Foto (e legenda); © Paulo & Conceição Salgado (2006). Todos os direitos reseravdos
4 de janeiro de 2006 > Guiné 63/74 - P399: Pensando... A Guiné que eu (vi)vi (1968/70) (José Teixeira)
2 de março de 2006 > Guiné 63/74 - P584: Crónicas de Bissau (ou o 'bombolom' do Paulo Salgado) (12): reviver o passado em Olossato
17 de maio de 2006 > Guiné 63/74 - P765: Foi em plena guerra colonial que nasci de novo (Padre Mário de Oliveira)
28 de maio de 2006 > Guiné 63/74 - P810: Barro e Guidage, no tempo da CART 2412 (Afonso M.F. Sousa)
7 de setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1055: Estórias do Zé Teixeira (12): O Balanta que fugia do enfermeiro
17 de setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1082: Notícias da CCAÇ 2402 e do BCAÇ 2851 (Raul Albino)
5 de outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1152: Fotos falantes (Torcato Mendonça, CART 2339) (3): Braimadicô, o prisioneiro que veio do céu
Seringas do Jol disse...
7 de março de 2007 > Guiné 63/74 - P1570: Convívios: Almoço-convívio de camaradas de Matosinhos (Albano Costa / Carlos Vinhal)
8 de março 2007 > Guiné 63/74 - P1573: O Victor Tavares, da CCP 121, a caminho de Guidaje, com uma equipa da TVI (Luís Graça)
1. Na festa dos 12 do nosso blogue (*), fizemos uma seleção (rápida de 10 comentários aos primeiros 1500 postes de um total de 16 mil já publicados desde 23/4/2004. Atenção, que passámos a ter comentários escritos a partir de 25/9/20054, ao poste P188:
29 de novembro de 2005 > Guiné 63/74 - P301: A professora de Samba Culo (A. Marques Lopes)
Dunyazade disse...
Fiquei parva com esta história - de link em link cá cheguei. Está lá o coração todo. E mais parva fiquei por este post não ter comentários. Os portugueses ignoram aquilo que não querem saber? Parece-me o caso.
[20/1/2006]
4 de janeiro de 2006 > Guiné 63/74 - P399: Pensando... A Guiné que eu (vi)vi (1968/70) (José Teixeira)
Anamargens disse...
Eu tive um tio na Guiné, marido e cunhado em Angola, irmão em Moçambique, na(s) Guerra(s). Nunca vi nada. Pouco ouvi de relatos. Não esqueci. E continuo a achar que não pode ser esquecido.
Aprecio que quem viveu deixe o seu testemunho.
[6/1/2006].
2 de março de 2006 > Guiné 63/74 - P584: Crónicas de Bissau (ou o 'bombolom' do Paulo Salgado) (12): reviver o passado em Olossato
Manuel Araújo disse...
Parabéns e obrigado, por despertar em mim a saudade e vontade crescente de voltar ao Olossato antes de morrer.
Regressei no dia 14 de Outubro de 1974, eram 11:45 da noite e, desde o regresso, nunca encontrei nenhum camarada do BCAV 8320/73 (2ª CCav)
Coloquei estas fotos no meu blog, para ver se "aparece" alguém:
http://manuelaraujo.blogspot.com/1999/09/guin-olossato_24.html
http://manuelaraujo.blogspot.com/1999/09/guin-olossato.html
Se alguém se reconhecer aí, entre em contacto comigo por favor...
Um abraço ao mentor deste espaço e muito obrigado.
Araújo
(o Braga das Transmissões)
[16/1/2007]
adavid disse...
Também estive em Mansoa (Janeiro de 1971-Janeiro de 1973) e a visualização da foto que ilustra este post não pode deixar de me comover. Ainda por cima servindo de suporte a um texto (magnífico) do padre Mário, por quem tenho grande apreço. É a primeira vez que passo por aqui. Irei continuar.
Um abraço. [21/5/2006].
