quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Guiné 63/74 - P13619: Convívios (628): Rescaldo do almoço/convívo do pessoal da CART 6254/72, levado a efeito no passado dia 13 de Setembro em Espinho (Manuel Castro)

1. Mensagem do nosso camarada Manuel Castro (ex-Fur Mil Mec Auto da CART 6254 (Os Presentes do Olossato), Olossato, 1973/74), com data de 16 de Setembro de 2014:

ALMOÇO/CONVÍVIO DO PESSOAL DA CART 6254

ESPINHO - 13 DE SETEMBRO DE 2014

A CART 6254, que esteve no Olossato entre Março de 1973 e Julho de 1974, realizou, no passado dia 13 de Setembro de 2014, o seu 6.º almoço/convívio.

O programa iniciou-se, junto ao memorial dos combatentes, no quartel do Regimento de Engenharia 3, em Espinho, com uma cerimónia em homenagem aos camaradas que tombaram em combate.
Para o efeito o Sr. Comandante do Regimento disponibilizou as instalações e uma pequena força militar devidamente comandada pelo Sr. Alferes Oficial de Dia à Unidade.
A cerimonia terminou com a deposição de uma coroa de flores no memorial.
De seguida, foi celebrada uma missa em memória dos ex combatentes já falecidos.

Terminadas as cerimonias, no RE 3, o grupo seguiu para o restaurante onde almoçou e passou o resto da tarde partilhando memórias e acrescentando mais algumas peças ao puzzle da história da companhia.

Estiveram presentes no evento 30 ex-combatentes e 49 familiares.
Saiu toda a gente muito bem disposta e com a vontade de, anualmente, repetir o acontecimento que se realiza no segundo Sábado de Setembro de cada ano.




Manuel Castro
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Nota do editor

Último poste da série de 16 de Setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13615: Convívios (627): Rescaldo do Encontro do pessoal da Magnífica Tabanca da Linha, ocorrido no passado dia 11 de Setembro de 2014 (José Manuel Matos Dinis e Manuel Resende)

1 comentário:

José Morais disse...

Dos 6 almoços realizados até hoje (só muitos anos depois do regresso é que o incansável furriel Manuel Castro [carinhosamente conhecido por «Rodinhas»] e o não menos incansável capitão José Azevedo começaram a procurar e a reunir os elementos da Companhia), cumpri 4, faltei a 2. Balanço positivo, portanto.

São sempre muito intensos, estes encontros. Falamos sempre mais do passado do que do presente (não é em vão o aforismo «recordar é viver») e não raro de forma muito acalorada. O que constatamos, com espanto, em cada reencontro, é que dezanove meses de Guiné (o 25 de Abril de 1974 veio tirar-nos de lá) criaram-nos laços para a vida!

Nesses reencontros, vou sempre à procura dos nossos rostos de meninos de vinte e poucos anos, agora escondidos nas marcas que o tempo ("esse grande escultor", segundo a famosa escritora belga Marguerite Yourcenar!) vai esculpindo... É como se um sortilégio qualquer nos arrebatasse e nos transportasse lá atrás, numa fantástica viagem no tempo e no espaço! É bom.