Nota do editor
Último poste da série de 27 de Novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13951: Agenda cultural (365): Dia 29 do corrente, sábado, 15h30, na Biblioteca Municipal de Oeiras: sessão de apresentação (e debate): "Militares e Política: o 25 de abril", livro de Luísa Tiago de Oliveira (ed. lit)
3 comentários:
Felizmente na Guiné tive a sorte de nunca ter precisado das nossas maravilhosas enfermeiras, nem para quedistas nem das outras.
Mas só o facto de sabermos que existiam, dava-nos conforto e segurança de que seriamos salvos se a desgraça nos batesse à porta.
Mulheres valorosas em qualquer tempo, mas naquele tempo ainda mais. Primeiro, tiveram a coragem de abraçar uma carreira que lhes semeava a vida de obstáculos e escolhos. Depois fazer o seu curso de para quedismo e finalmente correr perigos sem fim nas evacuações em auxilio aos camaradas feridos que viram nelas a salvação das suas vidas.
Tenho a felicidade hoje de conhecer pessoalmente algumas delas que muito me honram com a sua amizade.
Fazem parte desta enorme família e nunca serão esquecidas por quem lá esteve.
Lamentavelmente não pude estar presente, mas neste momento vai para todas elas toda a minha admiração e o meu abraço.
Concordo e subsrevo inteiramente as palavras do Juvenal. O salão cheio é o melhor respeito que se poderia prestar a quem tanto deu de si para que nós desempenhássemos o nosso serviço sabendo que elas, as enfermeiras, estariam ao nosso lado, independentemente das circunstâncias.
Abraço amigo,
José Câmara
Lamentavelmente. não pude estar presente na sessão de lançamento do livro que teve uam entusiástica receção... Vivo a 200 metros do Estado Maior da Força Aérea,em Alfragide, mas nesse dia e hora havia um conflito de agendas...
Quero, na pessoa na nossa camarada Rosa Serra, saudar todas as nossas bravas e sempre jovens camaradas enfermeiras paraquedistas que fizeram a guerra colonial, nas 3 frentes, Angola, Guiné e Moçambique.
O seu testemunho, agora passado a livro, é também um sinal de esperança e de incentivo para as gerações seguintes, de mulheres portuguesas, a quem elas, pioneiríssimas enfermeiras paraquedistas, abriram inúmeras portas do mercado de trabalho, em profissões e ocupações até então exclusivamente reservadas aos homens...
Como sociólogo, cidadão e português, tenho esta dívida para com elas... Como combatente no TO da Guiné, como testemunha direta do seu trabalho e como camarada, tenho outra dívida, que só poderei pagar honrando o seu nome e divulgando as suas histórias e memórias... Este blogue também lhes pertence.
Peço ao Miguel Pessoa que faça chegar à Rosa e demais camaaradas, que contribuiram para aa feitura deste livro, o apreço, regozijo e admiração.
LG
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