28 de maio de 2006 > Guiné 63/74 - P810: Barro e Guidage, no tempo da CART 2412 (Afonso M.F. Sousa)
daniel matos disse...
Como estive 22 dias cercado em Guidage (Maio/Junho de 1973) gostaria de deixar também um testemunho. Tal como o posto de transmissões, nas fotos referidas também não aparece o abrigo do obus, destruído a 25 de Maio, onde me encontrava no momento do rebentamento da morteirada, com mais 15 camaradas, metade dos quais que ali se refugiaram durante um ataque do IN. Desses, morreram logo 6 (que dias mais tarde fui incumbido de enterrar nas imediações) e apenas eu não fui ferido (todos os outros se feriram com diferentes gravidades). A maioria pertencia à minha companhia (CCAÇ Ind 3518, Marados de Gadamael), que ali viu retidos 2 pelotões durante um abastecimento de cibe vindo de Bissau, fazendo segurança à coluna que inicialmente se destinava apenas a Farim. Não percebo por que razão esta Companhia nunca aparece referenciada nos acontecimentos de Guidage e nos efectivos que lá permaneceram nesses dias fatídicos. Aliás, o número de mortos em combate que muitas vezes é mencionado, parece-me incorrecto. Lembro-me de enterrar camaradas envoltos em lençois, por já se terem esgotado os caixões... Cordiais saudações
Daniel de Matos (ex-Furriel Miliciano) [23/8/2006]
7 de setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1055: Estórias do Zé Teixeira (12): O Balanta que fugia do enfermeiro
Anónimo disse...
Os jornalistas perguntaram a Holden Robertode Angola (fnla), logo a seguir ao 25 Abril de 1974, porque ao fim de 13 anos de luta de libertação, as populações quase nunca aderiram: Ele, que tinha sido educado numa missão protestante americana, respondeu: "Parecem coisas diabólicas, difíceis de explica"...
Como eu vivi o antes, durante e depois da guerra quase sempre em África, (tenho quase 70 anos), faço como que um passatempo, tentar compreender como aguentámos 13 anos aquela guerra, e como o Holden Roberto, quase digo que são coisas diabólicas...Mas não digo: (Atenção que há 30 anos as minhas leituras são quase só referentes ao assunto), o que digo é que o "sucesso" se deveu aos milicianos e rasos, que foram "os senhores da não guerra" (e o Salazar sabia disso) e aos comerciantes que não arredavam pé...E ao inssucesso de todas as "falsas independências africanas" então, que vemos agora o resultado com os milhões de africanos a fugir para as Canárias.
António Esteves Rosinha, Alverca [7/9/2006]
17 de setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1082: Notícias da CCAÇ 2402 e do BCAÇ 2851 (Raul Albino)
João Gomes disse...
Em primeiro lugar desejo saudar todos os que tem visitado e deixado impressões sobre a Guerra do Ultramar, em especial da Guiné-Bissau. O meu nome é João Gomes Bonifácio e fui Furriel Miliciano do SAM e pertenci à CCAÇ 2402 / BCAÇ 2851. Desejo enviar os meus parabéns ao ex-alferes Miliciano Raul Albino, e dizer-lhe que tenho tentado ler este magnífico blogue, mas muito devagar. Tambem eu gostaria de participar, mas a verdade é que por razões que ignoro, vejo muitos oficiais e poucos sargentos a enviar fotos e a comentarem. Espero que mais apareçam e falem das suas "guerras" para que todos saibamos como passaram a comissão de serviço, e ao mesmo tempo aprender mais sobre nós próprios, já que somos os únicos que compreendemos os nossos sacrificios passados em Có, Mansabá ou Bafatá.
Estou motivado para participar, tal como estou a fazê-lo na edição do segundo livro sobre a CCAÇ 2402, que será uma amostra não so desta Companhia, mas que também pode ser de qualquer outra Companhia e de qualquer ramo das FA.
Atualmente vivo no Canadá, numa cidade a cerca de 60 kms de Toronto.
