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Um ritual...
Tão simples, nem se dá conta.
Se repete. Este ritual solene.
Que nos abre o mundo.
Permite ver bem.
O céu e o chão.
Umas simples lentes de vidro.
Leves, sem devaneios,
dilatam as formas,
avivam os tons e as sombras,
sem alterar as formas.
Como fica mais belo o mundo.
Cheios de cor e luz.
Ao pé e ao longe.
Benditos óculos,
Companheiros bons
Que nos dão a mão
E nos fazem tão bem...
ouvindo concerto para violino n.º 3 de Mozart
por Hilary Hahn
De novo em Berlim, 25 de Abril de 2016
6h9m
JLMG
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nota do editor
Último poste da série de 10 de abril de 2016 Guiné 63/74 - P15958: Blogpoesia (443): "Quando no céu...", de J.L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728
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