Rio Corubal
O rio que mais me impressionou foi o Corubal na zona do Che-Che, junto à estrada, ou picada, de Nova Lamego para Madina de Boé e Béli, passando por Dara e Canjadude.
Impressionou-me quando pela primeira vez o vi e fiquei apreciando toda aquela quietude, as suas águas límpidas e refrescantes, mas ao mesmo tempo incutindo em mim um certo respeito perante tão misterioso silêncio.
Na zona em que o atravessei, através da célebre jangada de má recordação para o Exército Português, aquando das colunas de reabastecimento aos camaradas de Madina de Boé e Béli, pude apreciá-lo melhor da outra margem, lado de Madina, na extensão até onde os meus olhos alcançavam, ouvindo o chilrear dos pássaros, o murmúrio das suas águas correndo no seu leito até encontrar a foz.
Hoje recordo com alguma nostalgia aquele imponente curso de água que tanto me impressionou.
Junto algumas fotos que são reveladoras da época, em que me cruzei com a majestade do Rio Corubal
O Rio Corubal a preto e branco
Uma Daimler a banhos no Rio Corubal
Nas margens do Rio Corubal
Texto e fotos: © Abel Santos
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Nota do editor
Último poste da série de 3 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P14966: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (15): Aguardente doc Lourinhã, 15 anos, a 150 aéreos num supermercado dos Algarves... Em homenagem à terra do nosso editor LG (Hélder Sousa)
1 comentário:
Caro Abel
Não conheci o Corubal.
Estive relativamente perto, em Piche, mas não fui até lá.
Aquando das viagens do Xime, no Geba, passei na foz do Corubal, mas aí não dá para ver a sua magnificência.
Há até quem diga que o Corubal é o verdadeiro rio da Guiné, na medida em que os outros são em certa medida 'braços de mar'.
Seja como for, acredito, pelo que tenho lido e também pelas fotos, que o Corubal não deixou ninguém indiferente. E ainda hoje isso funciona para quem com ele contacta.
Hélder S.
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