fiquem 'apanhados pelo clima'...
Infografia: Miguel Pessoa (2012)
Os desenvolvimentos que se seguiram, deram ao blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné a dimensão que tem hoje com centenas de animadores a escreverem. Foi necessário criar uma equipa de generosos colaboradores para corresponder às exigências que cresciam em cada dia que passava e mais "guerrilheiros" se apresentavam na parada.
Pela dimensão que vai tomando, em cada dia que passa, novos desafios se colocam ao blogue. Acredito que ainda há muito que fazer, pois ainda há muitas realidades vividas para contar, muitas ideias para aprofundar e discutir e sobretudo muita camaradagem para alimentar.
Parabéns pelos oito anos de vida.
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 30 de abril de 2012 > Guiné 63/74 - P9831: Tabanca Grande: oito anos a blogar (17): Pode o blogue esquecer a data, 25 de abril, sem a qual nunca teria existido ? (José Belo)
1 comentário:
Zé, o teu diário merecia ser (re)publicado... Poucos o leram.. Hoje temos muito mais visitas, mais leitores, mais tabanqueiros...
Na altura escrevi, na I Série do nosso blogue:
(...) Demos início à publicação de O Meu Diário, em 1 de Janeiro de 2006. Recorde-se o percurso do nosso amigo e camarada de tertúlia nas terras da Guiné:
"Fui enfermeiro de campanha na CCAÇ 2381. Fui para a Guiné em fins de Abril de 1968 e regressei em Maio de 1970.
"Estacionei cerca de 3 meses em Ingoré, no Norte, onde a companhia fez o seu treino operacional.
"Seguimos depois para Buba [, na região de Quínara, no sul] e fixámo-nos em Quebo (Aldeia Formosa), [no final de Julho de 1968].
"Aí a CCAÇ 2381 teve como missão fazer escoltas de segurança às colunas logísticas de abastecimento entre Aldeia Formosa/Buba e Aldeia Formosa/Gandembel, ao mesmo tempo que garantia a autodefesa de Aldeia Formosa, Mampatá e Chamarra.
"Regressámos a Buba, em Janeiro de 1969, para servirmos de guarda às equipas de Engenharia que construiram a estrada Buba/Aldeia Formosa.
"Face ao desgaste físico/emocional fomos enviados, a partir de 1969, para Empada onde vivemos os últimos meses de Comissão".
http://blogueforanada.blogspot.pt/search?q=Teixeira
Enviar um comentário