1. Na sua mensagem do dia 17 de Março de 2013, o nosso camarada Leopoldo Correia (ex-Fur Mil da CART 564, Nhacra, Quinhamel, Binar, Teixeira Pinto, Encheia e Mansoa, 1963/65), enviou-nos também para publicação, além das fotos de Bafatá, fotos do Olossato do ano de 1959.
Fotos do Olossato em 1959, cedidas por um familiar ligado ao comércio local (Casa Gouveia )
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Nota do editor:
Último poste da série de 16 de Abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11402: Memória dos lugares (229): Bafatá dos anos cinquenta (Leopoldo Correia)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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9 comentários:
Leopoldo:
Belas fotos (a preto e branco, como eu gosto) de um tempo que não volta mais... mas que também faz parte da nossa história e da história dos nossos amigos guineenses. E por isso são preciosas!
Vê se consegues saber mais informação sobre o Olossato e sobre Bafatá, em 1959. O teu familiar que te deu as fotos, lembra-se seguramente de mais pormenores da vida de então: Bafatá era circunscrição, Olossato era posto administrativo (de Bissorã)... Quantas casas comerciais tinha, para além da Casa Gouveia ? Tinha CTT, escola, igreja/capela... ? Quantos portugueses, libaneses ou caboverdianos viviam lá ? Como foi o princípio da guerra por aquelas bandas ?...
Um abração. Luis
A serenidade e tranquilidade daquela «vida colonial» à-là-portuguesa, é que criou "macaquinhos" na cabeça nos estudantes-do-império:
"Se com o colon se produzia e se vivia tão bem, cononosco independentes vai ser muito melhor".
Se para conquistar uma bandeira vale tudo...os estudantes tinham razão!
Leopoldo, estas fotos merecem legenda, se bem que "falem por si"... Manda mais!... LG
Caro Leopoldo:
Obrigadinho pela oferta.
Gostei de ver Olossato, em tempo de paz, aonde lá passei quase um ano, a partir de Outubro de 1965, isto é passados 6 anos, e já em plena guerra.
Julgo que a casa que se vê na foto n.º2 e em primeiro plano, viria a ser, no meu tempo, a cantina (sala de lazer) da malta.
Fotos para a eternidade!...
Esse teu familiar, que eu daqui cumprimento, basculhe mais fotos que, por certo, as recorda com muita saudade.
Recebe um abraço.
Rui Silva
Rui, no tempo ainda havia a Casa Gouveia ? Ou os comerciantes locais já tinham abandonada a região, como aconteceu noutros sítios ?... Um abraço. Luis
Não, caro amigo Luís.
As casas Gouveia, pelo que me foi dado ver, existiam -ou teriam existido- por todo o lado.
Na altura, o comércio em Olossato cingia-se a 3-4 casas com comerciantes nativos a vender sobretudo panos e alguns bens alimentares. Nem libaneses nem nada, muito menos libanesas.
Julgo que o Olossato tinha então desertado e foi a tropa (Companhia anterior à minha, a Cart.566) que reconstruiu aquela terra agora com gente nativa recolhida do mato.
Quando lá estávanos era certo que tínhamos a população toda do nosso lado ao contrário de Bissorã que já não era bem assim.
Já agora Luís quem era esse Gouveia?
Um abração
Rui Silva
Rui; Obrigado... Sobre a origem da Casa Gouveia, a maior empresa da Guiné no tempo colonial, lê aqui este trabalho do Carlos Cordeiro... LG
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19 DE OUTUBRO DE 2010
Guiné 63/74 - P7146: Historiografia da presença portuguesa em África (40): António Silva Gouveia, fundador da Casa Gouveia, republicano, representante da colónia na Câmara dos Deputados, na 1ª legislatura (1911-1915) (Parte IV) (Carlos Cordeiro)
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2010/10/guine-6374-p7146-historiografia-da.html
Rui... Tes aqui mais elementos informativos sobre a Casa Gouveia, ligada ao Grupo CUF desde 1921... LG
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http://industriacuf.blogspot.pt/search/label/Casa%20Gouveia
Ena Luís, tantos indicadores!
Tanto trabalho e deferência da tua parte.
Obrigado, e parafraseando um camarada: "MANTENHAS"
Um abraço.
Rui Silva
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