1. Em mensagem do dia 23 de Setembro de 2014, o nosso camarada Manuel Amaro (ex-Fur Mil Enf da CCAÇ 2615/BCAÇ 2892, Nhacra, Aldeia Formosa e Nhala, 1969 a 1971) enviou-nos o rescaldo do convívio da sua Unidade, levado a efeito no passado dia 20.
CONVÍVIO CCAÇ 2615
A CCAÇ 2615 / BCAÇ 2892 (Guiné, 1969/71), realizou no dia 20 de Setembro mais um convívio para comemorar os 43 anos do regresso da Guiné.
O local escolhido foi o Restaurante Fonte do Corvo, na Aldeia da Boavista (Leiria).
Como é natural o número de presenças vai diminuindo com o passar dos anos e apenas 35 ex-combatentes responderam presente, embora acompanhados por cerca de 50 familiares.
Nota positiva foi a presença do Major General Pedro Pezarat Correia que foi Oficial de Operações do BCAÇ 2892, com a patente de Major.
Antes do almoço, o Capitão António Ramalho Pisco congratulou-se com a presença de todos e evocou aqueles camaradas que entretanto nos deixaram, (três durante a guerra e 35 depois do regresso), tendo sido guardado um minuto de silêncio.
O Major General Pezarat Correia fez também uma intervenção, brilhante como sempre, sobre a guerra, (uma guerra sem sentido), sobre os seus efeitos e sobre o que hoje move os ex-combatentes nestes convívios: uma procura da juventude, mas cimentada em amizades fortes e duradoiras.
No final, creio que pela primeira vez nos nossos convívios, cantou-se o Hino Nacional, o que provocou alguma emoção na sala.
Em 2015 lá estaremos outra vez. Pelo menos estarão os que forem resistindo às marcas do tempo.
Um Abraço
Manuel Amaro
O Major Gen Pezarat Correia na sua intervenção
Aspecto da sala
____________Nota do editor
Último poste da série de 2 de Setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13636: Convívios (630): Almoço de confraternização e comemoração do 40.º aniversário do regresso da CCAÇ 4544/73, levado a efeito no dia 14 de Setembro de 2014, no Marco de Canaveses (António Agreira)
1 comentário:
Caríssimo Manuel Amaro,
Cordiais saudações.
Dixes tu:
"...No final, creio que pela primeira vez nos nossos convívios, cantou-se o Hino Nacional, o que provocou alguma emoção na sala."
Pois é, os anos vão passando, e todos nós vamos percebendo que Portugal é maior, muito maior, que essas pseudo-elites (aristocráticas, burguesas e proletárias), que há séculos se aboletaram no poder.
Ser nacionalista, quanto a mim, é comungar de uma identidade, que nasceu no século XII, se reforçou em 1383 e 1640,da qual todos somos depositários.
Lamentavelmente, no século XVII,nasceu e foi engordando,essa falsa liderança, dissociada do povo Português.
forte abraço
VP
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