Os meus cumprimentos para todos vós, em especial para o Autor deste blogue. Alguém tinha de fazer algo de bom. Parabéns.
[24/11/2006]
Seringas do Jol disse...
Olá amigos!
Hoje 5 de Outubro, lá estive e pela 1ª vez, na Mealhada, no almoço anual da malta ! Correu muito bem e o "leitão" estava uma delícia !
Parabéns por este blog.
[5/10/2016]
António Ramos de CARVALHO - Lousã/Coimbra
(Furriel Enfermeiro 70/72 em Jolmete - Pelundo)
7 de março de 2007 > Guiné 63/74 - P1570: Convívios: Almoço-convívio de camaradas de Matosinhos (Albano Costa / Carlos Vinhal)
Klatuu o embuçado disse...
Cada vez que aqui venho, entre o muito que aprendo e o muito que me emociono, fico sempre com uma certeza outra: a da imensa dignidade da vossa camaradagem e da vossa ausência de ressentimento.
Aqui se destaca com grande evidência a generosidade, a sabedoria e a inteligência do papel das Forças Armadas...
Infelizmente... os mandantes de hoje parecem sofrer todos de memória de grilo!
Os melhores cumprimentos, Senhor e Senhores
[7/3/2007]
8 de março 2007 > Guiné 63/74 - P1573: O Victor Tavares, da CCP 121, a caminho de Guidaje, com uma equipa da TVI (Luís Graça)
Osvaldo Tavares disse...
Para dedicar ao meu pai, Victor Tavares
A presença remota do passado,
Nos sentidos, ainda tão vibrante,
Questiona o que se tem apressado
E contido neste peito infante!
O passado é potencial tão presente
Mas passível de transformação,
Naquilo que hoje se sente
Bem no fundo do coração!
Num desenrolar de emoções
Vão passando como um filme na mente
As lembranças que fazem reviver
A ascenção de uma vida tão ardente
São belas recordações que inundam
Com miragem o poder da fantasia
As saudades de um tempo que não volta
Mas invadem a alma de alegria
Lembranças que abrem o caminho
Como luzes que brilham com ardor
E acalentam um grande sonho
De viver um futuro com amor
[18/3/2007]
________________________
Nota do editor:
(*) Último poste da série > 26 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P16018: Na festa dos 12 anos, "manga de tempo", do nosso blogue (1): Heróis de uma guerra que nunca existiu e que por isso, vão não ficar para a história: o Paranhos, o Pimentel, o Peniche, o Pinto e eu (Luís Graça)
(...) 12 (doze!) anos é idade maior na Net (que nasceu no início dos anos 90 do século passado). Com menos disso, já muitos blogues morreram.
12 (doze!) anos é "manga de tempo", dava para fazer 6 (seis!) comissões na Guiné, desde o princípio ao fim da guerra (1961/74).
12 (doze!) anos é cerca de um sétimo da esperança de vida (média) de alguém como eu que, nascido em 1947, tinha aos 65 anos em 2012...
Camaradas (e amigos/as): 12 (doze!) anos é "manga de tempo"!... Por isso, o 12º aniversário do nosso blogue merece ser comemorado, por muito cansados que estejamos da guerra e da vida!... (...)
(...) 12 (doze!) anos é idade maior na Net (que nasceu no início dos anos 90 do século passado). Com menos disso, já muitos blogues morreram.
12 (doze!) anos é "manga de tempo", dava para fazer 6 (seis!) comissões na Guiné, desde o princípio ao fim da guerra (1961/74).
12 (doze!) anos é cerca de um sétimo da esperança de vida (média) de alguém como eu que, nascido em 1947, tinha aos 65 anos em 2012...
Camaradas (e amigos/as): 12 (doze!) anos é "manga de tempo"!... Por isso, o 12º aniversário do nosso blogue merece ser comemorado, por muito cansados que estejamos da guerra e da vida!... (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário