sexta-feira, 24 de abril de 2015

Guiné 63/74 - P14514: Memória dos lugares (289): Gentes do Geba, parte I (A. Marques Lopes, coronel inf, DFA, na situação de reforma, ex-alf mil da CART 1690, Geba, 1967; e da CCAÇ 3, Barro, 1968)


Foto nº 16


Foto nº 26


Foto nº 22

Foto nº 50


Foto nº 14


Foto nº 67


Foto nº 2


´Foto nº 11



Foto nº 18



Foto nº 22


Guiné > Zona Leste > Geba > CART 1690 (1967)... A povoação de Geba fica na margem direita do Rio Geba Estreito entre Bambadina e Bafatá... Foi um ponto importante de apoio à colonização portuguesa até ao princípio do séc. XX... Perdeu importância para Bafatá. Há vários camaradas do blogue que por lá passaram, nessa terra perdida no tempo e no espaço,  nomeadamente o A. Marques Mendes e o Fernando Chapouto. Passei por lá, como cão pr vinha vindimada, quando me tocou, logo no início da comissão, em meados de agosto de 1969, e já com batismo de fogo, fazer um reforço à tabanca em autodefesa de Sare Gana, no desolado e desolador regulado de Joladu, a norte de Geba... (LG)


Foto: © A. Marques Lopes (2005). Todos os direitos reservados [Edição: LG]


Fotos, sem legendas, do álbum de  A. Marques Lopes, coronel inf, DFA, na situação de reforma, ex-alferes miliciano da CART 1690 (Geba, 1967) e da CCAÇ 3 (Barro, 1968). É nosso grã-tabanquerio da primeira hora.
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Nota do editor:

4 comentários:

Hélder Valério disse...

Fotos que ilustram bem as realidades vividas e sentidas naquela época.
Apesar de "não terem legendas" podemos imaginar uma para cada uma das fotos. Os nomes das pessoas é que, para além do próprio Marques Lopes, terão de ser uma incógnita, mas isso não deslustra o que se pode "ver".

Hélder S.

Chapouto disse...

Quero agradecer ao meu grande companheiro trazer aqui Geba , este sector esquecido por todos os ex combatentes que por ele lá passaram
Sector que eu conheço e que passei as passas de Banjara
Um grane abraço
Fernando Chapouto

Cherno Balde disse...

Caros amigos,

Estas fotos sao de grande valor e em muitos sentidos.

Apenas algumas notas de relevo:

1- A foto n.2 mostra uma menina enfeitada com uma anilha em cada um dos pes que tem um significado historico e resquicios de uma sociedade (fula) escravocrata. A anilha nos pes nao era um enfeite qualquer, ela indiciava a pertenca a uma familia ou uma linhagem que, num passado recente, teria estado na condicao de nao-livre ou escravo, termo que a administracao colonial traduziu como fula-preto.

A foto n.67 he bastante curiosa, pois, seja pela especificidade do local (Geba), seja pela singularidade da personagem (Alf. Marques Lopes) pode ser uma raridade no context da Guerra na Guine. Um oficial portugues a posar no meio de duas bajudas ou, o mais provavel, duas esposas de colegas milicias.

A ultima nota diz respeito as luxuosas instalacoes a fazer inveja ao Fernando Gouveia(onde provavelmente viviam os milicias- seriam so os milicias?)que caracterizavam localidades como Geba, Banjara ou Cantacunda.

Um abraco amigo,

Cherno AB

Hélder Valério disse...

Acrescento mais uma observação:

os comentários do Cherno são bastante enriquecedores e ajudam a conhecer melhor as coisas.
Já me tinha interrogado (levemente...) a razão de ser "fulas", "futa-fula", "fula preto", etc., mas nunca aprofundei e agora fiquei a saber donde vem a designação "fula preto".
Sempre a aprender...

Hélder S.