Guiné > Região de Tombali > Gadamael > CCAÇ 4152/73 ( Gadamael e Cufar, 1974) > 1974 > Régulos de Ganturé e de Gadamael... O de Ganturé chamava-se Abibo Injassó.
Foto: © Carlos Milheirão (2016). Todos os direitos reservados.
1. Mensagem de Carlos Milheirão [ex-alf mil, CCAÇ 4152/73, Gadamael e Cufar, 1974]
Data: 9 de junho de 2016 às 00:02
Assunto: Foto de Gadamael
Olá, caro Carlos Vinhal
Porque li um "post" em que alguém falava do régulo de Ganturé, lembrei-me de que tenho uma foto onde estão os dois (o de Ganturé e e o de Gadamael). Não me lembro de quem é quem mas lembro-me que o de Ganturé se chamava Abibo [Injassó].(*)
Abraço,
Carlos Milheirão (**)
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Notas do editor:
(...) A CART 494, comandada pelo então Capitão de Artilharia
Alexandre Coutinho e Lima, embarcou em Lisboa, no navio Niassa, em 17 jul 63,
tendo desembarcado em Bissau em 24 jul.
(*) Vd. poste de:
28 de abril de 2014 > Guiné 63/74 - P13056: Recordações de um "Zorba"(Mário Gaspar, ex-Fur Mil At Art, MA, CART 1659, Gadamael e Ganturé, 1967/68)(12): O inferno de Ganturé, Sangonhá e Gadamael Porto... e as fotos paraenganar a família
28 de abril de 2014 > Guiné 63/74 - P13056: Recordações de um "Zorba"(Mário Gaspar, ex-Fur Mil At Art, MA, CART 1659, Gadamael e Ganturé, 1967/68)(12): O inferno de Ganturé, Sangonhá e Gadamael Porto... e as fotos paraenganar a família
Esteve em Ganjola (Norte de Catió), desde 17 set 63 (,
desembarcámos às 11H00, ) até 15 dez 63, sendo a primeira tropa portuguesa a
ocupar aquela localidade.
O baptismo de fogo foi no dia da chegada, em pleno dia
(16h30); um grupo inimigo (IN) atacou com grande intensidade de fogo,
aproximando-se a cerca de 3 metros, nas poucas zonas onde já estava instalado.
O IN teve 4 mortos confirmados, encontrados no meio do
capim, com as respectivas armas: 2 Espingardas Mauser, 1 carabina e 1 pistola
metralhadora PPSH. As nossa tropas (NT) não tiveram a mais pequena beliscadura;
foi um dia de muita sorte.
Desde 17 set 63 até 28 mai 65, ocupou Gadamael, sendo a
primeira Companhia naquela localidade. Neste período, construiu, a partir do
zero, dois aquartelamentos: a sede da Companhia e o destacamento de Ganturé.
Realizou uma intensa actividade operacional, no sector que
lhe foi atribuído, bem como a abertura e manutenção dos respectivos
itinerários. Gadamael foi uma verdadeira plataforma logística, pois no seu
“porto” desembarcavam os reabastecimentos para a Companhia e para as guarnições
de Guileje, Mejo e Sangonhá/Cacoca, que davam origem às respectivas colunas,
para os levar ao destino.
A Companhia realizou uma permanente acção psicossocial, no
sentido de fazer regressar as populações, que se traduziu pelo regresso a
Ganturé do seu Régulo Abibo Injassó e de 108 elementos da população.
Desde 28 mai 65 até 18 ago 65, esteve no sector de Bissau,
onde desenvolveu acções de patrulhamento, acção psico social e assistência
sanitária às populações.
A Companhia regressou a Lisboa em 18 ago 65, a bordo do
navio Uíge; seguimos para o Regimento de Artilharia Pesada nº. 2, em Vila Nova
de Gaia, onde o pessoal foi desmobilizado. (...)
(**) Último poste da série > 6 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P15943: Memória dos lugares (339): Cuntima, nomeu tempo (ex-1º cabo Vitor Silva, CART 3331, "Os Tigres de Cuntima",1970/72) - Parte II
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